Preparado pelo Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho para núcleos de estudo bíblico
INTRODUÇÃO
Quase chegando ao fim da Bíblia, encontramos as três cartas de João. A segunda e a terceira são os menores livros da Bíblia. A primeira é uma dessas jóias semi-ocultas, quase nunca estudadas em nossas igrejas. Mas tem um valor enorme por nos mostrar o cenário teológico da igreja no primeiro século, bem como nos trazer lições preciosas do último discípulo de Jesus a morrer. João foi o discípulo que mais viveu. Tinha consciência de que sua vida estava se acabando e, sendo a última pessoa que viu Jesus vivo, precisava doutrinar bem a igreja. Neste sentido, sua carta, que hoje começamos a estudar é riquíssima.
AUTORIA
As três epístolas atribuídas a João omitem o nome do autor. Mas universalmente tem sido creditada a autoria a João, o apóstolo. Isto foi afirmado desde cedo, na história da Igreja, por homens como Policarpo, Papias, Eusébio, Irineu, Clemente de Alexandria e Tertuliano. Estes homens foram chamados de “pais da Igreja”, porque durante o ministério deles a Igreja se consolidou e firmou sua doutrina. O ensino deles é chamado de “patrística”, derivado de pater, “pai”. Pois bem, a teologia patrística sempre reconheceu o apóstolo João como sendo o autor das três epístolas que levam seu nome. No ano 170 de nossa era, isto já estava aceito pela igreja.
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