Pular para o conteúdo

Estudos em Provérbios

Os bens materiais: tiranos ou instrumentos?

  • por

Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho

 

INTRODUÇÃO

Há muita confusão no cenário religioso no tocante aos bens materiais.  Alguns fazem a apologia da pobreza como se esta fosse uma virtude cristã. Outros mostram as riquezas como sinal de bênção divina, e a pobreza como ação do “Devorador”, um demônio que “nasceu” há pouco. Muitas igrejas fazem da pregação sobre prosperidade o seu carro-chefe. Cristo sequer é mencionado, a não ser como sancionando a ambição das pessoas. Mas, independente da esquisitice desta doutrina, todos nós queremos bons salários, boas casas, bons carros, bom nível de vida. O desejo de crescer é justo. O problema é quando isto é a razão da vida. Sendo um livro prático, Provérbios fala sobre o assunto. Como é o relacionamento correto com os bens materiais?

Continue a ler »Os bens materiais: tiranos ou instrumentos?

A ira e o nariz

  • por

Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho

 

INTRODUÇÃO

Viu o título? A ira e o nariz. Parece estranho? É que no hebraico, “nariz” e “ira” são a mesma palavra: ´˜af. A idéia é que a ira é uma atitude que aparece no nariz.  Não, nada a ver com Pinóquio.  O iracundo (a pessoa que se ira com facilidade) mostra isso no nariz. Quer um exemplo? Leia Atos 9.1. Onde se lê “respirando” pode se ler “bufando”. É a tradução mais literal. Paulo tinha tanto ódio dos cristãos que bufava como boi feroz. Infelizmente há muito cristão que bufa como boi feroz. E se intitula de “ovelha”, o que é pior. O livro de Provérbios nos fala do iracundo ou, se preferir, do bufador. Vejamos alguma coisa sobre ele.

Continue a ler »A ira e o nariz

Ai, que vontade de descansar!

  • por

Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho

INTRODUÇÃO

O assunto de hoje é o preguiçoso. Sua figura chega a ser cômica.  Assim como a porta está presa a seus gonzos, ele está preso à sua cama (26.14). Ele sempre está cansado e dá cada desculpa para não trabalhar! Veja só a desculpa que ele dá em 22.13 e 26.13. O trabalho para ele é um animal feroz. O tema é Ai, que vontade de descansar! Vamos ver como o preguiçoso é.

Continue a ler »Ai, que vontade de descansar!

E chega de insensatez!

INTRODUÇÃO

O assunto ainda é o insensato. Foram três estudos porque é  uma figura bem forte no livro. Ele é o oposto do sábio. Há três termos para ele, que nossas Bíblias traduzem como “insensato”. O primeiro é kêsil, o segundo é ´˜ewil e o terceiro é  nabal. Hoje comentamos o nabal. Há apenas três referências a ele no livro. É  que o termo é mais forte. Os dois anteriores falam da pessoa obstinada. Este, da pessoa grosseira em atos e palavras. E em Salmos, como veremos, a pessoa incrédula, sem Deus.Continue a ler »E chega de insensatez!

Mais um pouco sobre a insensatez

  • por

Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho

 

 

INTRODUÇÃO

O assunto ainda é o insensato. Como vimos no último estudo: “Parece uma das figuras mais fortes no livro. Há três termos usados para ele, que nossas Bíblias traduzem como “insensato”. O primeiro é kêsil, o segundo é ´˜ewil e o terceiro é  nabal. Assim mudamos da sabedoria para insensatez, a não sabedoria”. Na semana passada vimos o insensato kêsil. Hoje vamos ver o insensato ´˜ewil.

 

  1. RELEMBRANDO O INSENSATO KÚSIL

Na semana passada, além de vermos os três tipos de insensato, vimos o primeiro tipo, chamado, em hebraico, de kêsil. Para relembrar, voltemos à sua definição: “É o termo mais comum, aparecendo quase cinquenta vezes. A idéia é da pessoa estúpida e obstinada, que nunca cede em seus pontos de vista. Sempre se julga certa. Em si mesmo, ele é uma pessoa sem capacidade de se concentrar em algum projeto”. É o insensato que sabe tudo e que nunca muda seus pontos de vista e quer que o mundo se amolde a ele. É a idéia de alguém arrogante, turrão.Continue a ler »Mais um pouco sobre a insensatez

Um pouco sobre a sabedoria

  • por

Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho

INTRODUÇÃO

A questão da busca da sabedoria domina o livro.  Do estudo passado, vimos que a finalidade do livro está em 1.2-6. Vimos também que “sabedoria” é a palavra hokhmâ, cujo sentido é “ter orientação para viver bem”. Não é especulação, mas prática. É vivencial. Vimos também o que “sabedoria” não é. Hoje veremos um pouco mais sobre ela.

Continue a ler »Um pouco sobre a sabedoria

Provérbios – Uma introdução ao livro

  • por

Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho

INTRODUÇÃO

Não há enredo. São pensamentos acumulados em séculos de cultura hebraica. Atribuído a Salomão (971-931 a.C.), e concluído por Ezequias (715-686 a.C.), cf. Pv 25. Mais de 250 anos de observação, análise e reflexão, além da orientação do E. Santo. Veremos alguns de seus temas nele. Hoje, uma visão geral.

 

1. UMA OBSERVAÇÃO PRIMÁRIA – A finalidade do livro: 1.2-6. Atente à expressão conhecer a sabedoria. “Sabedoria” é a palavra hokhmâ, cujo sentido é “ter orientação para viver bem”. Não é especulação ou sentimento. É prática. Os sábios, hâkhamyn, eram muito respeitados em Israel. Ligados à corte, organizavam e ensinavam ao povo a sabedoria prática e o conhecimento (Ec 12.9). Ensinavam a viver bem. A Bíblia ensina como viver bem, neste mundo. O fiel deve ser sábio.

Continue a ler »Provérbios – Uma introdução ao livro

RSS
Follow by Email
YouTube
WhatsApp