O Peso do Nome
O Peso do Nome
Fui a Brasília, como preletor na Ordem dos Pastores, a falar sobre Exegese e Pregação. Foi muito bom, pois lá deixei muitos amigos e tenho muitos parentes. Eu e Meacir. E Brasília, a cidade vestida de verde, é uma festa.
Fiquei no domingo. À noite preguei na Memorial, e de manhã fui à igreja pastoreada por meu irmão. Fui ouvi-lo. Isaías é um bom pastor. Sério, organizado, bom administrador, pregador bíblico sem invenções. Homem de Deus. Participava do culto que ele dirigia. Um irmão, ao reger um hino, me reconheceu. E me apresentou à igreja (que me conhece, pois já preguei lá). E disse: “O Pr. Isaías é irmão dele”.
Isaías tem a capacidade de trabalho dos Gomes Coelho e o humor dos Werdan (temos mães diferentes, mas ambas são Werdan): “Puxa, pela primeira vez eu ia dizer que ele é que é meu irmão! Estou na minha igreja, ele me ouvindo, e eu é que sou irmão dele?”. Não sou um figurão. É que comecei bem antes do mano. Sou 17 anos mais velho e comecei a dirigir igreja com 19 anos. Então sou mais conhecido. Mas ele é mais pastor que eu. Um excelente pastor.
Lembrei duma aula do Pr. Reis, falando sobre homens famosos pais de filhos medíocres. Disse que homens famosos não tinham filhos famosos. Clóvis, seu filho, era nosso colega, e o Pr. Reis (que saudades!) disse: “Ainda bem que não sou famoso, o que dá esperança para o Clóvis!”. Humildade dele! Era famoso, personalidade fascinante, erudito e simples. Eu disse que Domingos da Guia teve Ademir da Guia como filho. Ele disse: “Exceção!”. Citei outro caso de jogador de futebol. O Pr. Reis, que tinha excelente humor, disse: “Isaltino, você quer ser pastor ou comentarista de futebol?”.