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Estudos

GRANDES DOUTRINAS DA BÍBLIA – 3

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IGREJA BATISTA CENTRAL DE MACAPÁ

GRANDES DOUTRINAS DA BÍBLIA – 3

Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho

 

INTRODUÇÃO

Começamos pela doutrina da Escritura Sagrada. A segunda doutrina a estudar é a doutrina de Deus. Abrimos o estudo e falamos de Deus, triunidade e trindade, e um pouco sobre Deus Pai. Hoje, falamos sobre Deus Filho. Deus Filho é como nos referimos a Deus quando ele se fez homem. Deus pode tudo. Então, pode ter assumido forma humana. Assumiu. Na pessoa histórica de Jesus de Nazaré. Assim sendo, falemos do Filho.

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ESTUDO BÍBLICO SOBRE O DIACONATO – 2a. PARTE

IGREJA BATISTA CENTRAL DE MACAPÁ

ESTUDO BÍBLICO SOBRE O DIACONATO – 2a. PARTE

Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho

 

INTRODUÇÃO

Já analisamos o conceito de diaconia. Hoje veremos o texto que tem sido apontado como o surgimento do diaconato na igreja cristã: Atos 6.1-7

 

1. UMA CONSIDERAÇÃONão são chamados de  diáconos. Classe de  auxiliares. V. 1: “distribuição diária” é “diaconia diária”, no grego. No v. 2, “sirvamos às mesas” é “diaconemos às mesas”, no grego. Irineu e Cipriano, pastores nos anos 157 e 258, declararam ser a instituição dos diáconos.Continue a ler »ESTUDO BÍBLICO SOBRE O DIACONATO – 2a. PARTE

ESTUDO BÍBLICO SOBRE DIACONATO – 1

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IGREJA BATISTA CENTRAL DE MACAPÁ

ESTUDO BÍBLICO SOBRE DIACONATO – 1

Preparado pelo Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho

INTRODUÇÃO

              “Diácono” vem de diákonos,  que significa “servo”. Originalmente, “quem serve à mesa”.  Era o escravo que, sem habilidade artística ou manual, servia às mesas. Era o servo mais indigno.  Mas antes de ver a função, vamos ver o conceito de “diaconía”.Continue a ler »ESTUDO BÍBLICO SOBRE DIACONATO – 1

UMA CRISTOLOGIA NO LIVRO DE SALMOS – 3

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OS SOFRIMENTOS DO MESSIAS – UMA ANÁLISE  DO SALMO 69

 Preparado pelo Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho para a Ordem dos Pastores Batistas do Rio Grande do Norte, em abril de 2012

                Do Salmo 22 passemos ao 69. Nele, vamos nos deter apenas nos versículos 3, 7-9, 12 e 19-21.

 

Vejamos um pouco do seu contexto. Dois comentaristas bíblicos nos ajudarão a entender do que se trata. O primeiro deles é Kidner: “Este salmo revela um homem vulnerável: é alguém que não podia dar somenos importância à calúnia, à traição ou auto-acusação (v. 5); somente uma pessoa endurecida ou ensimesmada, e cujo senso de justiça tinha sido embotado, poderia fazer assim. Tanto suas orações como suas maldições brotaram desta sensibilidade pessoal e moral, e o Novo Testamento vê a prefiguração de Cristo no zelo que o cantor demonstra para com a casa de Deus, e nos seus sofrimentos. Mesmo assim, a própria justaposição entre Davi, que amaldiçoava seus perseguidores, e Jesus, que orava em prol dos Seus (sic), ressalta a grande diferença entre o tipo e o antítipo, e realmente, entre as atitudes que se aceitavam entre os santos do Antigo Testamento e os do Novo”. [1]

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UMA CRISTOLOGIA NO LIVRO DE SALMOS – 2

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OS SOFRIMENTOS DO MESSIAS – UMA ANÁLISE NO SALMO 22

Preparado pelo Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho para a Ordem dos Pastores Batistas do Rio Grande do Norte, em abril de 2012

 

O Salmo 22 é chamado de “o salmo da cruz”. Normalmente pensamos apenas nos Profetas como anunciadores da vinda e do ministério do Messias, mas também os salmos testemunham dele com abundância de dados. O próprio Senhor Jesus assim declarou, em Lucas 24.44: “São estas as palavras que vos falei, estando ainda convosco, que importava que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos”. É muito provável que Jesus empregasse a palavra Salmos referindo-se à terceira parte da Bíblia Hebraica, Os Escritos. Mas a passagem em tela ilustra bem a verdade que Jesus se viu nos Salmos. Aliás, uma observação de Agostinho, em um de seus comentários sobre os Salmos mostra isso. Ele se referiu a Jesus como “este admirável cantor dos salmos” [1].

