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HEBREUS 6.1-8 – “Vamos ser adultos?” ou “O perigo da apostasia”

IGREJA BATISTA CENTRAL DE MACAPÁ

ESTUDO BÍBLICO EM HEBREUS – 20.3.2013

HEBREUS 6.1-8 – “Vamos ser adultos?” ou “O perigo da apostasia”

 

INTRODUÇÃO

Queixou-se da criancice deles. V. 1: “Prossigamos”. Viviam nos rudimentos (vv. 1-2). Há gente que não sai da mamadeira. “Sigamos, pois, avante” (v. 3). Vamos amadurecer! Trata dos que “apostaram da fé” (v. 6). Um dos textos mais problemáticos. Tentemos compreender.

 

1. QUEM SÃO ELES? – VV. 4-5

(1) Foram iluminados (conheceram o evangelho – Ef 1.18); (2) Experimentaram o dom celestial (a graça – Ef 2.8); (3) Tornaram-se participantes do Espírito Santo (At 19.2, 5-6); (4) Provaram os benefícios da Palavra (teriam sido regenerados – 1Pe 1.23); (5) Provaram os poderes da era futura (tiveram o “gostinho” do novo tempo de Deus). Tudo indica que haviam se convertido. Mas é gente que abandonou a fé.

 

2. O QUE FIZERAM?- VV. 4, 6

De “iluminados” (v. 4) a “apostaram da fé” (v. 6). Mudou o pronome. Não é mais “vós” (5.11-12) e sim o demonstrativo “aqueles” ou o pessoal “eles” (6.4). parece não aludir aos destinatários, mas a outras pessoas. “Apostaram” é parapessóntas, “caíram ao lado”, com a ideia de sair da linha e tombar. Só se usa aqui, em todo o NT grego. Os que deixaram de marchar com o evangelho e com a igreja. É a perda de salvação? Evitando longas discussões, é bom termos em mente a parábola dos solos (Lc 8.13-14). Poderiam ser pessoas que ouviram e entenderam o evangelho, mas não se firmaram nele, e queriam outro meio de salvação, como os destinatários da carta.

 

3. O QUE LHES ACONTECERÁ? – VV. 6-8

“É impossível que tais pessoas sejam reconduzidas ao arrependimento” (v. 6). Se recusarem o evangelho, não há outra possibilidade. Negar o evangelho e desejar ser salvo é querer outra crucificação e zombar de Jesus. O v. 8 recorda a parábola dos solos (Lc 8.14). O fim é o fogo, elemento de juízo.

 

CONCLUSÃO

O texto é parentético. Veja-se 6.9: “Quanto a vós…”. Parece que serviu para explicar algo que lhes era de domínio e nos escapa. Fazer doutrina num texto obscuro e específico não parece ser boa media. Em 6.9, ele volta a falar dos destinatários e usará a palavra “salvação” com que eles foram beneficiados. Tudo isso nos permite entender que falava de gente que parecia salva, mas não era. Afinal, a segunda Besta parecia com um cordeiro, mas se expressava como Dragão (Ap 13.11) e “realizava grandes sinais à vista da humanidade” (Ap 13.13). Sempre conviveremos com falsificações. Lembremos que o joio foi semeado no meio do trigo.

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