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Isaltino

O NOVO TEÓLOGO DA VEJA

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Isaltino Gomes Coelho Filho

                Assino a “Veja” há anos. Gosto de lê-la e sua chegada em casa (em Macapá, três ou quatro dias após surgir nas bancas – se o entregador não erra o endereço) é bem saudada. Junto com outras publicações, ela defende um Estado soberano, democrático, de leis e ordem, que alguns que pensam em democracia como a imposição de suas idéias rejeitam (os que sabem o que é melhor para o povo – na melhor aristocracia platônica, mas de esquerda). São os que querem a democratização da imprensa (controlada pela máquina partidária) e que falam em monopólio da informação, esquecidos que monopólio alude a um, e que havendo muitos poderia, na pior das hipóteses, se chamar oligopólio. Nem a língua portuguesa o pessoal saber usar.  Bem, há quem goste de “muito pouco”, ao invés de “pouquíssimo (se algo é pouco não é muito).

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O Peso do Nome

O Peso do Nome

 

            Fui a Brasília, como preletor na Ordem dos Pastores, a falar sobre Exegese e Pregação. Foi muito bom, pois lá deixei muitos amigos e tenho muitos parentes. Eu e Meacir. E Brasília, a cidade vestida de verde, é uma festa.

            Fiquei no domingo. À noite preguei na Memorial, e de manhã fui à igreja pastoreada por meu irmão. Fui ouvi-lo. Isaías é um bom pastor. Sério, organizado, bom administrador, pregador bíblico sem invenções. Homem de Deus. Participava do culto que ele dirigia. Um irmão, ao reger um hino, me reconheceu. E me apresentou à igreja (que me conhece, pois já preguei lá). E disse: “O Pr. Isaías é irmão dele”.

            Isaías tem a capacidade de trabalho dos Gomes Coelho e o humor dos Werdan (temos mães diferentes, mas ambas são Werdan): “Puxa, pela primeira vez eu ia dizer que ele é que é meu irmão! Estou na minha igreja, ele me ouvindo, e eu é que sou irmão dele?”. Não sou um figurão.  É que comecei bem antes do mano. Sou 17 anos mais velho e comecei a dirigir igreja com 19 anos. Então sou mais conhecido. Mas ele é mais pastor que eu. Um excelente pastor.

            Lembrei duma aula do Pr. Reis, falando sobre homens famosos pais de filhos medíocres. Disse que homens famosos não tinham filhos famosos. Clóvis, seu filho, era nosso colega, e o Pr. Reis (que saudades!) disse: “Ainda bem que não sou famoso, o que dá esperança para o Clóvis!”. Humildade dele! Era famoso, personalidade fascinante, erudito e simples.  Eu disse que Domingos da Guia teve Ademir da Guia como filho. Ele disse: “Exceção!”. Citei outro caso de jogador de futebol. O Pr. Reis, que tinha excelente humor, disse: “Isaltino, você quer ser pastor ou comentarista de futebol?”.

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CONVOCANDO HOMENS VISÍVEIS

Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho

Pastoral do boletim da Igreja Batista Central de Macapá, 11.8.13

                Começo por um livro que li,   de Jeanne Ray. Eis o enredo: Algumas mulheres tomam três remédios: Premacore, Ostafoss e Singsall, além de aplicarem Botox. São medicamentos para as mulheres em certa faixa etária, passando pelas complicações do envelhecimento. Com isso, tornam-se invisíveis. Isto se chama realismo fantástico. A autora mostra que elas já eram invisíveis para a família. Os filhos de uma só notaram a invisibilidade da mãe meses depois. Alguns maridos nem notaram. Jeanne mostra a depreciação da mulher como pessoa. Ela é útil para satisfazer o marido e ser doméstica de filhos adolescentes grosseiros que mal a notam. O livro é genial. Quem sabe ler (não apenas ver palavras, mas decodificar textos) sente o impacto do que é ser mulher numa cultura que glorifica o homem, a estética feminina e dá todo poder aos jovens. Provocativo!

