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março 2011

O CULTO AO NADA

  • por

Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho

Pastoral do boletim da Igreja Batista Central de Macapá, 3.4.11

 

Neste semestre estou a ler a Bíblia na versão chamada Bíblia de Jerusalém. Gostei de Jeremias 18.15, assim traduzido : “Meu povo, contudo, esqueceu-se de mim! Eles oferecem incenso ao Nada…”. Judá estava cultuando o Nada, porque adorava a ídolos e todo culto que não seja ao Deus revelado nas Escrituras é culto ao Nada. Disse Paulo: “… o ídolo nada é no mundo…” (1Co 8.4).  Há quem adora ao Nada porque adora deuses que fez para si.

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A ARTE DE CULPAR OS OUTROS

“Aí Sarai disse a Abrão: – Por sua culpa Agar está me desprezando. Eu mesma a entreguei nos seus braços; e, agora que sabe que está grávida, ela fica me tratando com desprezo. Que o Deus Eterno julgue quem é culpado, se é você ou se sou eu!” (Gênesis 16.5).

 

Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho

 

Depois de culpar a Deus (como vimos na meditação anterior, baseada em Gênesis 16.5), Sarai, a mulher que não soube esperar o tempo de Deus, arranja mais uma pessoa para nela colocar a culpa de seus problemas, o marido, Abrão. Aliás, muita gente ainda gosta de culpar seu cônjuge…

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A DECAPITAÇÃO DA IGREJA

  • por

 

Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho

 

Pastoral do boletim da Igreja Batista Central de Macapá, 27.3.11

 

Qual a sua reação se visse uma cabeça sem corpo, flutuando no ar? Ficaria extasiado ou correria? Bem, eu sairia correndo. Mas há gente querendo a cabeça sem corpo. São os que querem Cristo, mas não a igreja.

Não existe, no Novo Testamento, a possibilidade de ficar com Cristo e sem a igreja. Quem recebeu a Cristo foi tornado igreja. A conversão é individual, mas não individualista. É corporativa: “Ora, vós sois corpo de Cristo, e individualmente seus membros” (1Co 12.7). A Bíblia diz para não abandonarmos a igreja local: “Não abandonando a nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia” (Hb 10.25).

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“A oração depois de um dia agitado” – Marcos 1.32-35

 

Preparado pelo Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho

Apresentado à Igreja Batista Central de Macapá, 23.3.11

 

INTRODUÇÃO

Que fazemos após um dia agitado? Ouvimos música? Vemos televisão? Tomamos um comprimido para relaxar? Jesus teve um dia cheio de atividades, que entraram pela noite (Mc 1.32-33). Ao invés de dormir até tarde, acordou muito cedo e foi orar (Mc 1.35). Ele tinha uma incrível capacidade de trabalho (Mt 9.35). Além da saúde física do único homem sem pecado, era uma capacitação espiritual. Vamos aprender de Jesus, o melhor modelo.

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“A oração no meio da mais profunda dor” – Lamentações 1.20-22

Estudo bíblico apresentado na Igreja Batista Central de Macapá, 16.3.11

Preparado pelo Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho

 

INTRODUÇÃO

O livro mais chocante e doloroso da Bíblia. A Septuaginta diz que Jeremias viu as ruínas de Jerusalém, sentou-se e compôs esta lamentação. É um choro pela cidade amada. O livro é chamado de “O muro de Lamentações da Bíblia”. É lido todos os anos pelos judeus, na comemoração da destruição de Jerusalém. A primeira oração do livro é só uma frase, no fim do versículo 11. Esta é a segunda, um pouco maior. É uma oração no meio da mais profunda dor.

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PERDÃO PROFÉTICO OU PREGAÇÃO DO EVANGELHO?

Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho

Pastoral do boletim da Igreja Batista Central de Macapá, 20.3.11

 

Uma pessoa que têm o hábito de ser do contra disse que ao invés de enviarmos missionários para a África, devíamos pedir perdão aos africanos por causa da escravidão.

