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AUTONOMIA E COOPERAÇÃO NAS IGREJAS BATISTAS

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Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho, preparada para o Congresso da Ordem dos Pastores Batistas do Brasil, Secção Pará – Palestra 2

INTRODUÇÃO

Começo por Sócrates: “Se queres conversar comigo, define tuas palavras”. E como dizia meu mestre em Filosofia, Dr. Purim, a qualquer pergunta que fizéssemos: “Bem, bem, bem vamos definir os termos!”. Definamos palavras e termos. Autonomia é a faculdade de se governar por suas próprias leis, por vontade própria. Deriva do grego autós, “próprio”, e nomós, “lei”. Cooperação é o ato de cooperar, “operar com alguém”. Não gosto de começar com definições, ainda mais de dicionários. Mas fiz assim para mostrar que os dois termos nada têm de conflitantes. Uma igreja autônoma pode muito bem ser uma igreja cooperante. E uma igreja cooperante não perde sua autonomia.

Sobre a autonomia das igrejas batistas, assim se pronuncia a Declaração Doutrinária da Convenção Batista Brasileira: “As igrejas neotestamentárias são autônomas, têm governo democrático, praticam a disciplina e se regem em todas as questões espirituais e doutrinárias exclusivamente pela Palavra de Deus, sob a orientação do Espírito Santo”[1]. Infelizmente, a DD nada afirma sobre a cooperação das igrejas. Há uma observação muito tênue, no mesmo item, sobre “harmonia e cooperação”, mas não fica claro de quem é a cooperação, se das igrejas entre si ou dos membros das igrejas.

O artigo 2º. do Estatuto da Convenção Batista Brasileira diz que as igrejas lhe são “filiadas”. Gramaticalmente não está errado, pois o ato de filiar-se tem, como um de seus sentidos, o de ajuntar-se a uma organização. A mim, o melhor termo seria “cooperantes”. Porque tira a idéia de uma possível subordinação, porque filhos se subordinam a pais (como no conceito de uma loja filial, que presta contas à matriz) como também porque chamaria a atenção para a necessidade de cooperar. Há igrejas filiadas, mas não cooperantes.

Uma igreja batista é autônoma e deve ser cooperante. Ela é autônoma (rege-se por si mesma), é congregacional (rege-se pela congregação) e deve ser cooperante (faz parte de um todo e se envolve com as demais). Sua autonomia, sua congregacionalidade e sua cooperação são neotestamentárias.

 

1. FUNDAMENTOS BÍBLICOS DA AUTONOMIA

Anos atrás, houve uma pressão de algumas pessoas, num estado onde pastoreei, para que a questão da autonomia das igrejas fosse revista. Na mente de alguns, naquela região, ficou uma semente de episcopalização denominacional, infelizmente. A Ordem dos Pastores da região promoveu um debate e coube-me apresentar o ponto de vista da autonomia da igreja local. Foi fácil, porque é simples e óbvio: do ponto de vista do Novo Testamento só existe uma organização reconhecida e legitimada, a igreja local.

Por todo o Novo Testamento não encontramos um mandamento sequer que configure uma ordem externa de uma instituição tida como superior à igreja local. Não há uma passagem bíblica que mostre a igreja local como estando subordinada a alguém ou a alguma coisa, do ponto de vista humano.

Em Atos 15 temos o evento do concílio de Jerusalém. Alguns dizem que foi a primeira convenção batista da história. Acho que sim.  As igrejas já estavam com problemas doutrinários e já estavam brigando. Só podiam ser batistas…

Mas o tom que subjaz ao concílio parece ser de debate e de recomendação. A decisão tomada não parece ter sido imposta, como uma ordem, mas foi emitida como uma recomendação. Inclusive é oportuno considerar a nota de rodapé da King James, em português, sobre o evento: “A autoridade absoluta nas decisões dos cristãos é outorgada ao Espírito Santo; entretanto, é importante notar que houve entre os crentes franca e fraterna exposição de idéias que culminaram em harmoniosa concordância e decisão final, com apoio dos apóstolos, presbíteros e demais irmãos em Cristo (22.23)”[2].

