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Artigos

Ética e fé

Isaltino Gomes Coelho Filho

Definir um evangélico é, hoje, problemático. Cada grupo alardeia sua superioridade ou sua “diferencialidade”. Para uns, um bom evangélico possui determinados dons. Para outros, conhece doutrinas e sabe manusear a Bíblia para refutar os demais, os “hereges”. Há os que têm uma cultura de gueto: mulher não cortar cabelos nem usar cosméticos, e a indefectível gravata masculina. Em outras mentes, um evangélico é um “sarado” e possuidor de bens materiais. A teologia da prosperidade cristianizou o consumismo, o que se vê em declarações como “Deus prometeu deixar todos nós ricos”. Ai dos mártires e pobres!

Crer na Bíblia como Palavra de Deus é um parâmetro insuficiente. Mórmons e testemunhas de Jeová crêem. Todas as seitas exóticas têm o mesmo discurso. E algumas são enfáticas: a Bíblia somente. Um somente explicado pelo grupo. O discurso institucional triunfa, em muitos segmentos, sobre o ensino bíblico. São os óculos pelos quais se lê a Bíblia.

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Selvageria no futebol e o papel das igrejas

Isaltino Gomes Coelho Filho

Outra manifestação de selvageria no futebol: torcedores do Corinthians atacaram torcedores do Vasco da Gama, o que causou a morte de um e ferimentos em outros. A notícia começa assim, em site da Internet: “As investigações da Decradi (Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância) podem fazer com que até 22 corintianos respondam, presos, por terem participado da briga com os vascaínos. Nesta quinta-feira, pelo menos cinco haviam sido indiciados” (5.6.9). A coisa foi feia: “Segundo a delegada Margarette Barreto, no confronto de ontem foi possível encontrar barras de ferro, facas e veículos manchados com sangue em poder de torcedores que serviram de indícios para justificar suas prisões em flagrante”.

Como sempre, dão-se justificativas, fala-se de paz no futebol, e talvez alguma campanha com atraentes slogans seja lançada, e seus autores sejam elogiados pela iniciativa. Há anos que isto acontece: briga de torcidas, mortes, violência mortal. Há anos que surgem “campanhas de conscientização” (devemos ser o país mais conscientizado do mundo, tantas são as campanhas) porque tomar providências é repressão, e isto não é correto. Quando é que ações serão tomadas, no lugar do blábláblá conscientizador? As campanhas falham porque partem de um pressuposto: o homem é bom, e lhe falta educação. Informado, educado, conscientizado, ele se redime por si mesmo. Como se quem construiu as câmaras de gás nazistas não fossem engenheiros… Como se doutos pastores não tivessem saudado o nazismo, como outros saudaram o comunismo como redentores da humanidade. O problema humano não é mais ou menos educação, embora ela seja necessária. É pecado. Mas a cultura positivista da intelectualidade brasileira nos moldou com a idéia de que o progresso vem pela ciência, pelo estudo, pela educação. Religião é coisa ultrapassada. E muitas igrejas e pastores têm sido moldados pela cultura secular, e não pelo evangelho.

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O Piauí e o Mato Grosso do Sul são frios, o Canadá é um país tropical e o tomate é marrom

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Isaltino Gomes Coelho Filho

Explico o título. Decidi seguir uma hermenêutica teológica e assim analisei o mundo por ela.

Estive em Teresina por cinco dias. Falei ao Seminário de Teresina, às Ordens de Pastores das Convenções do Meio Norte e Piauiense. Choveu o tempo todo. Até fez frio. Eu vi teresinenses agasalhados. Houve algo inusitado: um rapaz foi atravessar uma enchente com sua moto, esta foi derrubada e ele morreu afogado numa das ruas de Teresina. Além de frio, o Piauí é alagadiço. Os livros e a Internet dizem que não. Mas eu experimentei. Eu tive a experiência de que o Piauí em geral e Teresina em particular são frios e alagadiços. É preciso roupa de frio para viver lá. Eu tive esta experiência. Se outros não a tiveram, paciência, mas eu tive, e minha experiência é real. Não importa o que está escrito e o que seja. Eu senti.

Em Campo Grande foi pior. Preguei na igreja do Pr. Oswaldo Bomfim, colega de turma no Seminário do Sul. Que frio! Dizem que uma das noites deu 6 graus. Acredito! Voltei para casa num vôo de 5h30 da manhã e o vento cortava meu rosto enquanto caminhava para o avião. O Mato Grosso é gélido. Estão errados os livros e os que dizem que não. Minha experiência prova que o Mato Grosso é frio e se precisa de agasalhos pesados para viver lá.