Tô fora! Nunca tive escravos. Sou branco, de cabelos e olhos claros, mas é acidente genético.  A mãe de meu pai, Vó Isaltina, era mulata.  Meus ancestrais maternos e paternos trabalharam como se fossem escravos, aqui no Brasil. Os paternos Gomes Coelho, portugueses, se acabaram no cabo da enxada. Os maternos Werdan Suhett, suíços, vieram a convite de D. Pedro, que queria evitar a “mulatização” do país. Foram iludidos e se acabaram no cabo da enxada. Nunca tive escravos. Nem meus ancestrais, portugueses e suíços.  Por que pedir perdão por algo que eles nunca fizeram?

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A ARTE DE SABER ESPERAR

  • por

 

“Um dia Sarai disse a Abrão: – Já que o Deus Eterno não me deixa ter filhos, tenha relações com a minha escrava; talvez assim, por meio dela, eu possa ter filhos…” (Gênesis 16.2).

 

Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho

 

Sarai e Abrão tinham recebido uma promessa da parte de Deus. Para que ela se cumprisse, eles deveriam ter um filho. Sarai era estéril e o tempo avançava. Um filho, só por milagre. Mas ela não conseguiu esperar e fez aquilo que muita gente ainda faz em nosso tempo: decidiu ajudar Deus. Decidiu “fazer o milagre”.  Não sem antes culpar Deus: “Já que o Deus Eterno não me deixa ter filhos…“. Quando um crente começa a culpar Deus vai se envolver em enrascadas, sem dúvida alguma. A racionalização culpabilizante é indício de que a vida espiritual vai mal. E que mais problemas surgirão.

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A CARTA AOS EFÉSIOS

  • por

Preparado pelo Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho

 

INTRODUÇÃO

Esta carta é chamada de “a rainha das epístolas”. É considerada como sendo o melhor tratado sobre a Igreja. Nos dois manuscritos gregos mais antigos, chamados de Álefe e de Beith não constam o nome de Éfeso. Marcião considerava-a como a “epístola a Laodicéia”. Neste caso seria ela o documento mencionado em Colossenses 4.16. Parece que a carta foi uma circular, que Paulo encaminhou às igrejas. Uma  cópia que nos ficou guardou o nome de Éfeso. Mas os dois manuscritos citados o têm em branco. Em favor desta teoria, vem o fato de que Paulo fundara a igreja de Éfeso (At 19.1) e a pastoreou por três anos (At 20.31). Na epístola, aparentemente, ele desconhece a igreja:  1.15. Obviamente, se carta não foi endereçada especificamente a Éfeso,  isto não diminui a sua autenticidade nem o seu valor. Aumenta-o, pelo contrário. Mostra que foi algo que Paulo queria que todas as igrejas lessem. Tem grande valor, portanto.

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O DESMANCHE DAS INSTITUIÇÕES E A IDOLATRIA DOS LÍDERES

Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho

 

Pastoral do boletim da IB Central de Macapá, 6 de março de 2011

 

 

Fui ler O segundo mundo, de Parag Khana, no trecho sobre a Líbia, para tentar entender o que sucede naquele país. O autor é muito culto e claro. Tanto que consegui entender tudo o que ele escreve. Fiquei tão fascinado com o livro que o li todo.

Ele fala da cultura política da América Latina, de ter instituições fracas para que líderes sobressaiam. Ele associa as instituições fracas com ditadores “pais dos pobres”. Os latino-americanos sempre esperam socorro de líderes messiânicos. Desprezam instituições e endeusam líderes. Então, entendi algo que se passa no cenário evangélico: por que há um desmanche das instituições. Por que tantos líderes criticam as convenções estaduais e a Brasileira? Porque não lhes convêm instituições fortes. Elas atrapalham obreiros personalistas, que querem dominar a igreja, e não servi-la. E muitos tentam desmontar a igreja local. Porque quando ela se firma é uma instituição forte.

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