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ESTUDO BÍBLICO EM FILIPENSES – TEXTO: 4.21-23 – O TÉRMINO DE UMA CARTA AMOROSA

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IGREJA BATISTA CENTRAL DE MACAPÁ
ESTUDO BÍBLICO EM FILIPENSES – FOLHA 15
TEXTO: 4.21-23 – O TÉRMINO DE UMA CARTA AMOROSA
Preparado pelo Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho – 11 de abril de 2012

INTRODUÇÃO

Termina a carta. Paulo se despede com poucas, mas significativas palavras. Não é um “tchau” seco, mas uma despedida em termos cheios de profundo significado espiritual. Vejamos como ele se despede, e o que sua bênção significa para nós.

V. 21 – “Saudai”. Era mais que cumprimentar. Era expressar desejos calorosos de paz e de bênçãos. Era identificar-se com a pessoa cumprimentada. Por isso, a recomendação de 2João, 10-11.  “Cada um”, e não “todos”. “Todos” é geral, mas “cada um” é particular. Podemos ter mais intimidade e amizade com alguns, mas devemos ter o coração aberto parta com todos. “Cada um” é nosso irmão e merece nosso amor e nosso respeito. Não podemos amar “alguns”, mas “cada um”.  Ele os chama de “santos em Cristo Jesus”, e não “membros da igreja”. Cada um de nós é um santo em Jesus Cristo. Fomos separados para Deus em Jesus Cristo. Em Cristo passamos a ser de Deus. Filho de crente não é filho de Deus automaticamente, mas se torna quando está em Cristo.

“Os irmãos que se acham conosco vos saúdam”. Viam-se como membros do mesmo corpo e se saudavam. Hoje: competição, pesca em aquário, vaidade de líderes, necessidade de ajuntar gente para ter promoção na célula e o individualismo onde as pessoas cuidam do seu jardinzinho.

 

V. 22 – “Todos os santos”. Ele devia estar exercendo alguma liderança, mesmo preso, porque fala em nome de todos. “Casa de César” é, provavelmente, o palácio de César, e não oficiais romanos ou prédios do império. A carta data, no máximo, de 61. Dezoito anos após a morte de Jesus, já havia cristãos dentro do palácio. O evangelho não pode ser detido. Ele marcha sobre os inimigos e os conquista. Não joguemos na retranca, mas vamos em frente, porque o evangelho vence!

 

V. 23 – Eis a bênção. É cristológica, ou seja, calcada em Cristo. Normalmente se abençoava em nome de Deus. Ele abençoa em nome de Cristo. Cristo é Deus. A graça é de Jesus e ele a dispensa à sua igreja. Graça não é piada, mas misericórdia. O Senhor da igreja é misericordioso para com ela.

 

CONCLUSÃO

No início: “Paulo e Timóteo, servos de Cristo”, e “a todos os santos em Cristo… graça e paz… do Pai e do Senhor Jesus Cristo”. No final: “a graça do Senhor Jesus Cristo”. Graça no início e no fim. Cristo no início e no fim. É fácil de entender: a igreja é de Cristo. Pregam-se bênçãos, prega-se prosperidade, prega-se o Espírito Santo. Fixemo-nos em Cristo (Hb 12.2). A vida cristã é Cristo.

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