Estive no Canadá. Fazia 31 graus, com um sol seco, ardido. As pessoas se banhavam no lago Erie, porque o calor era forte. Vi que o Canadá é um país tropical, muito quente. Não adianta os livros dizerem que não. Eu tive a experiência de que o Canadá é quente e seco, com um clima ardido. Até suei lá.

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A Noiva Descabelada

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Isaltino Gomes Coelho Filho

A figura de “noiva descabelada” foi usada por um obreiro valioso, falando da necessidade da igreja se santificar. Segundo o colega, Cristo virá buscar sua noiva, mas não uma noiva descabelada.

Mas virá, sim. Ele virá, encontrará e levará consigo uma noiva descabelada. A igreja precisa muito de santidade. Creio que esta é sua maior necessidade. Mas não é a santidade que a levará para morar com Cristo. É a graça dele. Não seremos levados por causa de nossa santidade, mas por causa da graça. Fomos salvos pela graça. Seremos levados pela graça.

A igreja sempre andou descabelada. Nunca foi perfeita. O apóstolo Paulo trabalhava para apresentar a igreja como “virgem pura” a Cristo (2Co 11.2), mas nunca pensou numa igreja perfeita, sem um fio de cabelo fora do lugar. Tanto que alguns serão salvos “como que pelo fogo” (1Co 3.15). Imperfeição sempre foi a marca da igreja. Não nos equivoquemos: somos salvos, mas ainda somos pecadores e ainda pecamos. E ainda pecaremos. Nunca chegaremos à impecabilidade, porque se assim fosse, a graça seria desnecessária. A graça de Deus o faz aceitar descabelados. Não seremos salvos pela perfeição do nosso penteado, mas pela graça de Deus em Jesus Cristo. Salvação é graça e não mérito. Santidade é necessária, mas é a graça que salva. Como disse Petersen, bem humorado: “Nenhuma igreja jamais existiu em estado puro. É composta de pecadores. As pulgas acompanham o cachorro”. E Lutero: “A face da igreja é a face do pecador”.

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Uma Incursão Indevida

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Isaltino Gomes Coelho Filho

Leio livros simultaneamente. Por vezes, detenho-me mais em um que em outro. Assim lia “A maldição do Cristo genérico”, de Peterson, “As novas passagens masculinas”, de Sheey, e “Paris no século XX”, de Júlio Verne. Este é um romance de Verne, escrito no século XIX, recusado por seu editor. Meacir e eu lêramos uma ficção sobre Santos Dumont, em que uma possível amizade entre ele e Júlio Verne é relatada, e cita-se esta obra rejeitada. Por isto ela comprou o livro, leu-o, e eu, na sua esteira, também o li.

O editor de Verne considerou a obra fraca, e suas cartas dizendo isto ao escritor são transcritas no livro. Não sou um literato, mas creio que fugiu um detalhe ao editor: a visão futurâmica e as descrições de máquinas que seriam inventadas, comuns em Verne, não são o forte na obra, mas sim sua análise dos personagens. Sempre genial, o francês antecipou seu tempo. Fez uma análise psicológica de pessoas numa sociedade tecnológica, mostrando principalmente a situação do adolescente Michel, um intelectual, que gosta de literatura e poesia, numa sociedade em que estas foram banidas e se privilegiava a técnica e a mecânica.

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O País Doente

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Isaltino Gomes Coelho Filho

No jornal “Folha de S. Paulo”, dia 27 de abril, Ruy Castro escreveu um artigo intitulado “O país doente”. Ele alista o que o faz pensar assim. Para facilitar meus leitores, enumerarei seus itens. Se entendi bem, tudo aconteceu em um dia só.

  1. Um bebê de quatro meses foi levado pela mãe e tia a um hospital no Rio. O bebê estava com fraturas antigas e novas nos braços, pernas e clavícula, além de hematomas por espancamento. Pai e mãe espancavam o bebê porque ele chorava.

  2. Em Goiânia, uma menina de nove meses foi atacada a tesouradas pela mãe e foi salva pelo pai, que arrombou a porta do banheiro onde a mulher se trancara com o bebê. Ela iria matar a menina porque recebera “ordens de Deus para sacrificar a criança”.

  3. Horas depois, na mesma Goiânia, um PM reformado espancou a filha de um ano e um mês porque ela “se recusava a falar”. A mãe do bebê foi defendê-lo e foi espancada.

