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janeiro 2013

A PALAVRA QUE DESARMA

  • por

Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho

Pastoral do boletim da Igreja Batista Central de Macapá, 3.2.13

Fazíamos o culto doméstico no dia 30 de janeiro. Usamos o livrete “Presente diário”, e a meditação era sobre Ana. Sempre lemos o texto designado, os textos auxiliares, e a meditação, antes de orarmos. Depois que li a oração de Ana (1Sm 1.9-18), Meacir disse que sempre se sentiu atraída pela resposta de Ana a Eli, quando este a julgou embriagada e a repreendeu. Ao invés de reagir com dureza (“Tá pensando o quê?” ou “Me respeita!”), ela, com humildade, falou a Eli sobre sua aflição. Eli ficou tão desarmado que a abençoou. E Ana ainda saiu agradecendo.Continue a ler »A PALAVRA QUE DESARMA

HEBREUS 3.1-06 – “Moisés ou Cristo?”

IGREJA BATISTA CENTRAL DE MACAPÁ

ESTUDO BÍBLICO EM HEBREUS – 30.1.2013

HEBREUS 3.1-06 – “Moisés ou Cristo?”

INTRODUÇÃO

Lembrando: escreve para cristãos que vieram do judaísmo e a ele queriam retornar. A mesma arma satânica hoje: a insuficiência de Cristo. É o tempo descrito em 2Timóteo 4.3-4. A pessoa “descobre” o que nunca alguém viu em 2.000 anos de cristianismo, acha-se iluminada e quer mudar tudo. Para ela, quem só tem Jesus é apenas um iniciado. É preciso Jesus e algo mais. Cristianismo é simples: Cristo. Carta de Morcegão a Chupim: Cristo e alguma coisa mais. Cristo é suficiente. O autor compara Cristo e Moisés. “Considerai”. Verbo grego: olhar fixa e demoradamente, abstendo-se do resto. Chama a Jesus de “Apóstolo”. Por quê? Efésios 2.20: Igreja edificada sobre “apóstolos e profetas”. O judaísmo estava edificado sobre “sacerdotes e profetas”. Jesus é o Grande Apóstolo (enviado por Deus) e Sumo Sacerdote, não apenas sacerdote. Não há mais sacerdotes (nem levitas). O judaísmo acabou. O autor compara Jesus com Moisés.

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HEBREUS 2.10-14 – “O Pai, o Filho e os filhos”

IGREJA BATISTA CENTRAL DE MACAPÁ

ESTUDO BÍBLICO EM HEBREUS – 16.1.2013

HEBREUS 2.10-14 – “O Pai, o Filho e os filhos”

 

INTRODUÇÃO

No estudo passado paramos neste ponto: não vemos o homem na glória que Deus tem para ele, mas vemos a Jesus. Coroado de honra e de glória (v. 9). É em Jesus, o Filho (termo preferido para ele, em Hebreus), que o homem recupera o propósito que Deus tinha para ele antes da Queda. Analisemos o texto.

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NÃO TENHAMOS PIOLHOS!

Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho

Pastoral do boletim da Igreja Batista Central de Macapá, 27.1.13

Em 1808 – Como uma rainha louca, um príncipe medroso e uma corte corrupta enganaram Napoleão e mudaram a história da de Portugal e do Brasil, Laurentino Gomes narra a vinda da corte de D. João VI ao Brasil, quando Napoleão invadiu Portugal. O livro dá uma excelente visão do Brasil no início do século 19. E mostra as grandes mudanças sociais e culturais o país teve.

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SUPERPASTORES E SUPERIGREJAS

  • por

Isaltino Gomes Coelho Filho

Começarei da forma mais pedante possível: contando vantagem e como fui malcriado. Mas meus parcos (não porcos) leitores são inteligentes. Entenderão o que digo.

