CULTO DE ESTUDO BÍBLICO E ORAÇÃO – 16.2.11
Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho
INTRODUÇÃO
Continuamos a estudar a mais profunda oração de Jesus. Na primeira parte vimos alguns temas da oração: o amor de Deus, sua glória, a união entre as pessoas da trindade, e o que é vida eterna (vv. 1-8). Hoje vemos a visão que Jesus tinha dos seus discípulos, que eram a igreja iniciante. Depois, no último estudo, como ele pensava em sua igreja no futuro, ou seja, em nós. Nosso texto hoje é do versículo 9 ao 19. A análise de algumas expressões nos esclarecerá seu pensamento.
1. “EU ROGO POR ELES” – VV. 9-12
Intercedeu pela igreja, não pelo mundo (v. 9b). Os discípulos eram dele e do Pai, que os dera a ele. Ele e o Pai são um e o que é de um é do outro. Um dá ao outro o que tem. Os crentes são um presente de Deus para Deus. Ele voltava para o Pai, eles ficavam no mundo (v. 11). O Pai devia guardá-los unidos (v. 11). O Filho os guardou no nome do Pai e pede ao Pai que os guarde, no nome dele. Só Judas se perdeu, o filho da traição (v. 12). Os fiéis (a igreja) são valiosos para a Divindade. São vistos como presente. E somos guardados. Jesus orou pela igreja, presente do Pai a ele, e devolveu o presente ao Pai. Somos deles.
2. “MAS AGORA VOU PARA TI” – VV. 13-14
Que alegria para ele! Tinha natureza humana, mas tinha natureza divina (vv. 5 e 10). Havia se esvaziado da glória divina (Fp 2.6-8). Agora voltava para casa. A cruz seria o fim de sua vida humana e a volta para a casa do Pai: João 14.2-4, que mostra que ele abriria o caminho para nós. Já entramos neste caminho, pela comunhão (Hb 10.19-20). Um dia entraremos pelas portas: Apocalipse 22.14. É por isso que o mundo odeia a igreja (v. 14). Ela tem o que o mundo não tem nem pode ter, a salvação em Jesus.
3. “NÃO ROGO QUE OS TIRES DO MUNDO, MAS QUE OS GUARDES DO MALIGNO” – VV. 15-19
Este é o dilema da igreja: está no mundo, mas não é do mundo (v. 16). Estamos aqui de passagem. Este não é nosso lugar definitivo. Nossos valores são outros. Precisamos ser santos no mundo. Santidade vem pela Palavra, que é a verdade (v. 17). Não estão no mundo escondidos, mas como mensageiros: v. 18. O mundo não é nossa morada, mas nosso campo de serviço. Nossa pátria é outra: Hebreus 11.16. E por fim, a razão de sua morte: foi pela igreja (v. 19). Não foi acidente nem resultado de um golpe político que fracassou. Foi por amor. Cristo amou e ama a igreja.
CONCLUSÃO
Uma oração tocante. Nela, mais que em qualquer outro lugar, Jesus abre seu coração. E revela o que a igreja significa para ele e para Deus Pai. Você á igreja de Jesus. Tem noção do seu valor para ele? Nunca se subestime nem se autodeprecie. Você vale muito e pode ser útil a Deus.