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“Lições das heroínas da fé” – Hebreus 11.11 e 31

IGREJA BATISTA CENTRAL DE MACAPÁ

ESTUDO BÍBLICO EM HEBREUS – 27º. estudo

“Lições das heroínas da fé” – Hebreus 11.11 e 31

 

INTRODUÇÃO

A lista dos heróis da fé, em Hebreus 11, é cronológica. Quase todos os vultos são homens. Duas mulheres: Sara e Raabe. A esposa de Abraão e uma prostituta. Expressivo. Deus não é dos bonzinhos. Seu amor é para os mauzinhos, também. Com Raabe há um contraste: os do povo de Deus, que murmuraram, pereceram. Ela, que não era, viveu. Lição: há gente fora do povo de Deus recebendo bênção. Há gente, no meio do povo de Deus, sofrendo as consequências de uma vida sem fé. Dia 14 preguei sobre “Lições do pai da fé” (Hb 11.8-10). Hoje falo sobre “Lições das heroínas da fé”. Vejamos as lições.

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PENSEI…

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PENSEI…

Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho

Pastoral do boletim da Igreja Batista Central de Macapá, 4.8.13

Voltei a Manaus, mais uma vez no ano. Fui honrado com o convite para ser o orador da 26ª. Assembleia da AICEB, uma denominação de pouco mais de 300 igrejas, de linha batista. Alguns de seus líderes foram meus alunos em Brasília e Manaus, e no mestrado, em Belém. Nunca me deram trabalho, como professor ou como administrador, o que pesa a seu favor.

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O JOGO DE CENA DA VISITA DO PAPA

O JOGO DE CENA DA VISITA DO PAPA

Isaltino Gomes Coelho Filho

Segundo Morris West, ao se iniciar o processo de canonização de um santo, há um personagem chamado O advogado do diabo (título de um de seus livros) incumbido de levantar todos os defeitos e aspectos negativos do candidato à santidade, para evitar que se santifique alguém indevidamente. Numa cultura de “babação de ovo”, em que todo mundo quer ser simpático e ninguém quer ser politicamente incorreto, eu assumo esse papel, no tocante à vinda do Papa Francisco. Sem receio: jogo de cena e que não terá desdobramentos práticos. A Igreja Católica não se reerguerá no Brasil pelo fato de ele ter vindo. Não se reerguerá em lugar algum do mundo por causa dele.

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UM DEUS PESSOAL

UM DEUS PESSOAL

Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho

Pastoral do boletim da Igreja Batista Central de Macapá, 28.7.13

Relendo meus escritos, encontrei uma anotação que fiz de um sermão que Meacir pregou num café evangelístico, num restaurante, em Campinas. Disse ela: “Deus ama as pessoas como indivíduos, e não como massa; é um amor por pessoas e não por uma multidão indefinida”.

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VACA CADENTE

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Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho

Pastoral do boletim da Igreja Batista Central de Macapá, 21.7.13

                A notícia é inusitada. Aconteceu em Caratinga, MG: “… uma vaca que pastava subiu no telhado de uma casa construída em uma ladeira e cujo teto fica abaixo do nível da rua. As telhas de amianto não resistiram ao peso do animal, que terminou caindo sobre um homem identificado como João Maria de Souza, de 45 anos, proprietário da casa e que dormia em sua cama no momento do acidente” (O dia, 15.7.13). João morreu, vítima de hemorragia interna e traumatismos múltiplos.Continue a ler »VACA CADENTE

OS SETE PECADOS CAPITAIS – 2 – IRA

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OS SETE PECADOS CAPITAIS – 2

 

A IRA

 

Isaltino Gomes Coelho Filho

 

            Mira y López classificou a ira como “o gigante rubro”. Junto com o medo, o amor e o dever ela forma os Quatro gigantes da alma, título de sua obra clássica. Se o orgulho, que é o culto a si mesmo, encabeça a lista dos pecados, caminhando pari passu à ambição (“Sereis como Deus”), a ira é, cronologicamente, na Bíblia, o segundo pecado: “Caim ficou furioso” (Gn 4.5), e “Então, o Senhor perguntou a Caim: Por que te iraste?” (Gn 4.6). A ira está presente desde os albores da humanidade. E sempre com maus resultados.