Mas o que me interessa neste contexto é a palavra do concílio sobre os perturbadores. Qual a relação deles com o concílio? Está no versículo 24. Assim traduzem algumas diferentes versões:

Almeida Século 21: “Desde que soubemos que alguns dos nossos, os quais não enviamos, vos tem perturbado, com palavras, confundindo-vos a mente”.

Bíblia de Jerusalém: “Tendo sabido que alguns dos nossos, sem mandato de nossa parte, saindo até vós, perturbaram-vos, transtornando vossas almas com palavras”.

Linguagem de Hoje: “Soubemos que alguns do nosso grupo foram até aí e disseram coisas que criaram problemas para vocês. Porém  não foi com nossa autorização que eles fizeram isso”.

King James: “Desde que alguns saíram de entre nós, sem nossa permissão, e vos têm constrangido por meios de suas palavras, confundindo-vos a mente”.

Almeida, Versão Revisada: “Porquanto ouvimos que alguns dentre nós, aos quais nada mandamos, vos têm perturbado, confundindo as vossas almas”.

Meu foco recai sobre as expressões “os quais não enviamos”, “sem mandato de nossa parte”, “não foi com autorização”, “sem nossa permissão”, “aos quais nada mandamos”.  O texto grego é hois ou diesteilametha. Esta última palavra é o primeiro aoristo de um verbo antigo, com o sentido de “enviar distintamente; com comando”[3]. Não foram autorizados. Por quem? Pelos líderes, como pessoas? Por eles, como uma organização administrativa? Pelo concílio? Este era uma instituição permanente como o sinédrio ou foi uma eventualidade? Esta declaração deixa entrever a possibilidade de que houvessem pessoas enviadas com mandato, devidamente autorizadas? Havia um órgão que enviava pessoas às igrejas, com ordens? Esta se dizendo que estes não faziam parte de um grupo que fosse autorizado?

A idéia que parece ficar da declaração é que o concílio discordou da atitude daquelas pessoas, e declarou que elas agiram por conta própria. Parece mais isto do que dizer que não fizeram com ordem deles, mas que essa ordem pudesse ser possível. A mim fica a idéia de que o concílio foi eventual e não era uma organização que dava ordens e que, no caso em tela, foi desobedecido, por isso estava negando sua autoridade aos perturbadores. O concílio não tinha autoridade prévia nem teve autoridade posterior. Foi eventual.

Em alguns momentos Paulo parece ser um supervisor da obra. As igrejas da Macedônia lhe pediram permissão para contribuir (2Co 8.4). Ele orienta as igrejas, como vemos em várias passagens bíblicas. Em alguns momentos, ele parece ter autoridade sobre os pastores. O texto de 1Timóteo 5.17 e seguintes trazem recomendações sobre os pastores, que, tudo indica, deveriam ser cumpridas por Timóteo: remuneração dos obreiros, sua disciplina e sua consagração. O contexto de várias situações parece mesmo indicar que Paulo tinha autoridade sobre alguns obreiros. Mas parece também que esta autoridade é intrínseca, e não extrínseca. Ou seja, é dele, porque quem ele é, e não uma autoridade outorgada, porque ocupa um cargo. Não me parece que Paulo fosse um bispo (no sentido episcopal) ou diretor de alguma instituição eclesiástica. E também ele se mostra um homem dependente das igrejas, principalmente em questão de sustento.

É estranha ao Novo Testamento a noção de uma autoridade extrínseca, outorgada por uma organização. Talvez porque os apóstolos ainda estivessem vivos e pudessem ser consultados. Mas a vida administrativa das igrejas parece pertencer-lhe a elas. Mas Atos 15, mesmo não sendo padrão, e sim indicativo, nos mostra que a autoridade não é centralizada nem externa. As decisões de fora são recomendadas e não impostas às igrejas. E tomadas após debates. É importante ressaltar que o grupo vencido não saiu para fazer uma “nova convenção”, mas entendeu que era a voz do Espírito Santo. Vejo que hoje, quem perde, pensa que a voz do Espírito manda rachar o grupo.