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UMA CRISTOLOGIA NO LIVRO DE SALMOS – 1

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Preparado pelo Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho para a Ordem dos Pastores Batistas do Rio Grande do Norte, em abril de 2012

Admiramos-nos, por vezes, da cabeça dura dos discípulos. Está tão claro para nós! Sim, porque temos a revelação completa! Mas, mesmo com dois mil anos de cristianismo, como há confusão, ainda sobre Jesus e o conteúdo de sua mensagem, em nosso tempo!

 

Imaginem os discípulos, que em três anos tiveram seu mundo teológico, toda a sua cultura religiosa, social e até mesmo nacional, posta de ponta-cabeça! “Ainda tenho muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora”, disse-lhes Jesus (Jo 16.12). Jesus não conseguiu colocar tudo o que tinha para ensinar, na cabeça dos discípulos. O Espírito Santo viria completar seu ensino, como ele mesmo declarou: “Ainda tenho muito que vos dizer; mas vós não o podeis suportar agora. Quando vier, porém, aquele, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá o que tiver ouvido, e vos anunciará as coisas vindouras”. O ensino de Jesus seria completado pelo Espírito. O Messias não conseguiu se fazer entender por completo. As Escrituras, que são produto final do Espírito Santo, fariam isto. Na realidade, as Escrituras do Novo Testamento surgiram, em boa parte, como necessidade da comunidade cristã primitiva em entender o Antigo Testamento no que ele dizia sobre o Messias.  Neste sentido, o livro de Salmos foi bastante explorado neste sentido.

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ESTUDO BÍBLICO EM FILIPENSES – TEXTO: 4.21-23 – O TÉRMINO DE UMA CARTA AMOROSA

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IGREJA BATISTA CENTRAL DE MACAPÁ
ESTUDO BÍBLICO EM FILIPENSES – FOLHA 15
TEXTO: 4.21-23 – O TÉRMINO DE UMA CARTA AMOROSA
Preparado pelo Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho – 11 de abril de 2012

INTRODUÇÃO

Termina a carta. Paulo se despede com poucas, mas significativas palavras. Não é um “tchau” seco, mas uma despedida em termos cheios de profundo significado espiritual. Vejamos como ele se despede, e o que sua bênção significa para nós.

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ESTUDO BÍBLICO EM FILIPENSES – TEXTO: 3.1-21 – FIRMEZA E BRANDURA

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IGREJA BATISTA CENTRAL DE MACAPÁ
ESTUDO BÍBLICO EM FILIPENSES – FOLHA 12
TEXTO: 3.1-21 – FIRMEZA E BRANDURA
Preparado pelo Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho – 21 de março de 2012.

 

INTRODUÇÃO

Penúltima parte da epístola. Carta sem conflitos internos na igreja, a não ser o desentendimento entre Evódia e Síntique (4.2) e sem grandes problemas doutrinários, mas há aqui uma advertência.  Começa exortando à alegria. Não lhe é penoso repetir isto (v. 1).  Está repetindo algo que já pregou ou disse.  Quatro blocos de idéias. Vejamos.

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ESTUDO BÍBLICO EM FILIPENSES – TEXTO: 2.19-30 – CRENTES QUE DEVEM SER HONRADOS

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IGREJA BATISTA CENTRAL DE MACAPÁ

ESTUDO BÍBLICO EM FILIPENSES – FOLHA 11

TEXTO: 2.19-30 – CRENTES QUE DEVEM SER HONRADOS

Preparado pelo Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho – 14 de março de 2012

 

INTRODUÇÃO

É a 6ª seção da carta: “Planos para o futuro”. Paulo está preso, mas planeja seu futuro. A adversidade não é ponto final para um cristão. É parêntese. Dois personagens aqui: Timóteo (19-24) e Epafrodito (25-30). V. 29: “Honrai os homens como ele”. Um quadro das relações interpessoais na igreja primitiva, o envolvimento dos crentes na obra e o nível de colaboração entre eles. Deviam ser honrados pelo que faziam e pelo que eram. Vamos vê-los. Timóteo era pastor. Epafrodito, um “leigo”, enviado pela igreja. Nem só de pastor vive a igreja. Graças a Deus.