Estava eu cá em meu gabinete e o telefone toca. Do outro lado da linha uma voz feminina. “Pr. Isaltino? Aqui é a secretária da Igreja tal, na cidade Tal. Estou telefonando para saber se o senhor pode pregar em nossa igreja, de tanto a tanto, de tal mês” (mantenhamos nomes e datas omissos). Era a minha consagração! Que glória, eu, um pastoreco no fundão da floresta amazônica, na isolada e pobre Macapá, recebendo convite para pregar numa grande igreja de uma grande cidade, no rico Sudeste! Que honra para um velhinho perdido na mata!

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A CRUZ, NOSSA GLÓRIA!

Pastoral do boletim da Igreja Batista Central de Macapá, 20.1.2013

Já declarei minha frustração com o fato de que a cruz foi posta de lado no louvor e na pregação atuais. No visual, alguns a trocaram pela estrela de Davi. Nos cânticos, foi substituída por expressões vazias, como “voar nas asas do Espírito”. Há um cântico que fala do rio que salva. É a salvação aquática, não pela cruz. Muitos púlpitos pregam o trono do cristão na terra (riquezas, saúde plena, vida sem problemas), não o chamado de Jesus para tomar a cruz: “Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz e siga-me” (Lc 9.23).

 

A cruz é ofensiva ao pecador. Ela declara que nossos esforços nada valem para a salvação e que nossa virtude não nos justifica diante de Deus. A cruz diz o que somos sem meias palavras. Ela declara que somos pecadores e que precisamos do perdão que vem dela. Há hoje muito falatório com o nome do Espírito Santo, mas será que o Espírito leva a afastar-se da cruz e a perder o fascínio por ela? O Espírito apaga a cruz na vida da igreja? Sem a cruz a igreja não existe. Nossa redenção efetuou-se nela: “E eles cantavam um cântico novo: Tu és digno de receber o livro e de abrir os seus selos, pois foste morto, e com teu sangue compraste para Deus gente de toda tribo, língua, povo e nação” (Ap 5.9). Somos o povo formado pelo sangue vertido na cruz.

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HEBREUS 2.1-9 – “Como escaparemos?”

  • por

IGREJA BATISTA CENTRAL DE MACAPÁ

ESTUDO BÍBLICO EM HEBREUS – 9.1.2013

HEBREUS 2.1-9 – “Como escaparemos?”

INTRODUÇÃO

O autor começa com uma pergunta. Se a transgressão da palavra trazida pelos anjos foi castigada, como não será com a transgressão da palavra trazida pelo Filho? Todo o argumento gira ao redor desta pergunta. Eles queriam deixar o evangelho e retornar ao judaísmo. Como escapariam se rejeitassem o Filho? Faz duas recomendações:

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O COLARINHO CERTO

Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho

Pastoral do boletim da Igreja Batista Central de Macapá, 13.1.13

Briscoe, num de seus livros, contou a história de um homem que foi ao médico porque tinha uma forte dor de cabeça. O médico perguntou se ele fumava e ele disse que sim. “Pare de fumar”, disse o médico. A dor continuou e o homem voltou. “Você bebe?”, perguntou-lhe o médico. “Bebo!”, respondeu. “Pare de beber”, volveu o médico. A dor continuou. De volta ao consultório, o homem ouviu esta pergunta: “Você exerce alguma atividade que produz pressão sobre suas costas?”. “Sim!”, disse. Ouviu isto: “Deixe esta atividade”. A dor não cessou, as consultas continuaram e nada de resolver o problema. Tudo foi solucionado quando se descobriu que o homem usava colarinho 38 e seu número era 39. A solução era simples! Usando o colarinho certo, a dor cessou!

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VIDA CRISTÃ OU PIROTECNIA?

Isaltino Gomes Coelho Filho

Numa revista evangélica vejo uma propaganda camuflada de ação evangelizadora: 300 cristãos indo a Israel para “atos proféticos” para efetuarem “a unção do mar da Galiléia para que o avivamento chegue a todos os habitantes de Israel e oração no monte Carmelo para queimar toda a incredulidade e sofismas sobre Jesus, o Messias”.