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OS SETE PECADOS CAPITAIS

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1 – SOBERBA

 

Isaltino Gomes Coelho Filho

 

Os sete pecados capitais são tão antigos como a humanidade. Foram formalizados com este título no século VI, pelo Papa Gregório Magno, que se baseou nas cartas paulinas. Ele os definiu como sendo sete: gula, luxúria, avareza, ira, soberba, preguiça e inveja. Mas foi a Suma Teológica de Tomás de Aquino que os estabeleceu definitivamente na teologia católica. Ninguém precisa me acusar de católico ou de ecumenista por abordar este assunto. Não estou defendendo a teologia católica e não me interesso por Gregório. É triste ter que fazer defesa prévia, mas há gente que caça heresia em tudo, e assim já me defendo. Comento os pecados. Porque não são pecados católicos. São universais, encontradiços em nosso ambiente, também.  Receberam o rótulo de “capitais” por causa do latim caput, “cabeça”.  A ideia é que eles encabeçam os demais, que derivam deles. Para Aquino, o principal deles era a soberba, ou o orgulho. Afinal, a gênese do primeiro pecado foi a soberba: “sereis como Deus”.Continue a ler »OS SETE PECADOS CAPITAIS

DUAS PORTAS – DOIS CAMINHOS

 

Isaltino Gomes Coelho Filho

 Publicado originalmente na revista “Você”.

 

“Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e são muitos os que entram por ela; pois a porta é estreita, e o caminho que conduz à vida, apertado, e são poucos os que a encontram” (Mateus 7.13-14).

 

Os hebreus caracterizavam a vida como sendo uma caminhada. Para eles, viver era caminhar neste mundo. Aliás, o nome “hebreu” tem a ideia de “caminhante”. O primeiro homem chamado de “hebreu” foi Abraão (Gn 14.13) porque era peregrino, um caminhante.Continue a ler »DUAS PORTAS – DOIS CAMINHOS

SAUDADES…

Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho

Pastoral do boletim da Igreja Batista Central de Macapá, 14.7.13

                Lia o livro de Salmos, e cheguei ao 42. O autor do salmo estava cativo. Talvez tivesse sido levado escravo em alguma invasão dos arameus. Sente saudades da sua terra. Fala do Jordão, o Hermon e o Mizar, talvez um pico do Hermon. Lembra-se do templo. Canta sua dor.

Mas tem saudades de Deus. Do templo. Do culto. De ir com a multidão à casa de Deus (v.4). A saudade é tão grande que ele chora tanto que as lágrimas são o seu alimento (v. 3). Para nós, cristãos, esta figura perdeu sua força. Deus não está confinado a um templo ou a um lugar. Mas naquele contexto da revelação estava. Ele está longe do solo sagrado. No cristianismo não há terra santa, pois Deus não habita numa terra, mas nas pessoas. Para o salmista havia a terra de Deus. Tinha saudades dela.

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“Como se aproximar de Deus” – Hebreus 10.22

IGREJA BATISTA CENTRAL DE MACAPÁ

ESTUDO BÍBLICO EM HEBREUS – 25º. estudo

Como se aproximar de Deus” – Hebreus 10.22

 

INTRODUÇÃO

O livro é um sermão dirigido a uma comunidade de cristãos de origem hebreia. Cristãos que tinham sido judeus e queriam voltar ao judaísmo. Tese: A superioridade de Cristo. Mostra ao longo do livro. Anjos trouxeram a lei. Cristo superior a anjos. Moisés deu a lei. Cristo é superior a Moisés. Judaísmo era sacerdotal. Cristo é superior aos sacerdotes. Judaísmo era o antigo pacto. Jesus trouxe um novo pacto: 8.6 e 13. O judaísmo se baseava nos sacrifícios. O de Jesus é melhor: 9.15 e 28. Agora, a questão: Como se aproximar de Deus? No AT era terrível: Úx 20.18-21. Povo pediu sacerdócio. Não podia se aproximar de Deus. Hebreus: Acheguemos… Como se aproximar de Deus na nova aliança? Não é assustador. É ato de confiança: v. 22. Mais uma superioridade do cristianismo. Questão: como se aproximar de Deus? Mostra quatro atitudes.

