Os Cânticos Do Apocalipse
Isaltino Gomes Coelho Filho
Para muitos, o Apocalipse é misterioso e aterrorizante. Para outros, infelizmente, é uma cabala evangélica, usado para adivinhações grotescas, em que se “vêem” o Japão, EUA, helicópteros, Saddam Hussein reconstruindo Babilônia e outras hermenêuticas levianas, mostradas entre nós como escatologia séria. É triste o sensacionalismo bíblico! Mais triste é o anseio por ele em nossas igrejas!
O Apocalipse é um livro de louvores e cânticos. Celebra o triunfo final de Jesus, o Cordeiro de Deus. Seu reino será vitorioso. Os cânticos são de triunfo. Há muita liturgia, mas, semanticamente, talvez não seja apropriado falar de “cânticos”, embora Apocalipse 15.2 diga que “entoavam o cântico de Moisés, servo de Deus, e o cântico do Cordeiro”. Na realidade, são aclamações de louvor em que a corte celestial prorrompe espontaneamente ao ver descortinada a história e o triunfo do reino implantado por Jesus. Não são cânticos elaborados, mas expressões espontâneas. Mas são um precioso ensinamento: nós celebramos a vitória do reino de Cristo. Cantamos sua obra redentora, seu poder na história, o triunfo dele sobre o poder do mal, a imbatibilidade da Igreja. Nosso louvor deve exaltar o triunfo de Cristo e a vitória final do seu reino.
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