Isaltino
?Todas as coisas contribuem…? – Cremos mesmo nisto?
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Uma Análise Dos Cânticos Nos Evangelhos – O Magnificat E O Benedictus
Uma Análise Dos Cânticos Nos Evangelhos –
O Magnificat E O Benedictus
Tem havido uma ênfase muito grande no Antigo Testamento, em nossas igrejas. Esta ênfase se verifica inclusive nas pregações e nos cânticos. Isto não é mau, em si. O autor deste trabalho é professor de Antigo Testamento e disciplinas correlatas, e autor de vários comentários exegéticos de livros do Antigo Testamento e se sente bem nesta porção da Bíblia. O problema é que alguns parecem esquecer que somos cristãos, somos regidos pelo Novo Testamento, que interpreta o Antigo, que somos filhos de nova aliança, prometida em Jeremias 31.31 e concretizada na instituição da ceia do Senhor, como lemos em Lucas 22.20. Muitas práticas e posições têm sido estabelecidas sem o parâmetro do Novo Testamento. Inclusive na área do louvor e de adoração. Isto se torna problemático para a igreja. Cristo tem sido empurrado para a periferia em muitas pregações e em muitas celebrações de louvor. E, em algumas ocasiões em que é lembrado, mais se assemelha a um Cristo da nova era, uma força ou uma energia, um emblema de uma espiritualidade vaga, do que a pessoa histórica em que Deus se encarnou e esteve entre nós.
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Por que deixei de ser espírita
Por que deixei de ser espírita
Hoje percebo: eu já andei nas trevas, pensando andar na luz. Só quem, como eu, foi, por 32 anos, espírita, pode avaliar como é bom poder orar sem apagar as luzes, sem esperar que um poder extraordinário, mas não divino, viesse dar forma à emoção que todos queríamos viver e não conseguíamos de modo normal , como sinto agora…
Hoje percebo que as reuniões espíritas provocam o recolhimento e a concentração para que as pessoas não percebam quanto estão fora de si, de seu racional. Orar a Deus e chegar ante Ele não é perder o controle do próprio corpo, a ponto de deixar que “outra vontade” nos domine.
Não É Preciso Morrer Antes Da Hora…
Não É Preciso Morrer Antes Da Hora…
A Crise de Frank e Ernest
A Teologia e a Ética de Enílton
O perigo da espiritualidade sem Bíblia
O perigo da espiritualidade sem Bíblia
A Poderosa Influência da Bíblia
Sanguessugas Evangélicas
Discípulos de Dona Violeta
A calamidade transformada em benção
Jogando em equipe
Meu mordomo Jarbas
É impossível ficar indiferente quando a felicidade cruza o nosso caminho…
É Impossível Ficar Indiferente Quando A Felicidade Cruza O Nosso Caminho…
Não é romance de banca de jornal. Nem “filosofia de farmácia”, um pensamento de almanaque de laboratório. É um outdoor, numa das mais bonitas e bem cuidadas avenidas campineiras, a Aquidabã, indo do charmoso Cambuí para a Anhangüera. Propaganda de automóvel. Fiat. Com preço: R$ 24.990,00. Acho que é. A velocidade local não permite focar a atenção.
Então tá. A felicidade passa à nossa frente, como um Fiat, e custa cerca de R$ 25.000,00. Ela se movimenta, em forma de carro. Mas tinha que ser Fiat? E expressa num cartaz enfeando a Aquidabã?
Deixando a verve de lado, mais uma vez o equívoco que a publicidade nos empurra: felicidade é ter bens materiais. É a visão mundana de que carros, que devem ser vistos como instrumentos de transporte, são símbolos de status (Fiat? De 24 mil?). A felicidade está em ter coisas e mostrar algo aos olhos alheios. É o espírito de competição: “Sou feliz e bem-sucedido, tendo algo que você não tem”.
Ter posses é melhor que não tê-las. Não sou pobre por opção, mas por contingência. Filho de pobre, casei-me com filha de pobre. Não tenho herança material a receber. Mas pobreza ou escassez de bens não é virtude. E riqueza e fartura material não são pecado. No neopentecostalismo é o oposto. Escassez é coisa do demônio, pomposamente chamado de “Devorador”, e riquezas e fartura são bênção de Deus. Assim, a religião sacraliza os bens como o maior valor da vida.
As coisas não podem ser o alvo supremo da vida. Se forem, nos frustraremos. Precisamos de bens e de recursos financeiros. Até a igreja precisa. Mas coisas e dinheiro são incapazes de dar sentido à vida humana. Nossa dignidade e nosso valor não estão nas coisas, mas na nossa relação para com elas. Como ganhamos, como aplicamos, como vemos os bens. Muita gente, ao invés de usar os bens, inclusive para a glória de Deus, é dominada por eles. Faz dos bens o seu deus. Muitos, até crentes em Cristo, caem neste engodo. Colocam o significado da vida em bens materiais e sucesso econômico. Na ânsia de mais, sacrificam a família, privando-a de sua presença. Sacrificam o reino de Deus, sonegando contribuições. São desleais com sua igreja: dela recebem, nela não aplicam. Muitos sacrificam honra e dignidade. A polícia paulista, nesta semana, em confronto, matou alguns bandidos do PCC. Uma senhora que abrigava quatro desses bandidos disse que não se importava com o que eles eram e com o que faziam. Ela recebia alguma coisa deles. É isto: o banditismo é irrelevante, desde que nos beneficie. A moral foi posta de lado (e, incoerentemente, uma sociedade que baniu a moral fala de ética) em troca de dinheiro. O certo é o que dá dinheiro.