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UM NEGÓCIO INÚTIL NO MEIO DO NADA

Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho

Pastoral do boletim da Igreja Batista Central de Macapá, 7 de julho de 2013

Fui a Pedra Branca do Amapari, a 180 km de Macapá, falar num encontro de casais. Foi muito bom. Havia quase quinze casais, produto do trabalho do nosso missionário Wilkerson. De Porto Grande para lá (80 km) é estrada de terra, cheia de buracos e “costelas de vaca”, além das conhecidas pontes de madeira carentes de conservação. Faz parte de nosso cenário. É o Amapá.

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MUDANÇA DE CONCEITOS

Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho

Pastoral do boletim da Igreja Batista Central de Macapá, 30.6.13

 Desde minha consagração ao ministério pastoral até hoje houve mudanças significativas no cenário evangélico. Algumas boas, outras nem tanto. Uma das mudanças mais expressivas foi o conceito do que seja um pastor. Antes era um homem que estudava e ensinava a Bíblia ao povo e lhe dava assistência espiritual. Hoje, algumas igrejas querem animadores de auditório. Se o pastor não é, arranjam um para dirigir o culto para ele. O negócio é agito e não reflexão. As pessoas não vão à igreja para conhecer mais sobre Deus. Vão para externar emoções. A comunicação hoje não é mais cognitiva (ideias), mas gestual (com o corpo). Não se reflete. Sacode-se.

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“O procedimento do povo do novo pacto” – Hebreus 10.15-25

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IGREJA BATISTA CENTRAL DE MACAPÁ

ESTUDO BÍBLICO EM HEBREUS

“O procedimento do povo do novo pacto” – Hebreus 10.15-25

Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho

 

INTRODUÇÃO

Já vimos a ideia de novo pacto e novo tempo apresentados pelo autor de Hebreus. No texto hoje estudado, ele mostra que a nova aliança fora profetizada em Jeremias 31.33-34. No v. 18, por causa dela, reafirma o fim do sacerdotalismo judaico. O tempo novo é o de Cristo. A seguir, passa a mostrar como a igreja (o povo do novo pacto)  é e como deve proceder.

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MENOS BATISTA, MENOS´¦

Isaltino Gomes Coelho Filho

                Estava em Monte Dourado, no vale do Rio Jari, aonde vou mensalmente para lecionar para um grupo de servos de Jesus e da sua igreja. Um privilégio dado por Deus, o de trabalhar na formação de obreiros. Vêm irmãos de Vitória do Jari, Laranjal do Jari e Munguba (do Amapá), Almeirim e Monte Dourado (do Pará).  Estudo sério, um bom café, e sempre um bom peixe, no sábado.

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“O que Jesus está fazendo agora?” – Hebreus 10.11-14

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IGREJA BATISTA CENTRAL DE MACAPÁ

ESTUDO BÍBLICO EM HEBREUS- 19.6.13

O que Jesus está fazendo agora?” – Hebreus 10.11-14

Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho

INTRODUÇÃO

Conhecemos a obra de Cristo. Sabemos o que ele fez: foi crucificado, ressuscitou, ascendeu aos céus, e voltará. Mas, o que faz lá? Até sua volta, o que ele faz? Dorme? Sonha, planeja? Texto responde. Esta seção, vv. 11-14, se concentra na glória atual de Cristo, após ofertar seu corpo (v. 10), o que vimos no último estudo. Vamos examinar.

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AS PEDRAS NÃO CLAMARÃO!!!

Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho

Pastoral do boletim da Igreja Batista Central de Macapá, 23.6.13

“Ao que ele respondeu: Digo-vos que, se estes se calarem, as pedras clamarão” (Lc 19.40).

Com base nestas palavras de Jesus, vez por outra, alguém, desafiando a igreja à obra missionária, diz que se não pregarmos o evangelho, as pedras clamarão. A afirmação é bem intencionada, mas incorreta. Não foi isso que Jesus disse. Este equívoco ecoa há muito tempo em nosso meio, e é um tiro no pé.

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“Sombra e realidade” – Hebreus 10.1-10

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IGREJA BATISTA CENTRAL DE MACAPÁ

ESTUDO BÍBLICO EM HEBREUS – 12.6.13

“Sombra e realidade” – Hebreus 10.1-10

Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho.

 

INTRODUÇÃO

A argumentação do autor parece com “o mito da caverna”, de Platão. Homens vivem acorrentados, desde o nascimento, numa caverna. Passam sua vida olhando a parede do fundo, onde sombras são projetadas pela luz de uma fogueira. Eles pensam que aquele mundo de sombras é o real. Um dia, um dos prisioneiros sai da caverna e vai ao mundo exterior. Ele viu as coisas como são, o mundo real. Na volta, diria aos amigos que aquilo é sombra de um mundo real. Eles não creriam, se zangariam e o ameaçariam. O autor de Hebreus é este homem, teologicamente falando. Ele saiu da caverna do Antigo Testamento, viu a verdade do Novo Testamento. Viu que a Lei era sombra e que Jesus é a realidade. Por isso, nada de voltar ao Antigo Testamento. Nada de Lei. Nem de reconstruir o templo de Salomão, como querem alguns. Leia Colossenses 2.17. Vejamos, então, “Sombra e realidade”.

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PRAZO DE VALIDADE VENCIDO

Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho

Pastoral do boletim da Igreja Batista Central de Macapá, 16.6.13

Uma vez senti-me enjoado com um pão comprado em supermercado. Depois que olhei o saquinho, vi o prazo de validade vencido. Desde então examino o prazo de tudo que compro. Falaram-me de um mercado que substitui as etiquetas do produto, quando o prazo vence. Assim, passei a examinar o produto. Um dia desses ia comprar castanha do Pará e vi que o prazo não vencera. Mas o produto apresentava sinais de deterioração. Não basta ver o prazo. É preciso ver o produto.

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A LEI DA CRUZ

Isaltino Gomes Coelho Filho

Publicado primeiramente na revista “Você”.

E Jesus proclama às multidões: ´˜Se alguém deseja seguir-me, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz dia após dia. E caminhe após mim´” (Lucas 9.23).

“Ai, não aguento mais isso, estudar Matemática é a minha cruz!”; “Tomar esse ônibus lotado todas as manhãs, com sono, é a minha cruz!”. Uma senhora idosa se queixava, na fila do banco, que a artrose era a sua cruz. Muitos de nós já ouvimos expressões semelhantes a essas. As pessoas pensam em cruz como algo desagradável, que as incomoda e da qual elas, se pudessem, se livrariam. “Cruz” se tornou sinônimo de algo desagradável, mas não mortal. Mas, muito mais que desagradável, ela era mortal. Ser crucificado não era ser levemente incomodado, mas era morrer de morte bastante dolorosa.

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IGREJA, UM CASO DE AMOR

Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho

Pastoral do boletim da Igreja Batista Central de Macapá, 9 de junho de 2013.

A igreja é fascinante. Ela difere de qualquer outra organização, por causa de seus fundamentos teológicos. Ela é “a única instituição do mundo que existe em favor dos que não são seus membros” (William Temple). Seu grande valor não é ela, mas seu Dono e as pessoas a quem ela se dirige. É o seu diferencial. A igreja que vive em função de si mesma perdeu sua substância. Aspectos culturais e sociológicos se sobrepuseram à teologia e a diminuíram. Um exemplo é a distorção chamada koinonite, que leva algumas a viverem em função de seus membros: “Você traz bolinho e eu trago chá”. Elas vivem em função de comunhão. Ensimesmam-se.

