Mansidão: produto da confiança em Deus
Mateus 5.5
Eis uma bem-aventurança que nem todos desejamos que se cumpra em nossa vida. Afinal, ser chamado de manso não é bem um elogio. Entre os muitos sentidos que as pessoas dão a essa palavra, estão os de tolo, pateta, um maria-vai-com-as-outras. Traz também a idéia de uma pessoa covarde. E a história nos ensina que o mundo é dos fortes, e não dos fracotes. Um sociólogo disse que “todas as nações são produto de sangue, pólvora e violência”. Então, se mansidão não dá resultados, mas sim a brutalidade, a decisão enérgica, a violência, por que ser manso? No mundo, mansidão implica fraqueza, e os fracos sempre perdem. Ser manso?
Essa não
O significado da palavra
Mateus escreveu em grego, e usou para manso o termo poneiroi, que era empregado na literatura comum para designar uma brisa suave ou um cavalo domesticado. Tinha dois sentidos: algo que é natural (uma brisa refrescante) e algo que foi pacificado (um animal que fora selvagem). Não se trata do pateta ou do tolo. Trata-se do que refresca, faz bem, e do que aprendeu a disciplina.
A Bíblia diz que ser domesticado é melhor que ser violento: “Vale mais ter paciência do que ser valente; é melhor saber se controlar do que conquistar cidades inteiras” (Pv 16.32, NTLH). A Bíblia valoriza e recomenda o autodomínio, produto da mansidão. Aponta como uma virtude saber ser manso.Continue a ler »Mansidão: produto da confiança em Deus