Trechos de 1Coríntios (que à luz de 1Coríntios 5.9 não foi a primeira carta que Paulo escreveu à igreja), mostram que, do ponto de vista funcional, a autoridade de Paulo não era absoluta: Apolo não seguiu uma recomendação dele. É significativo que Paulo seja bastante assertivo em questões teológicas e espirituais, mas não o seja em questões que envolvem decisões das igrejas. Nestas, ele parece mostrar-se numa posição de expectativa de resposta a pedidos e recomendações, mais que numa posição de quem aguarda acatamento de ordens.

Embora não tenha sido exaustivo, creio ter deixado claro que é mais viável ver a autonomia das igrejas que um governo central ou um bispo/apóstolo sobre as igrejas, no Novo Testamento.

 

 

 

2. FUNDAMENTOS BÍBLICOS DA COOPERAÇÃO

A cooperação parece ser o elemento mais frequente nas páginas do Novo Testamento, ao lado dos problemas internos das igrejas. Na realidade, explicitamente, o Novo Testamento fala mais de cooperação que de autonomia. Creio que fala mais até mesmo implicitamente. É de estranhar que a cooperação seja tão pouco assumida por grande parte das igrejas. E estas agem assim por influência pastoral. Isto só me parece explicável à luz do egoísmo próprio de uma sociedade materialista, que julga as pessoas e instituições pelo quanto elas possuem. As igrejas querem ser bem sucedidas, e os pastores querem ser pastores de igrejas bem sucedidas. Isto implica, em nossa cultura, em templos suntuosos, quadras de futebol de salão para atrair os jovens, e mostra de poder econômico. Na cultura bíblica, o bom sucesso implica em valores espirituais, como dadivosidade e autodoação.  Mas nós, mundanizados, assumimos a cultura capitalista. O valor cristão maior é dar. O valor mundano básico é ajuntar. Nas igrejas, infelizmente, há mais preocupação hoje em ajuntar para si ou investir em si que distribuir e investir recursos nos outros. Somos mais regidos pela cultura do mundo que pela cultura neotestamentária. Mas do ponto de vista do Novo Testamento, as igrejas eram solidárias e investiam recursos nas outras igrejas.

Por exemplo, a igreja de Jerusalém enviou Barnabé a Antioquia (At 11.22), quando recebeu as notícias daquela cidade. Isto demandou despesas. A atitude da igreja não parece ter sido de mando, mas de surpresa pela ação de Deus fora de Jerusalém e do âmbito dos judeus puros. A comunidade de Antioquia passou a ser comandada por Barnabé, mas sua vida administrativa parece ter sido própria (v. 26). Não foram comandados pela igreja de Jerusalém. Os cristãos de Antioquia, judeus não puros, não se viram como um gueto nem cuidaram apenas de seus interesses, mas enviaram uma oferta para os cristãos da Judéia (v. 29). Barnabé trouxe Saulo para Antioquia, quando Saulo ainda não era o vulto que viria a ser, mais tarde. Não parece ele que precisou de autorização de Jerusalém para fazer isto. A igreja de Antioquia não precisou de “luz verde”, da igreja maior para tomar decisão. Nem Paulo ficou subordinado à igreja de Jerusalém. No episódio não transparece subordinação, mas sim cooperação. E esta, à luz do interesse genuíno de uma igreja por outra igreja.

Na realidade, os vínculos de Paulo com a igreja de Jerusalém não existiam, à luz de Gálatas 1.17 e 2.1-9, principalmente o versículo 1. Paulo ficou por catorze anos sem contato com a igreja de Jerusalém. As igrejas já eram autônomas e solidárias, antes do concílio de Jerusalém. Elas não interferiam na vida das outras, mas se ajudavam mutuamente. Viam-se como parceiras.