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PRECISAMOS DE BONS MODELOS

Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho

Pastoral do boletim da IB Central de Macapá, 2.6.13

                Não, não é a Giselle nem aquelas mulheres artificiais, produtos de maquiagem, cabelereiros, bom ângulo de fotografia, pose estudada e andar esquisito. São modelos morais.

Na meditação “Luz divina”, no “Presente diário” (31.5), há o testemunho de uma família que, inquirida em profissão de fé para o batismo, reportou-se a outra família da igreja. O pai dos candidatos ao batismo disse que, observando a vida daquelas pessoas, eles se decidiram por Cristo para lhe serem iguais. Que bonito!

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“A superioridade da nova aliança” – Hebreus 9.1-15

IGREJA BATISTA CENTRAL DE MACAPÁ

ESTUDO BÍBLICO EM HEBREUS – 29.5.13

“A superioridade da nova aliança” – Hebreus 9.1-15

Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho

 

Para entendermos esta parte do livro de Hebreus, temos que entender o que foi o tabernáculo, e mais tarde, como foi o templo. Sua disposição física era nestes moldes:

tabernaculo

O relato de sua construção está em Úxodo 25-28, 30,35-40 (onze capítulos, ao todo). Era a habitação de Deus (Úx 25.8).  Cristo “tabernaculou” entre nós (Jo 1.14); nós somos agora o “santuário” de Deus (1Co 3.16,17; 6.19; 2Co 6.16).  Tudo tinha que ser feito conforme o modelo mostrado a Moisés (Úx 25.9,40; 39.42; 40.16), que era apenas uma “figura”, uma “sombra” uma “parábola” do verdadeiro no céu (Hb 8.5; 9.1, 9, 23, 24; 10.1).

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HEBREUS 8.7-13 – “A antiga aliança acabou! Viva a nova aliança!”

  • por

IGREJA BATISTA CENTRAL DE MACAPÁ

ESTUDO BÍBLICO EM HEBREUS – 22.5.13

HEBREUS 8.7-13 – “A antiga aliança acabou! Viva a nova aliança!”

 

INTRODUÇÃO

No estudo anterior vimos que o autor resumiu o que dissera anteriormente. Jesus é o novo Sumo Sacerdote, ofereceu-se como sacrifício por nó, e resolveu a questão do relacionamento com Deus para sempre. O perdão não é mais como no Antigo Testamento, com prazo de validade, mas é eterno. Agora, ele mostra que a antiga aliança acabou e vigora a nova.

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PADARIA SEM PÃO

  • por

Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho

Pastoral do boletim da Igreja Batista Central de Macapá, 26.5.13

Um dia desses, saídos da igreja, Meacir eu paramos numa padaria que fora reformada. Nova frente, vitrinas amplas, ar condicionado, bom espaço, prateleiras circulares ao redor das pilastras e outras horizontais. Muito material: suco, refresco, panetone, lanchonete, congelados. Que legal! Um bom lugar para comprarmos um pãozinho quente na ida para casa. Só que, tendo muita coisa, a padaria não tinha pão. Padaria sem pão.

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O SENTIDO DA VIDA

  • por

Isaltino Gomes Coelho Filho

No livro Não verás país nenhum, Inácio de Loyola Brandão, um dos grandes cronistas e contistas brasileiros, imagina a cidade de São Paulo após uma guerra nuclear mundial. A maior e mais rica cidade do hemisfério sul está em péssima situação, absolutamente destroçada. Não há mais energia nem alimentos. Acabou-se, por completo, a vida vegetal. Não há mais chuvas. A vida, enfim, é terrível. Mas a última coisa que as pessoas deixaram foi seus carros. Quando não puderam mais se locomover neles, por falta de combustível ou por cessação da energia motor, e tiveram que ficar parados, recusaram-se a deixá-los. Loyola mostrou, assim, como as pessoas se apegam às máquinas e bens materiais como valor último da vida. Elas não têm coisas. As coisas as têm.

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