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“A superioridade da nova aliança” – Hebreus 9.1-15

IGREJA BATISTA CENTRAL DE MACAPÁ

ESTUDO BÍBLICO EM HEBREUS – 29.5.13

“A superioridade da nova aliança” – Hebreus 9.1-15

Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho

 

Para entendermos esta parte do livro de Hebreus, temos que entender o que foi o tabernáculo, e mais tarde, como foi o templo. Sua disposição física era nestes moldes:

tabernaculo

O relato de sua construção está em Úxodo 25-28, 30,35-40 (onze capítulos, ao todo). Era a habitação de Deus (Úx 25.8).  Cristo “tabernaculou” entre nós (Jo 1.14); nós somos agora o “santuário” de Deus (1Co 3.16,17; 6.19; 2Co 6.16).  Tudo tinha que ser feito conforme o modelo mostrado a Moisés (Úx 25.9,40; 39.42; 40.16), que era apenas uma “figura”, uma “sombra” uma “parábola” do verdadeiro no céu (Hb 8.5; 9.1, 9, 23, 24; 10.1).

O tabernáculo tinha uma cerca de cortinas de 2,5 metros de altura, sustentada por colunas separadas por 2,5 metros uma da outra, formando assim um átrio ou arraial em volta do santuário.  Este cerca media 25 metros de largura por 50 metros de comprimento.  O tabernáculo propriamente dito media 5 metros por 15 metros, sendo dividido entre o Santo dos Santos que foi um cubo de 5 metros por 5 metros e o Santo Lugar que media 5 metros por 10 metros.  O tabernáculo foi sustentado por tábuas de acácia de 5 metros por ¾ metro em cima das quais se estendia dez cortinas de linho fino torcido de azul, púrpura e carmesim de 14 metros por 2 metros (Úx 26.1-14); onze cortinas de pelos de cabras de 15 metros por 2 metros, peles de carneiros tintas de vermelho, com peles de golfinhos por cima de tudo (Úx 36.8-30).

Hebreus 9.2-7 dá uma descrição de sua disposição mobiliária, e mostrando como ele estava profundamente enraizado na teologia da primeira aliança.

Hebreus 9.8-10 deixa claro que era apenas uma “ilustração” (termo empregado pela King James) para os tempos atuais, ou seja, para a obra de Cristo. Até que ele veio e, agora não mais como ilustração, mas como fato, entrou no Tabernáculo celestial (do qual o terreno era ilustração) e efetuou nossa redenção. Este Tabernáculo celestial é obra divina (10.11), e o sangue que Jesus ofereceu não foi o de animais, mas o dele (10.12). As cinzas daqueles sacrifícios santificavam cerimonialmente os impuros (10.13), mas o sangue de Jesus purifica a consciência para servirmos ao Deus vivo (10.14).

Por isso, o versículo 15 afirma que Jesus é o Mediador da nova aliança. Ele segura a mão do homem e a mão do Pai e os firma em um pacto. Não são mais as cinzas dos animais espargidas sobre as pessoas, mas o seu sangue espargido sobre a cruz (v. 14) que nos perdoa para sempre.

Com isso, o autor de Hebreus nos ensina que a questão do pecado foi resolvida, de uma vez por todas, na cruz. Que o sangue de Jesus nos purifica de todo pecado (1Jo 1.9). Nós, os que cremos, somos os beneficiários desta nova aliança (Lc 22.20). Quando cremos em Jesus Cristo, somos perdoados, somos aceitos por Deus, e entramos na posse dos benefícios da aliança que ele firmou com seu sangue. Que sempre nos lembremos de sua palavra, ao instituir a segunda aliança: “Em memória de mim”. Sempre tenhamos a morte vicária de Jesus em nossa memória.

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