Como crentes em Cristo precisamos de seriedade no trato com os bens. Eles são coisas, não pessoas e menos ainda Deus. Precisamos de seriedade na forma de ganhar nossos recursos (um crente em Cristo vendendo drogas ou abrigando bandidos?) e na maneira de aplicá-los. E saber que se temos recursos, é bondade de Deus. Ele pode tirá-las. Pode cassar-nos os meios de consegui-los. Não devemos nos conformar com a miséria. Subamos na vida, se pudermos, mas sem deixar Deus no degrau de baixo. Diz o Salmo 62.10: “Ainda que suas riquezas aumentem, não confiem nelas”. Diz Provérbios 22.1: “O bom nome vale mais que muitas riquezas”. Caráter vale mais que dinheiro. Vale mais ser decente e íntegro aos olhos de Deus que ter muitas coisas aos olhos humanos.
Felicidade não está nas coisas. Nem num carro. É mais que isso. Um coração limpo diante de Deus experimenta satisfação muito maior que ter um Fiat de R$ 25.000,00.
Isaltino Gomes Coelho Filho
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Um enfoque sobre liderança pastoral
UM ENFOQUE SOBRE LIDERANÇA PASTORAL
Serviço cristão, fardo ou alegria?
Serviço Cristão, Fardo Ou Alegria?
Falei, em junho, aos pastores de Rondônia sobre espiritualidade contemporânea, tema que apresentara aos pastores de S. Paulo e seminaristas de Teresina, ano passado. Preparei uma apostila que modifico a cada apresentação, acrescentando idéias que maturo, e outras surgidas após as apresentações. Mantive um ponto, para mim inarredável. Disse que muitas vezes um jovem se chega a mim e diz que acha que é chamado para o ministério, mas não tem convicção. Ou teme dizer “sim” a Deus. No primeiro caso, digo que ele não é chamado. Se fosse sua convicção seria inabalável. No segundo, que ele não deve entrar no ministério. Pode ser que Deus o tenha chamado, use-o poderosamente, mas se não tem convicção e se teme, não deve entrar no ministério pastoral. Um vocacionado deve ser convicto, disposto, e servir com alegria, sem medo. Figuras patéticas (“não sei se sou ou se não sou, não sei se quero ou se não quero”) não inspiram muita confiança.
Muitas vezes usam Jonas em oposição ao que afirmo. A idéia é esta: alguém tinha uma vida economicamente segura, e Deus a chamou para o ministério oferecendo-lhe insegurança e sofrimento (e citam Jeremias). Então, a pessoa lutou muito com Deus para aceitar o chamado. Esta não é a história de Jonas. E o uso de Jeremias é uma injustiça com este gigante (erradamente chamado de “chorão”) e com Deus, que não nos chama para a desgraça. Deus não chamou Jonas para ser profeta, em seu livro. Ele já o era (2Rs 14.25). Ele recusou pregar aos seus inimigos. As pessoas gostam do dramático, mas insisto em que um vocacionado se sente jubiloso em ser vocacionado. Um obreiro realizado não troca a condição de obreiro de Jesus por nada, mesmo que coisas ruins lhe sucedam.
O serviço cristão deve ser feito com alegria, não por obrigação ou em frustração. Isaías mostrou prontidão diante de Deus. Os doze apóstolos, sem exceção, deram a vida por Jesus. Também foi assim com Paulo. Um convertido tem desejo de servir, quer ser útil. A pergunta de Paulo, alcançado por Jesus, mostra isto: “Senhor, o que devo fazer?” (At 22.9). Quem foi alcançado pela graça e pelo poder de Jesus quer fazer alguma coisa por ele. O ex-endemoninhado gadareno queria ir com Jesus: “Me deixe ir com o senhor!” (Mc 5.17). Queria ser-lhe útil. O Salvador lhe ordenou voltar para os seus e lhes dizer o que ele fizera na sua vida. Diz Marcos: “Então ele foi embora e contava, na região das Dez Cidades, o que Jesus tinha feito por ele. E todos ficavam admirados” (5.20). Um convertido quer ser útil e fala com alegria do que houve na sua vida.
Há “pesos mortos” em nossas igrejas. Pessoas que querem ser servidas, que todos as papariquem e lhes sirvam, e outras que pouca importância dão para o reino de Deus. Sem pretender ser o dono do Reino, sou impelido a descrer da conversão de tantas pessoas para quem o destino dos sem Cristo e as carências do Reino e de sua igreja local nada significam. É me difícil pensar num convertido apático, indiferente à causa de Jesus. As pessoas que só pensam em receber, ser abençoadas, e acham que Deus, a igreja e os irmãos lhe devem, devem avaliar seus conceitos. Se uma pessoa chamada para o ministério deve ser apaixonada pelo que faz e prefere fazer isto a qualquer outra atividade, quem é convertido quer ser útil a Jesus e à sua igreja. “O amor de Cristo nos constrange”, diz Paulo. Quem conheceu o amor de Cristo quer ser útil a ele. Mais que tudo.
A gênese do serviço a Cristo é um coração grato, reconhecido ao Salvador pela sua bondade, e desejo de que outros experimentem o mesmo. Onde há conversão deve haver gratidão. E a gratidão se mostra numa vida dedicada a serviço do Mestre. É o seu caso?
Isaltino Gomes Coelho Filho
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