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TEXTO: 2.12-18 – O EXERCÍCIO DA HUMILDADE LEVA A IGREJA AO BOM TESTEMUNHO

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IGREJA BATISTA CENTRAL DE MACAPÁ

ESTUDO BÍBLICO EM FILIPENSES – FOLHA 10

TEXTO: 2.12-18 – O EXERCÍCIO DA HUMILDADE LEVA A IGREJA AO BOM TESTEMUNHO

Preparado pelo Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho – 7 de março de 2012

 

INTRODUÇÃO

Encerramos agora a quinta parte da carta, que se iniciou em 1.27. O assunto é como a igreja pode ser pura, irrepreensível e inculpável (v. 15). É pelo exercício da humildade, questão que continua a ser abordada. Já vimos seu significado e o impacto desta virtude cristã, num mundo que a desprezava, como sendo prática dos escravos. Paulo a apresenta como regra de vida para os cristãos e mostra Cristo como o modelo máximo de humildade (assunto passado). Já a vimos como sendo diferente de autodepreciação. Bernard de Clairvaux a definiu como “uma correta compreensão de si mesmo”. Nem de mais nem de menos. Visão certa. O texto de Romanos 12.3 define-a bem. Isto é humildade.

O TEXTO

“De sorte que…”. Este início do versículo 12 nos reafirma Cristo como modelo. É como se Paulo dissesse: “Portanto, façam assim também”. Às vezes, na igreja, algumas pessoas querem ser mais do que devem ou ser mais que as outras. Cristo deu o exemplo: o homem para os outros. Por isso que foi exaltado.  Sua glória veio por causa de sua humilhação.

“Efetuai a vossa salvação” (v. 12). Como pode ser isto? Salvação é um processo. Romanos 8.30 nos mostra o processo que inclui predestinação, eleição, justificação e glorificação. Pode-se colocar ainda a santificação, como etapa entre as duas últimas.  Neste sentido, nós fomos salvos, estamos sendo salvos e seremos salvos. Não perderemos a salvação, mas devemos desenvolver nossa caminhada dentro da vida de salvos. Há gente que marca passo.  Não cresce nunca. A vida cristã é de crescimento e não de estagnação: 2Pedro 3.18.

Mas como podemos “desenvolver”? Deus coloca em nós a vontade (“o querer”) e a capacidade (“efetuar”), como se lê no versículo 13. Quem está com Deus tem  vontade de crescer e tem os meios para crescer.

“Fazei tudo sem murmurações nem contendas” (v. 14). Este é um ponto em que os crentes falham muito. Como murmuram e como nutrem contendas! A finalidade desta exortação não é apenas para termos paz entre nós, mas para mostrarmos algo ao mundo: v. 15.  Filhos de Deus não andam murmurando. Queixumes, reclamações, choramingações, todas estas coisas mostram falta de humildade. Por quê? Porque mostram falta de obediência à vontade de Deus. E Paulo elogia a igreja por ser obediente, no v. 12.  Somos queixosos ou obedientes? Vivemos reclamando ou aceitamos como Deus encaminha a vida?

 

CONCLUSÃO

A igreja deveria ser assim para que no dia final ele se gloriasse dela (v. 16, onde ele chama o evangelho de “Palavra da vida”). Não lutou em vão. Se ela fizer isso, mesmo que ele morra (ele estava preso e poderia ser condenado), se alegrará (v. 17). Sua vida terá sido um ato de culto pelo que ele deixou de marca na vida deles. Nosso culto é de palavras, apenas, ou deixamos marcas positivas na vida de outras pessoas?

Que a igreja se alegre também (v. 18) porque ter uma vida digna como cristão é, por si só, uma grande recompensa. Duas questões para nós: nossa vida é digna do evangelho? Estamos vivendo à altura do Nome?

 

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