Isaltino Gomes Coelho Filho
Os Simpsons são uma família cujo cotidiano é mostrado em desenhos animados muito bem feitos. Em algumas vezes que vi o desenho, pareceu-me uma família confusa, como eu não gostaria que a minha fosse. Outro dia, vendo-o, lembrei-me de ter lido um interessante livro sobre eles, O evangelho segundo os Simpsons, de Pinsky. Até fizera uma pastoral, que ampliei neste artigo.
Pinsky segue a linha de outros livros, como A psicanálise dos contos de fadas, de Bettelheim, O lobo mau no divã, de Laura James (ela analisa as patologias dos personagens dos contos de fada), Teologia e MPB, de Calvani, Teologia e literatura, de Manzatto (uma reflexão teológica nas obras de Jorge Amado), House e a filosofia – todo mundo mente, de Irwin e Jacoby, Super-heróis e a filosofia – verdade, justiça e o caminho socrático, de Irwin. Ou seja: quais conceitos espirituais, culturais e psicológicos são veiculados em produções seculares (música, filmes, desenhos, gibis ou histórias infantis). Não sendo pedante (e sendo), quando me pós-graduei em Educação, pela Católica de Brasília, meu trabalho foi sobre a ideologia das histórias em quadrinho (Disney, Super-homem, Ultraman, Ultra-Seven, gibis de cowboys, etc.). Porque não se trata só de entretenimento, mas de transmissão de valores.
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