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julho 2010

“IGREJA JÁ ERA! NÃO ME ACRESCENTA NADA!”

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            Esta frase me foi dita por um suposto crente em Jesus, cujo esporte predileto é jogar pedra na igreja.

            Tal pessoa não entendeu o que a Bíblia ensina sobre a vida cristã, não tem noção do que é igreja, e não se vê como serva, mas como consumidora a ser bajulada.

A igreja não existe em função de nós mesmos. Ela é um espaço de serviço a Deus e aos demais. Deus nos deu dons para usar em prol dos outros: “Assim também vós, já que estais desejosos de dons espirituais, procurai abundar neles para a edificação da igreja” (1Co 14.12). Quem diz que “serve a Deus e não aos homens”, é enfatuado e não entendeu a vida cristã.

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PASTOR OU GERENTE? IGREJA OU EMPRESA?

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Isaltino Gomes Coelho Filho

            A questão não é nova.  E me defino logo: a igreja não é empresa e o pastor não é gerente eclesiástico. Sei que um pastor deve ter noções de liderança de grupo e que uma igreja precisa de regras de vivência administrativa. Inclusive, por ser pessoa jurídica, se submeter às leis do país.  Mas igreja não é empresa. Igreja é igreja, algo totalmente singular e distinto de qualquer outra organização. E deve ser pastoreada por homens que sejam pastores. Deus deu pastores à igreja (Ef 4.1) e não administradores de empresa. Gerentes devem ficar em empresas, e pastores nas igrejas.

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“TEU IRMÃO HÁ DE RESSURGIR”

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Isaltino Gomes Coelho Filho

“Respondeu-lhe Jesus: Teu irmão há de ressurgir” (João 11.23)

Diante da palavra de Marta de que Deus poderia lhe conceder tudo quanto ele pedisse (inclusive a ressurreição de Lázaro), Jesus diz que ele há de ressurgir. E Marta crê. Ela crê numa ressurreição geral, no último dia (v. 24). Jesus continua sua argumentação, seguindo o raciocínio de Marta: “Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e todo aquele que vive, e crê em mim, jamais morrerá. Crês isto?” (vv. 25-26). Haverá, sim, uma ressurreição no último dia. Por causa de Jesus, que é ressurreição e vida. Ele pergunta a Marta se ela crê nisto, e ao invés de apenas dizer “sim”, ela vai além: “Sim, Senhor, eu creio que tu és o Cristo, o Filho de Deus, que havia de vir ao mundo” (v. 27).

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A MANIFESTAÇÃO DA VERDADEIRA FÉ

  • por

Isaltino Gomes Coelho Filho

“Disse, pois, Tomé, chamado Dídimo, aos seus condiscípulos: Vamos nós também, para morrermos com ele” (João 11.16).

Poucas palavras expressam um compromisso tão grande como estas de Tomé. Jesus insiste em retornar a Judéia (11.7). Seus discípulos tentam dissuadi-lo (11.8), mas ele se mantém irredutível. É quando Tomé concita os demais a irem, mesmo que seja para morrer com ele.  Verdade é que, como os demais, acabou fugindo (Mt 26.56). Mas recuperou-se, gastou sua vida na obra missionária, e morreu como mártir. Desta maneira, sua fala não foi retórica. Ele foi para morrer por Cristo. Cumpriu o que disse.

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VÓS SOIS A LUZ DO MUNDO…

 

Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho

 

Preparado originalmente para a revista “Você”, e publicado com a autorização da revista

 

            Quem sai da bela e rica cidade de Marília para Lins, interior de S. Paulo, percorrerá cerca de 60 km. Mas ao sair de Marília já avistará o brilho de Lins, à noite. Situada em plano mais alto, a cidade tem suas luzes vistas de longe. Esta figura se ajusta à palavra de Jesus, à qual hoje chegamos, em nossa caminhada pelo sermão do monte: “Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre um monte; nem os que acendem uma candeia a colocam debaixo do alqueire, mas no velador, e assim ilumina a todos que estão na casa. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras, e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus” (Mt 5.14-16).

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ESTUDO BÍBLICO EM HEBREUS – PARTE 3

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Preparado pelo Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho

Já vimos que Hebreus é um livro absolutamente singular, com uma estrutura literária e teológica diferente da dos demais, e com uma linha de argumentação também bastante diferente. O autor tem um profundo conhecimento do judaísmo e da teologia dos sacrifícios, mas emprega categorias de pensamento próprias dos gregos. Isto torna o livro mais fascinante, porque é uma forma de argumentação que ainda não estudamos. É uma visão teológica do relacionamento entre cristianismo e judaísmo, entre a nova e a antiga revelação, com uma visão estrutural grega.