As igrejas da Macedônia, que eram pobres, ajudaram outras igrejas pobres (2Co 8.1-5). A ajuda não era, necessariamente, porque o ajudador tinha de sobra e o ajudado nada tinha. Era porque “primeiramente deram a si mesmos ao Senhor” (v. 5). Ajudaram porque eram cristãos. O critério não era o de sobra nem o de necessidade de ajuda, mas de solidariedade por sentimento cristão. Diz-se o mesmo das igrejas da Macedônia, em Romanos 15.26. Dependerá da datação que dermos às duas cartas (2Coríntios e Romanos), dizer se aqui Paulo está se referindo ao mesmo episódio ou a dois episódios diferentes. Como se cita também a Acaia, além da Macedônia, e as duas eram províncias distintas, pode ser que se refira a outro episódio. Se não for, é pelo menos a declaração de que as igrejas em duas regiões tinham sentimentos de cooperação solidária. Seja qual for a interpretação, a solidariedade que se evidenciava em cooperação não foi uma prática isolada. Em 1Coríntios 16.2, Paulo recomenda à igreja que, no culto de domingo, levante uma oferta para “o povo de Deus”. Não era para a própria igreja, mas “vossa contribuição para Jerusalém” (v. 3). Parece tratar-se ainda que questão da carência material dos crentes de Jerusalém. Os de Corinto, que eram cristãos vindos do paganismo, foram exortados a colaborarem.

Paulo foi ajudado, financeiramente, nas prisões em Roma pela igreja de Filipos (Fp 4.10). E até mesmo nas orientações apostólicas de origem teológica havia recomendação de solidariedade entre as igrejas. A igreja de Colossos recebeu uma carta de Paulo e deveria repassá-la para a igreja de Laodicéia. E a carta que Paulo escreveu à igreja de Laodicéia deveria repassada à igreja de Colossos (Cl 4.16). As igrejas mantinham vínculos de relacionamentos em vários níveis, inclusive de ensino, não sendo instituições isoladas umas das outras. Não havia rivalidades entre elas, nem havia donos da obra entre os pastores e líderes. O relacionamento era excelente: “Saudai uns aos outros com um beijo santo. Todas as igrejas de Cristo vos enviam fraternas saudações” (Rm 16.16).

Se entre as igrejas havia solidariedade, entre os obreiros havia respeito, porque havia consciência de servos: “Quem é, portanto, Apolo? E quem é Paulo? Servos por intermédio dos quais viestes a crer…” (1Co 3.5). Os que buscavam denegrir o ministério alheio foram chamados de “cães”, por Paulo (Fp 3.2). Eram os judaizantes, que queriam destruir a graça do evangelho, implantando em seu lugar a lei de ordenanças. Paulo os  chamou de “falsos apóstolos” (2Co 11.13). No restante, transparece respeito e apoio. Até mesmo Pedro, que foi repreendido publicamente por Paulo (Gl 2.11-14), chamou Paulo de “nosso amado irmão Paulo”e mostrou respeito por sua erudição (2Pe 3.15). Hoje há muita igreja e muito ministério organizado em termos personalistas e autocráticos.

Resumindo: as igrejas eram solidárias e os obreiros não eram competidores, e sim, cooperadores. Não havia autocracia nas igrejas, e elas se viam como parte de um todo. Sua autonomia não obstaculava sua cooperação.

 

3. AJUNTANDO AS PARTES

A autonomia da igreja local deve ser preservada porque é bíblica. Defendo a autonomia das igrejas e tenho grande receio pela episcopalização e pela apostolização das igrejas. É uma descaracterização do Novo Testamento. E a cooperação deve ser mantida porque é bíblica. E se a igreja é a única instituição legitimada no Novo Testamento, a estrutura que criamos de associações, convenções e juntas, não é antibíblica. É uma maneira de planejarmos a cooperação. A forma expressa a essência, neste caso.