  4. Em Santana do Livramento, RS, uma mulher de 42 anos matou os dois filhos, de oito e seis anos e depois se suicidou. Estava desesperada por ter sido abandonada pelo marido, sem pensão, com a mãe doente e dois filhos para criar.

  5. Em Porto Ferreira, SP, uma mulher espancou os netos, uma menina de quatro anos e um menino de dois, com uma chave inglesa.

Depois de alistar estas violências, que sequer são a ponta do iceberg, Ruy Castro afirma, como conclusão de seu artigo: “Mais do que nunca no Brasil, a violência está também dentro de casa. Quando nem crianças e bebês sentem-se a salvo de seus pais, tios ou avós, é porque o país parece definitivamente doente”.

Nenhuma opinião, nenhuma alternativa à violência. Apenas a constatação. Evitou pelo menos nos agraciar com mais sociologismos. Eu, de meu lado, não evitarei nem me constranjo em teologizar. Sou um cristão assumido, minha cosmovisão é bíblica, procuro entender o mundo pela Bíblia e vejo nela as respostas para a humanidade. Não pretendo ensinar nada a Ruy Castro nem a outras pessoas. Mas quero expor meu ponto de vista. Numa sociedade em que todo mundo tem direito a ter opinião, expendo a minha. Tenho direito. E podem me chamar de fundamentalista (geralmente as pessoas nem sabem o que isto significa) ou “mente fechada”. Mas deixo bem claro: minha opinião vem da Palavra de Deus. E prefiro ser um fundamentalista da Bíblia a um fundamentalista segundo o mundo. Porque há fundamentalistas mundanos. E são terrivelmente patrulhadores. Mas, conscientemente, dou-lhes munição: o que a Bíblia diz?

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Às Mães, Com Carinho

O segundo domingo de maio é reservado para comemoração do dia das mães. Tradicionalmente, nesta data, recordamos desta bênção divina, que é a mãe. Infelizmente, a data se tornou mais um motivo comercial, com forte apelo emocional. Mas é uma data a ser vista com muito carinho. É verdade que não precisamos de um dia especial para nos lembrarmos que temos mãe, mas é, com justiça, um dia especial, reservado para aquela que marca a vida de cada um de nós. É quando nos lembramos daquela que nos gerou, que nos amamentou, que cuidou de nós, que nos orientou na vida, dando de si para nosso bem-estar. Recordo-me de minha mãe que transmitiu um dos maiores tesouros que carrego até hoje: ela me alfabetizou, me deu meu primeiro livro, quando eu tinha 6 anos, e me comprava revistas. Até hoje guardo um almanaque do Tico-Tico, dado por ela! Dona Nelya Werdan criou em mim o amor pela leitura e pelo estudo. Tesouros maternos… Todos nós temos recordações de tesouros que nossas mães nos legaram.Continue a ler »Às Mães, Com Carinho

Eu Sou Dizimista…

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Isaltino Gomes Coelho Filho

O dízimo é uma questão discutida entre nós. É aceito pela maioria dos membros da igreja, embora nem sempre esta o pratique. É contestado por alguns. Em meus anos de membro de igreja e de ministério pastoral nunca vi uma só pessoa se opor a ele porque queria dar mais. Os oponentes o são para dar menos ou não dar nada. Queda-me a impressão que os combatentes do dízimo se sentem incomodados em dar seu dinheirinho para a igreja.

Não tenho interesse em debater a questão. Sou dizimista. Prazerosamente. Sinto-me realizado quando vou à frente devolver meu dízimo (dízimo não se dá nem se paga; devolve-se). E não quero converter alguém ao “dizimismo”. A recusa em praticá-lo será acertada com Deus. Mas alistarei as razões pelas quais sou dizimista. Quem não as aceita, tudo bem. Mas assim como não recebe meus argumentos, não me dê os seus. Dispenso-os. Sou feliz em ser dizimista.

