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abril 2009

O País Doente

  • por

Isaltino Gomes Coelho Filho

No jornal “Folha de S. Paulo”, dia 27 de abril, Ruy Castro escreveu um artigo intitulado “O país doente”. Ele alista o que o faz pensar assim. Para facilitar meus leitores, enumerarei seus itens. Se entendi bem, tudo aconteceu em um dia só.

  1. Um bebê de quatro meses foi levado pela mãe e tia a um hospital no Rio. O bebê estava com fraturas antigas e novas nos braços, pernas e clavícula, além de hematomas por espancamento. Pai e mãe espancavam o bebê porque ele chorava.

  2. Em Goiânia, uma menina de nove meses foi atacada a tesouradas pela mãe e foi salva pelo pai, que arrombou a porta do banheiro onde a mulher se trancara com o bebê. Ela iria matar a menina porque recebera “ordens de Deus para sacrificar a criança”.

  3. Horas depois, na mesma Goiânia, um PM reformado espancou a filha de um ano e um mês porque ela “se recusava a falar”. A mãe do bebê foi defendê-lo e foi espancada.

  4. Em Santana do Livramento, RS, uma mulher de 42 anos matou os dois filhos, de oito e seis anos e depois se suicidou. Estava desesperada por ter sido abandonada pelo marido, sem pensão, com a mãe doente e dois filhos para criar.

  5. Em Porto Ferreira, SP, uma mulher espancou os netos, uma menina de quatro anos e um menino de dois, com uma chave inglesa.

Depois de alistar estas violências, que sequer são a ponta do iceberg, Ruy Castro afirma, como conclusão de seu artigo: “Mais do que nunca no Brasil, a violência está também dentro de casa. Quando nem crianças e bebês sentem-se a salvo de seus pais, tios ou avós, é porque o país parece definitivamente doente”.

Nenhuma opinião, nenhuma alternativa à violência. Apenas a constatação. Evitou pelo menos nos agraciar com mais sociologismos. Eu, de meu lado, não evitarei nem me constranjo em teologizar. Sou um cristão assumido, minha cosmovisão é bíblica, procuro entender o mundo pela Bíblia e vejo nela as respostas para a humanidade. Não pretendo ensinar nada a Ruy Castro nem a outras pessoas. Mas quero expor meu ponto de vista. Numa sociedade em que todo mundo tem direito a ter opinião, expendo a minha. Tenho direito. E podem me chamar de fundamentalista (geralmente as pessoas nem sabem o que isto significa) ou “mente fechada”. Mas deixo bem claro: minha opinião vem da Palavra de Deus. E prefiro ser um fundamentalista da Bíblia a um fundamentalista segundo o mundo. Porque há fundamentalistas mundanos. E são terrivelmente patrulhadores. Mas, conscientemente, dou-lhes munição: o que a Bíblia diz?

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Às Mães, Com Carinho

O segundo domingo de maio é reservado para comemoração do dia das mães. Tradicionalmente, nesta data, recordamos desta bênção divina, que é a mãe. Infelizmente, a data se tornou mais um motivo comercial, com forte apelo emocional. Mas é uma data a ser vista com muito carinho. É verdade que não precisamos de um dia especial para nos lembrarmos que temos mãe, mas é, com justiça, um dia especial, reservado para aquela que marca a vida de cada um de nós. É quando nos lembramos daquela que nos gerou, que nos amamentou, que cuidou de nós, que nos orientou na vida, dando de si para nosso bem-estar. Recordo-me de minha mãe que transmitiu um dos maiores tesouros que carrego até hoje: ela me alfabetizou, me deu meu primeiro livro, quando eu tinha 6 anos, e me comprava revistas. Até hoje guardo um almanaque do Tico-Tico, dado por ela! Dona Nelya Werdan criou em mim o amor pela leitura e pelo estudo. Tesouros maternos… Todos nós temos recordações de tesouros que nossas mães nos legaram.Continue a ler »Às Mães, Com Carinho

Eu Sou Dizimista…

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Isaltino Gomes Coelho Filho

O dízimo é uma questão discutida entre nós. É aceito pela maioria dos membros da igreja, embora nem sempre esta o pratique. É contestado por alguns. Em meus anos de membro de igreja e de ministério pastoral nunca vi uma só pessoa se opor a ele porque queria dar mais. Os oponentes o são para dar menos ou não dar nada. Queda-me a impressão que os combatentes do dízimo se sentem incomodados em dar seu dinheirinho para a igreja.

Não tenho interesse em debater a questão. Sou dizimista. Prazerosamente. Sinto-me realizado quando vou à frente devolver meu dízimo (dízimo não se dá nem se paga; devolve-se). E não quero converter alguém ao “dizimismo”. A recusa em praticá-lo será acertada com Deus. Mas alistarei as razões pelas quais sou dizimista. Quem não as aceita, tudo bem. Mas assim como não recebe meus argumentos, não me dê os seus. Dispenso-os. Sou feliz em ser dizimista.