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TEXTO: 2.12-18 – O EXERCÍCIO DA HUMILDADE LEVA A IGREJA AO BOM TESTEMUNHO

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IGREJA BATISTA CENTRAL DE MACAPÁ

ESTUDO BÍBLICO EM FILIPENSES – FOLHA 10

TEXTO: 2.12-18 – O EXERCÍCIO DA HUMILDADE LEVA A IGREJA AO BOM TESTEMUNHO

Preparado pelo Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho – 7 de março de 2012

 

INTRODUÇÃO

Encerramos agora a quinta parte da carta, que se iniciou em 1.27. O assunto é como a igreja pode ser pura, irrepreensível e inculpável (v. 15). É pelo exercício da humildade, questão que continua a ser abordada. Já vimos seu significado e o impacto desta virtude cristã, num mundo que a desprezava, como sendo prática dos escravos. Paulo a apresenta como regra de vida para os cristãos e mostra Cristo como o modelo máximo de humildade (assunto passado). Já a vimos como sendo diferente de autodepreciação. Bernard de Clairvaux a definiu como “uma correta compreensão de si mesmo”. Nem de mais nem de menos. Visão certa. O texto de Romanos 12.3 define-a bem. Isto é humildade.

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ESTUDO BÍBLICO EM FILIPENSES 1.27-30

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IGREJA BATISTA CENTRAL DE MACAPÁ

ESTUDO BÍBLICO EM FILIPENSES – FOLHA 7

TEXTO: 1.27-30 – UMA VIDA DIGNA DO EVANGELHO

Preparado pelo Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho

 

INTRODUÇÃO

Entramos na quinta parte da carta: “Exortação e exemplo”.  São recomendações que uma igreja que deseja ser perfeita deve observar. Há quatro divisões nesta quinta seção:

 

1ª. ) A vida digna do evangelho – 1.27-30

2ª. ) Exortação à humildade – 2.1-4

3ª. ) O exemplo máximo de humildade – 2.5-11

4ª. ) O exercício da humildade – 2.12-18

 

Vamos  ver, no estudo de hoje, o que é uma vida digna do evangelho. Para muitas pessoas, é uma vida  de muita atividade cristã, com reuniões e cultos se sucedendo. Para outros, um determinado tipo de comportamento. Infelizmente, a identificação da vida no evangelho com um estereótipo nem sempre sadio se  estabeleceu na mente de  muita gente. Paulo define bem, aqui. Vejamos o que é a vida digna do evangelho.

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ESTUDO BÍBLICO EM FILIPENSES – TEXTO: 1.19-26

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IGREJA BATISTA CENTRAL DE MACAPÁ

ESTUDO BÍBLICO EM FILIPENSES – FOLHA 6

TEXTO: 1.19-26 – A BÚNÇÃO DE VIVER COM CRISTO

Preparado pelo Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho

 

INTRODUÇÃO

O título só pode ser este “A bênção de viver com Cristo”. Da prisão, um dos lugares mais tristes do mundo (especialmente naquela época), Paulo escreve jubiloso. Ele está fisicamente preso, mas espiritualmente liberto. A prisão é só nesta vida e por certo tempo. Sua liberdade espiritual é para todo sempre. Ele não leu os livros contemporâneos, mas sua vida tem propósitos. Melhor dizendo, apenas um propósito: Cristo. Que está com ele na prisão e com quem ele estará após esta vida. Quando Cristo é o propósito da vida esta tem sentido.

