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março 2010

O ENCANTO DA TERCEIRA IDADE

  • por

Preparado por Meacir Carolina Frederico Coelho para a IB Nova Vida – Valparaíso – GO

02/04/2010

INTRODUÇÃO

Quando Carlos se aposentou, ficou muito feliz. Levantou tarde, tomou uma segunda xícara de café, leu os jornais da manhã e disse à esposa “Isso é que é vida!”. Logo depois pensou como seria problemático preencher suas tardes. Resolveu fazer o cruzeiro que ganhara de prêmio da firma e levou a esposa. Na volta, foi visitar os colegas de trabalho no escritório. Foi uma festa. Muito elogiado, resolveu voltar na semana seguinte para nova visita e viu um jovem de 25 anos ocupando a mesa de trabalho que fora sua. “Ele está operando um computador”, reparou Carlos, que nunca chegou a usar um desses aparelhos. Reconheceu ali, que era tempo de ir embora e se lançar em uma vida nova. Ficou com um pouco de medo, mas viu também a oportunidade de um futuro maravilhoso.

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UM QUE FAZ FALTA E OUTRO QUE NÃO

  • por

Isaltino Gomes Coelho Filho

Estou lendo a Bíblia na versão Almeida Século 21. Hoje li o livro de Lamentações. Antes de lê-lo, li o comentário introdutório. É bom fazer isso. É como ler o prefacio e o índice de um livro. Ajuda-nos a ver o que leremos.

Duas observações do comentarista me ajudaram muito. Elas tocam em dois aspectos bem sérios. Um que nos faz falta, porque o esquecemos. Outro que não, e espero que desapareça de nossas igrejas.

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Reflexos de uma teologia EQUIVOCADA

Isaltino Gomes Coelho Filho

Parece-me haver um debate teológico em nossa denominação, enfocado de maneira equivocada e com rótulos pouco acertados. Vejo que alguns dividiram o cenário entre “conservadores obscurantistas fossilizados” contra “intelectuais arejados, sintonizados com novos tempos”. Li, um dia, que sou o líder do fundamentalismo batista, “tendência tolerada pela CBB”. Não sei quem me constituiu líder, e talvez a pessoa que me rotulou não sabe o que é um fundamentalista. Parece que ela se vê como um intelectual sintonizado com os novos tempos. Mas nada é mais fundamentalista que um intelectual sintonizado com os novos tempos. Fora do seu esquema não há salvação. Nem vida inteligente. É o detentor do saber e da erudição teológica, embora mais douto em sociologismo e filosofismo que em teologia.

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DOIS TIPOS DE DISCÍPULOS

Isaltino Gomes Coelho Filho

“Respondeu-lhe Felipe: Duzentos denários de pão não lhes bastam, para que cada um receba um pouco. Ao que lhe disse um dos seus discípulos, André, irmão de Simão Pedro: Está aqui um rapaz que tem cinco pães de cevada e dois peixinhos; mas que é isto para tantos?” – João 6.7-9

Filipe e André são discípulos de Jesus com nomes gregos significativos: “amigo dos cavalos” e “homem”. Um voltado para animais e outro para pessoas. Ambos são mais de bastidores que da linha de frente. São mencionados sempre em papéis secundários, e nunca propriamente de comando.

André é uma figura fantástica. Viveu nos bastidores e à sombra do irmão, Pedro, que ele levou a Jesus. Sempre com uma palavra positiva e colaborando para decisões. No episódio em tela, Jesus levanta a questão: onde arranjar comida para tanta gente? Já decidiu o que fará, mas experimenta os discípulos. Se foi um teste, do ponto de vista de Recursos Humanos, Filipe foi reprovado e André foi aprovado.

Quando Jesus traz o problema a Filipe, este o agrava: sete meses de salário de um trabalhador não bastariam. Filipe dramatiza o problema. André aponta numa direção. Não chega a dar uma resposta, mas devolve o problema para o Senhor, após mostrar alguma coisa. E a pista de André é assumida imediatamente por Jesus, que age a partir de sua sugestão. Se fosse se lastrear na palavra de Filipe, Jesus apenas teria o problema com cores mais vívidas.

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LUZ TEMPORÁRIA, SIM; DEFINITIVA, NÃO

“Ele era a lâmpada que ardia e alumiava; e vós quisestes alegrar-vos por um pouco de tempo com a sua luz.” – João 5.35

Isaltino Gomes Coelho Filho

“Luz” é uma das metáforas usadas por João, como verdade, vida, caminho, água, etc. Ele se ligou muito neste estilo de Jesus ensinar. Esta palavra do Mestre que ele registrou em 5.35 é significativa. Jesus falava de João Batista (v. 33). Os homens se alegraram com sua luz, que era temporária. Mas quando veio a luz verdadeira, que João não era (“Ele não era a luz, mas veio para dar testemunho da luz. Pois a verdadeira luz, que alumia a todo homem, estava chegando ao mundo” – Jo 1.8-9), eles não quiseram.

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Animes e Mangás: a influência da religião oriental em nosso meio

João Oliveira Ramos Neto

Licenciado em História – Estudante de Teologia – Rio de Janeiro – RJ

Quando eu era criança, gostava de desenho animado. Na década de 90, a moda era “Pica-Pau”, “Pernalonga” e “Tom e Jerry”. Eu também gostava de jogar video game. Você já ouviu falar em “Super Nintendo”? Que saudade!  Além disso, ainda achava tempo para ler minhas revistas em quadrinhos: as da “Turma da Mônica” e as de “Walt Disney”. Ficava horas e horas viajando com aqueles personagens: o Cascão, querendo fugir da água, o Cebolinha, dando nó na orelha do Sansão, e o Pato Donald, arrumando confusão com o Tio Patinhas.

Nos últimos anos, no entanto, mudanças começaram a acontecer, e o Japão começou a ocupar mais espaço na mídia. Agora, os desenhos animados exibidos na TV são, em sua maioria, animes, e os quadrinhos são mangás. Até a Turma da Mônica passou a ser desenhada no estilo japonês. Geralmente, os mangás saem do papel e vão para as telas do cinema e da televisão e se tornam animes. Portanto, seja revista em quadrinhos, seja desenho animado, seja video game – porque geralmente um influencia o outro – eles estão ao nosso redor: Dragon Ball, Digimon e Pokemon, só para citar os principais.

A influência da cultura oriental

Que importância tem essa mudança toda? Como cristãos que somos, não precisamos deixar de usar todos esses recursos para o nosso entretenimento, contudo, algumas considerações precisam ser feitas. Para começar, precisamos identificar a cultura oriental por trás desses desenhos.

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