Já vimos, anteriormente, dois dos seus temas: a superioridade de Cristo e o sacrifício de Cristo. Eles nos enriqueceram quanto a uma visão mais correta da pessoa e da obra de Cristo. Hoje temos o terceiro, a nova aliança. Torna-se oportuno analisar isto porque há cristãos meio desorientados, querendo voltar a guardar preceitos do Antigo Testamento, ressuscitando festas judaicas, como se fosse observância para a igreja de Jesus. Tudo aquilo já passou, como diz Colossenses 2.16-16: “Ninguém, pois, vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa de dias de festa, ou de lua nova, ou de sábados, que são sombras das coisas vindouras; mas o corpo é de Cristo”. Na realidade, isto já fora sinalizado desde a Transfiguração de Jesus, quando estão presentes Moisés (a Lei), Elias (os Profetas) e Jesus (a nova Revelação) e diante da proposta de Pedro de colocar os três em pé de igualdade, o Pai tirou Moisés e Elias de cena, e declarou, sobre Jesus: “Este é o meu Filho amado em que me comprazo, a ele ouvi”. Nós não ouvimos Moisés e Elias, mas a Jesus. Infelizmente, muitos cristãos estão apostando, negando a Cristo e sua cruz, e rebaixando-o a ao nível de vultos do Antigo Testamento. Este estudo reflete sobre isto.

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RAZÃO E SENSIBILIDADE

“Eis que vos envio como ovelhas ao meio de lobos;

portanto, sede prudentes como as serpentes

e simples como as pombas” (Mt 10.16)

O filme inglês Razão e Sensibilidade (1995) narra a história de duas irmãs que diante das dificuldades financeiras da família adotaram formas diferentes de enfrentar a vida: uma, mais prática, valeu-se da razão como condutora de suas decisões, e a outra apoiou-se na emotividade como resposta. Na verdade, e a grosso modo, este é um pêndulo que todos nós precisamos aprender a nos equilibrar.

Carl Gustav Jung desenvolveu a teoria que possuímos  quatro funções psicológicas fundamentais: pensamento, sentimento, sensação e intuição. A seu ver, saudável é aquele capaz de transitar bem em cada uma dessas funções, para poder dar a melhor resposta que o momento exige. Coisa difícil, pois o problema é que costuma haver a preponderância de uma delas, que ele chama de “função superior”, e uma consequente dificuldade de transitar pelas outras funções.

Jesus deseja trazer unidade, equilíbrio e estabilidade à nossa personalidade. Da mesma forma que o Eterno organizou o caos do Universo, ele também pode trazer harmonia e beleza a cada um de nós. Ao preparar seus discípulos para enfrentar as duras experiências da vida de fé, Jesus advertiu-lhes para que fossem “prudentes como as serpentes e simples como as pombas”. Ou seja, o Mestre os instruiu para combinar a prudência, sagacidade e inteligência própria dos ofídicos, aliada à simplicidade das pombas. Numa tradução mais livre, que complementassem a razão com a sensibilidade.

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POBRE ELISA…

Elisa é uma jovem que teria sido morta, e o principal suspeito é o goleiro do Flamengo, Bruno. Quando escrevo, ainda não se achou o corpo e Bruno não confessou o crime. Não emito opinião se ele é culpado ou não. Não sou investigador ou juiz. Sei o que saiu na mídia, o que não ajuda. Os repórteres são confusos nas perguntas, falam mal, cheios de “é”, ahn”, como um locutor da Band, que não emite uma frase corrida, além de ser discursivo e repetitivo.

A moça não tem culpa, caso tenha sido assassinada, de sua própria morte.   Mas caiu na ilusão de tanta gente, a da visibilidade. É pensar que, por aparecer na mídia, uma pessoa é mais importante ou melhor que outras. A revista “Veja” trouxe uma reportagem de oito páginas, em que o apelido de “Maria chuteira”, caçadora de jogadores de futebol, lhe é associado. São moças que procuram jogadores famosos.

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ESTUDO BÍBLICO EM HEBREUS – PARTE 2

  • por

Preparado pelo Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho

Hebreus é o livro da Bíblia que mais discute o sacrifício de Cristo. Como o tema do livro é a superioridade de Cristo, o autor desenvolve a questão do porquê do sacrifício de Jesus e tece comparações entre ele e os sacrifícios judaicos. Nosso assunto posterior será a nova aliança. É preciso referir-nos a ela, de passagem, agora. A primeira aliança, feita com Moisés, estava estruturada sobre os sacrifícios. A nova, feita em Cristo, está estruturada sobre um sacrifício, o de Jesus. E o autor mostrará que este é superior, é único e suficiente. Nao há motivo algum para voltar ao passado, ao sangue de animais, nem mesmo à pesada legislação sacerdotal do Antigo Testamento.

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