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ESTUDO BÍBLICO EM FILIPENSES – TEXTO: 1.9-11 (1ª. parte)

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IGREJA BATISTA CENTRAL DE MACAPÁ

Preparado pelo Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho – 11 de janeiro de 2012
 

INTRODUÇÃO

A terceira e mais curta seção da carta.  Paulo ora  pela igreja. É bom verificarmos seu pedido, pois expressa o desejo apostólico para a comunidade cristã. Por certo que nos ajudará, também. Eis a estrutura da sua oração, reproduzindo as expressões que ele emprega (conforme a Versão Revisada, IBB):

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ESTUDO BÍBLICO EM FILIPENSES – TEXTO: 1.3-8

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IGREJA BATISTA CENTRAL DE MACAPÁ

Preparado pelo Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho
INTRODUÇÃO

Para nos situarmos bem em nosso estudo, voltemos ao esboço da carta aos filipenses:

1) Destinatários e saudação – 1.1-2

2) Ação de graças e confiança de Paulo – 1.3-8

3) A oração apostólica – 1.9-11

4) Desejo e alegria de Paulo – 1.12-26

5) Exortação e exemplo – 1.17 a 2.18

6) Planos para futuro – 2.19-30

7) A grande digressão – 3.1-21

8 ) Encorajamento, apreciações e cumprimentos – 4.1-20

9) Despedidas- 4.21-23

Após a saudação, Paulo mostra sua alegria, em forma de ação de graças. É bem diferente da carta aos gálatas, que começou com repreensão (Gl 1.6). Era uma igreja ativa, missionária, de bom testemunho e liberal no sustento. Em Corinto havia mau testemunho e a mesquinharia. A igreja de Filipos a igreja é totalmente positiva. Há igrejas como as da Galácia, cheias de problemas doutrinários. Há igrejas como a de Corinto, cheia de problemas doutrinários, brigas e mau testemunho. Mas há como a de Filipos, boa, amorosa e que dá alegria a quem convive com ela. Que igreja estamos construindo?Continue a ler »ESTUDO BÍBLICO EM FILIPENSES – TEXTO: 1.3-8

ANJOS – UM BREVE ESTUDO BÍBLICO

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Preparado pelo Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho, para a Igreja Batista Central de Macapá, AP

 

INTRODUÇÃO

O que é um “anjo”? Nos gibis de Maurício de Souza, é um ente com cabelos loiros encaracolados, olhos azuis, um par de asas nas costas e uma auréola sobre a cabeça.  Quando criança, criado na Igreja Católica, eu colecionava estampas de santos em meu catecismo. Havia um cartão especial que me impressionava: uma criança ia atravessar uma ponte e um anjo a protegia. Como sempre, o anjo era loiro e tinha um grande par de asas.

No misticismo de hoje, os anjos são mostrados como entes que podem ser manipulados. Há um anjo para cada dia, dá-se seu nome, e como se relacionar bem com ele. No neopentecostalismo não é diferente. “Gloria Copeland e Charles Capps sugerem que pode haver entre 40.000 e 72.000 anjos designados para cada crente, apenas esperando para servir-nos”[1]. Em certo lugar, um missionário recebera uma legião de anjos da parte de Deus, e os  alugava aos crentes, que pagavam mensalidades de um carnê pelo “aluguel”.

O que é um anjo? Alguém alado, alguém a serviço dos cristãos, alguém que vem nos visitar e dar revelações? O que a Bíblia diz?Continue a ler »ANJOS – UM BREVE ESTUDO BÍBLICO

O QUE NOS ACONTECE QUANDO MORREMOS?

 

Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho, estudo preparado para a Igreja Batista Central de Macapá

 