Presumo que o conceito de “atos proféticos” tenha seu lastro nos atos de Isaías e de Jeremias (Is 20.1-4, Jr 19.1-10, por exemplo). Nos profetas, estes atos são chamados de “profecia simbólica”. Porque a profecia pode ser oral (“Assim diz Yahweh”), visual (“Que vês, Jeremias?”), simbólica (quando um ato simboliza o que Deus fará) e factual (quando um fato histórico é profético, como a Páscoa e o episódio de Números 21.4-8 profetizam a obra de Jesus). “Atos proféticos” têm tênue semelhança com profecia simbólica. Uma leve tintura bíblica, mas não é ensino bíblico para prática.

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A TRÍPLICE CONVERSÃO DO CRISTÃO

Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho

Pastoral do boletim da Igreja Batista Central de Macapá, 6.1.13

Oscar Cullmann disse que os cristãos necessitam de três conversões. A primeira é do mundo para Cristo, o arrependimento. A segunda, para a igreja, o compromisso. A terceira, para o mundo, o testemunho. O termo “conversão” é usado no sentido de mudança radical na vida.

Um cristão é um convertido a Cristo. Não se nasce cristão. Deus tem filhos, mas não netos. Não se é cristão por geografia ou por nascer em lar cristão. Cristão é quem crê em Jesus e o segue: “As minhas ovelhas escutam a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem. Eu lhes dou a vida eterna, e por isso elas nunca morrerão. Ninguém poderá arrancá-las da minha mão” (Jo 10.27-28). O cristão ouve a Jesus, é conhecido por ele, segue-o e tem a vida eterna.

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HEBREUS 1.3 – “Quem é Jesus?”

  • por

IGREJA BATISTA CENTRAL DE MACAPÁ

ESTUDO BÍBLICO EM HEBREUS – 26.12.12

HEBREUS 1.3 – “Quem é Jesus?”

INTRODUÇÃO

Destinatários: Cristãos que vieram do judaísmo e agora queriam voltar. Tema: a superioridade de Jesus Cristo, o ponto culminante da fé. Neopentecostalismo: retorno ao judaísmo, com a guarda de leis e festas judaicas e a prevalência do antigo sobre o Novo Testamento. Além da rejudaização há o neopaganismo: um Deus impessoal, energia cósmica, “Eu tenho a força!”, “Que a Força esteja com você!”. Deus não é energia nem uma força. Ele é uma pessoa. Mas já esteve neste mundo. Foi como nós. Tem um nome humano: Jesus Cristo. O texto diz quem é Jesus. Não é um padroeiro. Não é um guru, nem espírito iluminado ou evoluído. Em Hebreus é sempre chamado de Filho: pessoa divina que se fez homem na pessoa de Jesus de Nazaré. Há duas partes nesta declaração: (1) O que Jesus é; (2) O que Jesus fez. Deus falou nele e na sua obra. Veremos hoje quem ele é. Depois, o que ele fez.

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HEBREUS 1.1-2 – “O Deus que fala”

  • por

IGREJA BATISTA CENTRAL DE MACAPÁ

ESTUDO BÍBLICO EM HEBREUS – 19.12.12

HEBREUS 1.1-2 – “O Deus que fala”

INTRODUÇÃO

Trecho abre a primeira parte do livro. São quatro. “Deus fala hoje através do seu Filho” (1.1 a 4.13). Começa e termina com a Palavra de Deus (1.1 e 4.12). Os dois limites. Deus falou. Nota alvissareira da Bíblia. Deus fala. Grego: apatia, a marca da divindade. A oração ao silêncio. O Deus da Bíblia fala. Veremos o que falou ao longo dos estudos. Hoje: como falou. Como Deus fala?

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