Entendo que dízimo não é questão de doutrina. Discutir se é da lei ou da graça não me é relevante. Nem me abalo com a idéia de que não está expresso no Novo Testamento. O primeiro dizimista foi Abraão (Gn 14.18-20). Ele não viveu sob a Lei, que veio 430 anos depois dele (Gl 3.17-18). Dízimo não é criação da Lei. Outro argumento, em linha oposta, é que o dízimo era praticado em religiões pagãs, antes de ser incorporado à Lei. A oração também era praticada por pagãos, inclusive pelos defensores de Baal (1Rs 18.26ss). Os cânticos também eram oferecidos às falsas divindades. Em “A epopéia de Gilgamesh” (personagem de 2.700 a.C.) há orações, músicas e ofertas às pseudodivindades. Recusar-se ao dízimo, alegando que estava entre os pagãos, e gostar de cantar, de “ministrar louvor”, que também havia entre os pagãos, me soa incoerente. Continue a ler »Eu Sou Dizimista…

Promiscuidade e Poder

Bráulia Ribeiro

O governo brasileiro decidiu meter a “colher”, até na vida sexual de seus súditos, ops, digo: cidadãos. Quando se lê as cartilhas escritas pelo governo para o ensino de sexualidade nas escolas, o texto e os desenhos absurdamente explícitos excitam até aos adultos. As cartilhas tornam desnecessária aos curiosos a compra de guias sexuais como o Kama Sutra. Basta colocar as mãos numa destas cartilhas feitas para o ensino fundamental em casa, que o casal já vai ter informações novas para “apimentar” bastante sua vida sexual.Continue a ler »Promiscuidade e Poder

Cadela náufraga nada 10 km e sobrevive em ilha deserta

Isaltino Gomes Coelho Filho

A Internet traz notícias absolutamente irrelevantes, o que atende às necessidades de uma sociedade fútil, oca e medíocre como a nossa. Fiquei sabendo, por exemplo, que “Ronaldo estuda” rapar a cabeça para as finais do campeonato paulista de futebol. Puxa, “estuda”! Tal consideração deve tomar horas de excogitações. Pude imaginar Ronaldo com a mão no queixo, dizendo-se: “Rapar ou não rapar: eis questão!”.

Mas, ironias à parte, e antes que corintianos me enviem emails zangados, há histórias que enriquecem. Como esta, da cadela Sophie Tucker (o nome é em homenagem a uma comediante americana), que caiu de um iate na costa da Austrália e foi encontrada quatro meses depois, em uma ilha remota. Seus donos, o casal Jan e Dave Grifith, navegavam por mar agitado na altura de Mackay, na costa de Queensland, em novembro passado.

cadela_

Reprodução

Sophie Tucker, da raça australian cattle dog, nadou quase 10 quilômetros até chegar a uma ilha, onde foi encontrada

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O poder do toque de Jesus

Por Balnires Jr.

Ora, descendo ele do monte, grandes multidões o seguiram. E eis que um leproso, tendo-se aproximado, adorou-o, diztoqueendo: Senhor, se quiseres, podes purificar-me. E Jesus, estendendo a mão, tocou-lhe, dizendo: Quero, fica limpo! E imediatamente ele ficou limpo da sua lepra. Disse-lhe, então, Jesus: Olha, não o digas a ninguém, mas vai mostrar-te ao sacerdote e fazer a oferta que Moisés ordenou, para servir de testemunho ao povo. (Mateus 8.1-4)

Tendo encerrado o primeiro dos cinco grandes sermões de Jesus, Mateus reinicia a narrativa bíblica agora apresentando uma série de milagres.


Durante seu ministério, Jesus operou grandes milagres que têm sido confirmados tanto em escritos cristãos como nos não-cristãos e até mesmo por opositores de Jesus, embora estes atribuíssem a realização destes milagres a magias e encantamentos.

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Obrigado, Feliciano Amaral

  • por

Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho

Ganhei do atencioso amigo Pr. Israel, de Maceió, dois CDs do cantor evangélico Feliciano Amaral. Ouvi-os várias vezes. Que edificação! Obrigado, Israel.

Fiquei encantado em ouvir Feliciano na assembléia da CBB, em Brasília. Que voz, que simplicidade, que unção! Sem estardalhaço, sem exibicionismo. Unção não se proclama nem se trombeteia. Apenas se tem. Quem tem não precisa mostrar, pois ela aparece. E não é preciso gritaria para louvar a Deus. Continue a ler »Obrigado, Feliciano Amaral

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