INTRODUÇÃO

O que nos acontece quando morremos?  O materialista dirá que não acontece nada. Tudo se acabou. Para alguns, voltamos em uma segunda oportunidade, uma terceira, quantas forem necessárias.  Este mundo é uma espécie de penitenciária, um IAPEN espiritual, onde pagamos os erros de vidas passadas, embora não nos lembremos deles. Para outros mais, ficamos em uma espera, dormindo, até que um dia acordaremos, no juízo final. E outros, ainda, pensam que ficamos num lugar de onde orações e cerimônias religiosas do lado de cá, feitas por outras pessoas, nos tirarão. Mais recentemente, começou a se veicular a idéia de que continuamos vagando por aí, até cumprimos nossa missão. Isto foi mostrado em dois filmes, Ghost  e Sexto sentido. Neste, um psicanalista é morto, mas não sabe que morreu. Contracena com ele um garoto que lhe diz: “I see dead people all the time” (“Eu vejo gente morta, sempre”). Só depois que ajuda o menino a se firmar, desempenhando um papel numa peça de Shakespeare, é que o psicanalista entende que morreu, e pode ir embora, de vez. Esta é uma tendência de romantizar a morte e enaltecer a vida humana mostrando seu sentido como sendo o cumprimento de uma missão. Quem cumpre sua missão aqui na terra pode morrer em paz. É uma  afirmação do existencialismo, que afirma que o sentido da vida é aquele que lhe damos. No entanto, Eclesiastes 12.13 define bem o sentido da vida: “De tudo o que foi dito, a conclusão é esta: Tema a Deus e obedeça aos seus mandamentos porque foi para isso que fomos criados.”. Há um sentido na vida: viver com Deus. Não nascemos para vencer nem para sermos felizes. Nascemos para viver com Deus. Quando vivemos com ele, vencemos e somos felizes. Vitória e felicidade são subprodutos da vida partilhada com Deus. As circunstâncias se tornam pouco relevantes. O problema é que a humanidade quer viver sem Deus. E também quer explicar a morte sem ele.

Há quem diga que a morte não existe e tudo é ilusão. Tudo é maya. Mas todas as pessoas, em todas as épocas, foram iludidas?  A morte é real. Há um grande esforço da cultura secular em banir o sofrimento e a morte de nossas preocupações, negando-a ou romantizando-a. No fundo, é o medo da morte que nos faz revesti-la de aspecto romântico. Mas a morte é feia e triste.

Querer saber o que nos acontece após a morte é algo natural para quem crê na sobrevivência da alma. O materialista nada tem a especular aqui. Sua vida é pobre e se limita à sobrevivência física. Morrendo ele, tudo se acabou. Mas os que pensam em vida após a vida têm esta curiosidade. O que nos sucede, quando morremos?Continue a ler »O QUE NOS ACONTECE QUANDO MORREMOS?

ESTUDO BÍBLICO NO LIVRO DE ECLESIASTES

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Preparado pelo Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho para grupos de estudo bíblico

 

INTRODUÇÃO

Um livro curioso e dos mais atraentes.  Para alguns, um livro desalentador, mas não é bem assim. É um dos mais ricos e profundos da Bíblia e que exige certo cuidado em seu estudo. O autor mostra caminhos errados para se realizar na vida, e depois mostra o caminho certo. Ao mostrar os caminhos errados, ele não os defende. Isto faz parte de sua estrutura de trabalho. É um livro diferente, num estilo diferente. Ele mostra uma pessoa, que no relato é ele meso, procurando o significado da existência. Frustrou-se com todas as possibilidades. Por fim, descobre como fazer. É assim que o livro caminha.

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UMA BREVE INTRODUÇÃO À BÍBLIA – UMA ABORDAGEM HISTÓRICA-DEVOCIONAL

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IGREJA BATISTA CENTRAL DE MACAPÁ

UMA BREVE INTRODUÇÃO À BÍBLIA – UMA ABORDAGEM HISTÓRICA-DEVOCIONAL

Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho

 

 

INTRODUÇÃO

A Bíblia contém 66 livros (39 no Antigo Testamento e 27 no Novo Testamento), escritos por cerca de 40 autores (31 do AT e 9 do NT).  Ela foi escrita durante um período de mais ou menos 1.500 anos (1.400 a.C. a 100 d.C.), mas tem um único tema – a redenção do homem.  O AT compõe três quartos do conteúdo da Bíblia; o NT, um quarto.  Em termos da mensagem do evangelho:

  1. 1.    O AT relata: ……………………………..a preparação para o Evangelho
  2. 2.    Os quatro evangelhos relatam: …….a manifestação do Evangelho
  3. 3.    Atos relata: ……………………………….a expansão do Evangelho
  4. 4.    As epístolas relatam: …………………..a explicação do Evangelho
  5. 5.    O Apocalipse relata: ……………………a consumação do Evangelho.