Posso parece duro e deselegante, mas vejo três razões para que tantos hoje minem a cooperação. A primeira razão é a insensibilidade para com o todo. É a umbiguite de que falei na palestra anterior. A segunda é a vaidade. O que o obreiro está dizendo é: “Só eu sei fazer”, “só o meu jeito é o certo” ou isto é uma manifestação do seu desejo mundano de ser um figurão. O terceiro é o desejo de poder. Numa obra excelente, o economista e sociólogo indiano Parag Khanna disserta sobre as possibilidades dos países do segundo mundo (os emergentes) adentrarem o primeiro mundo. Ele é severo com os países da América Latina, à exceção do Chile. Comenta que a América Latina cultua caudilhos, tendo uma cultura que dá espaço a personalidades que procuram desconstruir as instituições, para melhor se imporem [4]. Isto me ajuda a entender porque tantos “batem” nas instituições denominacionais, e até nas igrejas. É que a cultura latino-americana aprecia o autoritarismo. Inclusive o eclesiástico.

Denominação e igrejas desconstruídas são oportunidades excelentes para caudilhos evangélicos. O que há de obreiro que se apresenta como salvador da denominação e da igreja local impressiona. Os latino-americanos gostam de messias humanos… E nossas igrejas, massificadas pelo mundo, e não modeladas pelas Escrituras os aceitam, e legitimam, vendo-os como super-homens espirituais. E alguns líderes, também desprezando a formatação das Escrituras, seguem seus impulsos naturais, e assim se tornam os caudilhos que com nada cooperam e vêem apenas seu ministério. Porque o autocrata não reparte nada.

Parece-me haver muito personalismo em nossos quadros. Muita busca de notoriedade e pouca disposição para serviço.  Sempre me impressionou a declaração de Henry Martin, ao desembarcar nas praias da Índia: “Aqui, deixem-me gastar por Deus”. Cada obreiro cristão deve buscar seu lugar, independente da expressão social que este tenha (afinal, é ou não é servo de Cristo?) e  tendo encontrado-o, queira se gastar por Deus ali. Muitas vezes o que transparece é que o obreiro não quer servir a Cristo, mas quer usar o evangelho de Cristo para seu benefício. Algumas vezes o benefício material, outras vezes o benefício emocional, algumas vezes os dois. Quando a visão de cooperação se sobrepõe à individualidade, o obreiro está mostrando sua maturidade espiritual.

A busca de um grande nome ou de um ministério personalista não é o ideal para o progresso do reino. É extremamente necessário, neste momento que vivemos, de desafios e de carências, cultivar uma visão de serviço que seja cooperativa e solidária. Vou abstrair um pouco (mas não totalmente)  a expressão do seu contexto geral, mas as palavras de Deus a Jeremias, em seu significado, têm grande valor para todos nós: “E procuras coisas magníficas para ti mesmo? Não as busques…”(Jr 45.5). Deus estava fazendo algo fantástico, uma grande movimentação histórica, em que seu propósito eterno se cumpriria, mais uma vez. Que Jeremias se inserisse no projeto histórico de Deus, sem muita preocupação com seu mundo pessoal. Como isto nos serve! Busquemos coisas grandes para o reino, e insiramo-nos no propósito eterno de Deus.

 

 

 

CONCLUSÃO

Autonomia não invalida cooperação, porque não significa isolamento. E cooperação não diminui ninguém, mas aumenta sua utilidade. Quando nos virmos como cooperadores e entendermos o valor da denominação, mudaremos muito de nossa realidade atual.

Autonomia, sim. Cooperação, sim. Interferência e omissão, não. Se a igreja é um corpo, a denominação, embora não seja uma super igreja, também é um corpo. Que nunca fraturemos o corpo, e que saibamos mantê-lo sadio e funcionando.

 


[1] CONVENÇÃO BATISTA BRASILEIRA. Declaração doutrinária. 3a. ed.  Rio de Janeiro: JUERP, item VIII, número 3.

[2] Nota de rodapé do Novo Testamento King James, Edição de Estudo.

[3] ROBERTSON, A. T. Word pictures in the New Testament. Vol. III, Acts. Nashville: Broadman Press, s/d., p. 235.

[4] KHANNA, Parag. O segundo mundo – impérios e influência na nova ordem global. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2008, p. 194.

 

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