Entendo que dízimo não é questão de doutrina. Discutir se é da lei ou da graça não me é relevante. Nem me abalo com a idéia de que não está expresso no Novo Testamento. O primeiro dizimista foi Abraão (Gn 14.18-20). Ele não viveu sob a Lei, que veio 430 anos depois dele (Gl 3.17-18). Dízimo não é criação da Lei. Outro argumento, em linha oposta, é que o dízimo era praticado em religiões pagãs, antes de ser incorporado à Lei. A oração também era praticada por pagãos, inclusive pelos defensores de Baal (1Rs 18.26ss). Os cânticos também eram oferecidos às falsas divindades. Em “A epopéia de Gilgamesh” (personagem de 2.700 a.C.) há orações, músicas e ofertas às pseudodivindades. Recusar-se ao dízimo, alegando que estava entre os pagãos, e gostar de cantar, de “ministrar louvor”, que também havia entre os pagãos, me soa incoerente. Continue a ler »Eu Sou Dizimista…

Promiscuidade e Poder

Bráulia Ribeiro

O governo brasileiro decidiu meter a “colher”, até na vida sexual de seus súditos, ops, digo: cidadãos. Quando se lê as cartilhas escritas pelo governo para o ensino de sexualidade nas escolas, o texto e os desenhos absurdamente explícitos excitam até aos adultos. As cartilhas tornam desnecessária aos curiosos a compra de guias sexuais como o Kama Sutra. Basta colocar as mãos numa destas cartilhas feitas para o ensino fundamental em casa, que o casal já vai ter informações novas para “apimentar” bastante sua vida sexual.Continue a ler »Promiscuidade e Poder

Cadela náufraga nada 10 km e sobrevive em ilha deserta

Isaltino Gomes Coelho Filho

A Internet traz notícias absolutamente irrelevantes, o que atende às necessidades de uma sociedade fútil, oca e medíocre como a nossa. Fiquei sabendo, por exemplo, que “Ronaldo estuda” rapar a cabeça para as finais do campeonato paulista de futebol. Puxa, “estuda”! Tal consideração deve tomar horas de excogitações. Pude imaginar Ronaldo com a mão no queixo, dizendo-se: “Rapar ou não rapar: eis questão!”.

Mas, ironias à parte, e antes que corintianos me enviem emails zangados, há histórias que enriquecem. Como esta, da cadela Sophie Tucker (o nome é em homenagem a uma comediante americana), que caiu de um iate na costa da Austrália e foi encontrada quatro meses depois, em uma ilha remota. Seus donos, o casal Jan e Dave Grifith, navegavam por mar agitado na altura de Mackay, na costa de Queensland, em novembro passado.

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Reprodução

Sophie Tucker, da raça australian cattle dog, nadou quase 10 quilômetros até chegar a uma ilha, onde foi encontrada

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O poder do toque de Jesus

Por Balnires Jr.

Ora, descendo ele do monte, grandes multidões o seguiram. E eis que um leproso, tendo-se aproximado, adorou-o, diztoqueendo: Senhor, se quiseres, podes purificar-me. E Jesus, estendendo a mão, tocou-lhe, dizendo: Quero, fica limpo! E imediatamente ele ficou limpo da sua lepra. Disse-lhe, então, Jesus: Olha, não o digas a ninguém, mas vai mostrar-te ao sacerdote e fazer a oferta que Moisés ordenou, para servir de testemunho ao povo. (Mateus 8.1-4)

Tendo encerrado o primeiro dos cinco grandes sermões de Jesus, Mateus reinicia a narrativa bíblica agora apresentando uma série de milagres.


Durante seu ministério, Jesus operou grandes milagres que têm sido confirmados tanto em escritos cristãos como nos não-cristãos e até mesmo por opositores de Jesus, embora estes atribuíssem a realização destes milagres a magias e encantamentos.

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Obrigado, Feliciano Amaral

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Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho

Ganhei do atencioso amigo Pr. Israel, de Maceió, dois CDs do cantor evangélico Feliciano Amaral. Ouvi-os várias vezes. Que edificação! Obrigado, Israel.

Fiquei encantado em ouvir Feliciano na assembléia da CBB, em Brasília. Que voz, que simplicidade, que unção! Sem estardalhaço, sem exibicionismo. Unção não se proclama nem se trombeteia. Apenas se tem. Quem tem não precisa mostrar, pois ela aparece. E não é preciso gritaria para louvar a Deus. Continue a ler »Obrigado, Feliciano Amaral

Páscoa, o que significa isto?

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Uma meditação pelo Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho

Páscoa vem do hebraico pesach, “passar sobre”. Foi quando Israel, após 400 anos de escravidão no Egito, foi libertado miraculosamente por Deus, e constituído como seu povo. A páscoa era o pacto entre Deus e Israel. Deus cuidaria do povo e Israel lhe seria obediente. Sua instituição está em Úxodo 12.1-13:

Neste texto destacamos três aspectos: o cordeiro, o participante e o sangue do cordeiro. Analisamos os três separadamente, ajuntando depois suas partes, e cotejando com a pessoa de Jesus, podemos entender um pouco mais sobre o significado cristão da páscoa. A páscoa judaica era também uma profecia factual, que se cumpriu em Cristo. Continue a ler »Páscoa, o que significa isto?