IGREJA BATISTA CENTRAL DE MACAPÁ

UMA BREVE INTRODUÇÃO À BÍBLIA – UMA ABORDAGEM HISTÓRICA-DEVOCIONAL

Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho

 

 

INTRODUÇÃO

A Bíblia contém 66 livros (39 no Antigo Testamento e 27 no Novo Testamento), escritos por cerca de 40 autores (31 do AT e 9 do NT).  Ela foi escrita durante um período de mais ou menos 1.500 anos (1.400 a.C. a 100 d.C.), mas tem um único tema – a redenção do homem.  O AT compõe três quartos do conteúdo da Bíblia; o NT, um quarto.  Em termos da mensagem do evangelho:

  1. 1.    O AT relata: ……………………………..a preparação para o Evangelho
  2. 2.    Os quatro evangelhos relatam: …….a manifestação do Evangelho
  3. 3.    Atos relata: ……………………………….a expansão do Evangelho
  4. 4.    As epístolas relatam: …………………..a explicação do Evangelho
  5. 5.    O Apocalipse relata: ……………………a consumação do Evangelho.Continue a ler »UMA BREVE INTRODUÇÃO À BÍBLIA – UMA ABORDAGEM HISTÓRICA-DEVOCIONAL

DEUS E AS RIQUEZAS

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“Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar a um e amar o outro, ou há de dedicar-se a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas” (Mt 6.24).

 

Isaltino Gomes Coelho Filho

 

Publicado originalmente pela revista “Você”. Publicado no site por deferência da revista.

 

Como tudo que Jesus disse, aqui há uma profundidade extraordinária. Ele revelava muita sabedoria em suas palavras e nesta declaração nos deixa um conselho que, se observado, muito ajudará nossa vida espiritual, como também a emocional e até mesmo a vida material. Ele trata da nossa relação com os bens materiais. Eles devem ser nossos servos e devem ser usados por nós. Não podem ser nossos senhores nem nos dominar.

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A CARTA AOS EFÉSIOS

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Preparado pelo Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho

 

INTRODUÇÃO

Esta carta é chamada de “a rainha das epístolas”. É considerada como sendo o melhor tratado sobre a Igreja. Nos dois manuscritos gregos mais antigos, chamados de Álefe e de Beith não constam o nome de Éfeso. Marcião considerava-a como a “epístola a Laodicéia”. Neste caso seria ela o documento mencionado em Colossenses 4.16. Parece que a carta foi uma circular, que Paulo encaminhou às igrejas. Uma  cópia que nos ficou guardou o nome de Éfeso. Mas os dois manuscritos citados o têm em branco. Em favor desta teoria, vem o fato de que Paulo fundara a igreja de Éfeso (At 19.1) e a pastoreou por três anos (At 20.31). Na epístola, aparentemente, ele desconhece a igreja:  1.15. Obviamente, se carta não foi endereçada especificamente a Éfeso,  isto não diminui a sua autenticidade nem o seu valor. Aumenta-o, pelo contrário. Mostra que foi algo que Paulo queria que todas as igrejas lessem. Tem grande valor, portanto.

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ORAÇÕES DA BÍBLIA – “A maior de todas as orações” – João 17 -1ª. parte (vv. 1-8)

IGREJA BATISTA CENTRAL DE MACAPÁ

CULTO DE ESTUDO BÍBLICO E ORAÇÃO – 9.2.11

ORAÇÕES DA BÍBLIA – “A maior de todas as orações” – João 17 -1ª. parte (vv. 1-8)

Preparado pelo Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho

 

INTRODUÇÃO

Jesus tinha vida intensa de oração. Orava muito. Esta não foi a maior de suas orações, mas, das registradas, é a mais profunda. É chamada de “A oração sacerdotal de Jesus”. É um momento dramático. Ele sabe que chegou a hora (v. 1). É sua primeira declaração.  Estava consciente do que aconteceria. É a partir daqui que entendemos a oração. Chegou a hora da cruz. O que aprendemos desta oração de Jesus?

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ORAÇÕES DA BÍBLIA – “Uma oração do mundo dos mortos” (Jonas 2) – Parte 2

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Preparado pelo Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho

IGREJA BATISTA CENTRAL DE MACAPÁ

CULTO DE ESTUDO BÍBLICO E ORAÇÃO – 12.1.11


 

INTRODUÇÃO

Comecemos como no estudo passado: Jonas já se via no mundo dos mortos (2.2-3 e 6). É de lá que ele ora. Estamos tão acostumados com a história que nem sempre pensamos nisto: ele se dava como morto. Orou e Deus o trouxe à vida. Analisemos sua oração porque muitas vezes vivenciamos situações de quem está perto do mundo dos mortos. Farei sete declarações breves sobre a oração vinda do mundo dos mortos, em dois estudos. Hoje três. Na quarta-feira próxima, mais quatro. As três da semana passada foram: (1) Deus pode ouvir e ajudar não importa onde estejamos; (2) Muitas vezes é Deus quem nos lança nesta situação; (3) Fugir de Deus é uma coisa, ser lançado for por ele é outra. Visto o estudo passado, vamos ao de hoje.

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AS GRANDES ORAÇÕES DA BÍBLIA – “Uma oração do mundo dos mortos” (Jonas 2) – parte 1

  • por

CULTO DE ESTUDO BÍBLICO E ORAÇÃO – 5.1.11

IGREJA BATISTA CENTRAL DE MACAPÁ

Preparado pelo Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho

 

INTRODUÇÃO

Jonas já se via no mundo dos mortos (2.2-3 e 6). É de lá que ele ora. Estamos tão acostumados com a história que nem sempre pensamos nisto: ele se dava como morto. Orou e Deus o trouxe à vida. Analisemos sua oração porque muitas vezes vivenciamos situações de quem está perto do mundo dos mortos. Farei sete declarações breves sobre a oração vinda do mundo dos mortos, em dois estudos. Hoje farei três. Na quarta-feira próxima, mais quatro. Vamos às de hoje.

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A FORMAÇÃO DO NOVO TESTAMENTO

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Preparado pelo Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho, para a Primeira Igreja Batista de Nova Odessa, SP

Comecemos com o texto de 2Pedro 1.20-21: “sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação. Porque a profecia nunca foi produzida por vontade dos homens, mas os homens da parte de Deus falaram movidos pelo Espírito Santo”. Podemos observar que Pedro considerava “a profecia” (Antigo Testamento) como “Escritura” (grafês, palavra usada para “escrito”, mas aqui com o sentido de um escrito com autoridade).

Isto nos mostra que a Bíblia dos primeiros cristãos foi o Antigo Testamento. Vemos mais disto em Lucas 24.27, na atitude de Jesus: “E, começando por Moisés, e por todos os profetas, explicou-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras”. E também em Lucas 24.44: “Depois lhe disse: São estas as palavras que vos falei, estando ainda convosco, que importava que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos”. Os judeus dividiam o Antigo Testamento em Lei, Profetas e Escritos. Jesus alude às três divisões, apenas citando “Salmos” em vez de “Escritos”. Talvez por ser o maior livro dos Escritos.

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“TODA A ESCRITURA É INSPIRADA POR DEUS” – UM ESTUDO EM 2 TIMÓTEO 3.14-17

Pr Luciano R. Peterlevitz

14 Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste e de que foste inteirado, sabendo de quem o aprendeste 15 e que, desde a infância, sabes as sagradas letras, que podem tornar-te sábio para a salvação pela fé em Cristo Jesus. 16 Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, 17 a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra.

1. INTRODUÇÃO

Os versos 10-17 de 2Timóteo 3 formam um único parágrafo, subdividido em duas partes: v.10-13 e v.14-17. Cada uma dessas partes inicia-se com a partícula adversativa  συ δε su de, “tu porém”. Há assim um nítido contraste entre aquilo que Paulo descreveu sobre os falsos mestres (v.1-9), e sua orientação a Timóteo (v.10-17). Os falsos mestres naufragaram na fé (1Tm 1.19). Mas o jovem Timóteo deve continuar na fé.

Observa-se ainda que cada uma das partes do parágrafo em questão tem uma temática: na primeira (v.10-13), Paulo exorta Timóteo a seguir seu exemplo, enquanto que na segunda parte (v.14-17) o apóstolo convoca o jovem presbítero a continuar firme nas Escrituras. Há uma lição aqui: antes de Timóteo olhar para a Palavra de Deus, ele deve o olhar ao exemplo do homem de Deus. Como se diz, nós, cristãos, somos uma Bíblia viva. Antes de pedirmos para as pessoas olharem aos valores das Escrituras, nós mesmos devemos transpirar esses valores mediante o nosso exemplo de vida.

Nosso estudo se concentra nos versos 14-17. Vejamos então o que a Palavra de Deus nos ensina nesses versículos.

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