UM Fenômeno Corporal E NÃO ESPIRITUAL (uma reflexão sobre o cair no espírito)

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Pr. Jurandir Marques – [email protected].

Textos: Efésios 4. 1-16; 1 Cor. 14.33.

É uma prática que perdeu a sua ênfase anos atrás, mas que agora volta. Nas reuniões praticadas pelo nascente grupo Templo dos Levitas, em Tangará da Serra,  MT, alguns batistas, saudosos dos encontros que reuniam centenas de irmãos, lá voltaram e encontraram uma realidade diferente. O acampamento não é mais “aquele”! Houve práticas que alguns estranharam e que outros se assustaram. Solicitaram meu ponto de vista.

Este comportamento recebe os mais variados nomes, tais como: desmaio no espírito, prostração, arrebatamento.  Segundo alguns observadores, trata-se da terceira onda. A primeira foi o surgimento do pentecostalismo clássico e a segunda o neopentecostalismo. Começou em Toronto, no Movimento da Vinha, liderada por John Wimber. Nas reuniões, além do desmaio, ocorria o que denominavam de “gargalhada santa” e havia imitação de animais como expressão de comunhão. O fato ocorreu nas décadas de 80 e 90.

Os que defendem esta prática justificam como sendo um instrumento para salvação de almas que, atraídas pela curiosidade, acabam se decidindo ao lado de Jesus.

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Acusada de desviar fortuna de igreja põe culpa no diabo

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Isaltino Gomes Coelho Filho

Eis o que veio na Internet, no dia 20 de março de 2009:

Acusada de desviar fortuna de igreja põe culpa no diabo

Uma senhora de 62 anos, em Washington, EUA, está sendo acusada de ter desviado mais de 72 mil dólares dos cofres de uma igreja onde trabalhava como auxiliar administrativa.

Mais do que o sumiço do dinheiro, o que surpreendeu aos policiais foi a confissão da mulher. Ela, que assumiu uma parte da culpa, disse que o que pesou mais no roubo foi o diabo.

A mulher justificou que ela estava abarrotada com dívidas. Com medo de perder sua casa, acabou sucumbindo às tentações do demônio. Assim, falsificou a assinatura de pastor responsável pela igreja em mais de 80 cheques. Até que foi pega”.

Não é fantástico? Ignorarei a “exatidão” da mídia: a senhora não tem nome, a igreja não é mencionada, o quando do evento não é dado. A gente acredita se quiser. Mas fiquemos com a desculpa da mulher, presumindo que ela tenha existido: Um primor de cinismo ou realidade? Diria eu: as duas coisas. E explico.

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O PERIGO DA JUDAIZAÇÃO DA IGREJA – Igrejas evangélicas estão adotando costumes judaicos

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Autor: Pr. Luiz César Nunes de Araújo

INTRODUÇÃO

Tem sido comum em nossos dias, algumas igrejas evangélicas adotarem práticas descritas no Antigo Testamento, comuns no judaísmo e não no cristianismo. É uma espécie de judaização da igreja. Pessoas não judias estão vivendo como se as fossem. Esta tendência iniciou-se no período da igreja primitiva quando alguns judeus convertidos orientavam que todos os demais, inclusive os gentios convertidos, observassem parte da legislação do judaísmo, a fim de se completar neles a obra da salvação. Os judeus convertidos tinham muita dificuldade em descansar na obra vicária de Jesus a sua salvação completa.

Em Atos 15 é citada a dissensão na igreja por causa da forte pressão exercida pelo grande número de convertidos judeus sobre os novos crentes, para que estes se circuncidassem a fim de serem salvos (v. 1). Tal ensino não prosperou devido a oposição de alguns apóstolos, especialmente de Tiago (v. 13). No seu julgamento os gentios convertidos não deviam ser “perturbados” (v. 19).Continue a ler »O PERIGO DA JUDAIZAÇÃO DA IGREJA – Igrejas evangélicas estão adotando costumes judaicos

Time culpa juiz pela goleada em clássico

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Esta é a manchete do jornal “Folha de S. Paulo”, de 10 de fevereiro, referindo-se ao Santos Futebol Clube. Sou santista, porque como carioca adolescente que viu Pelé jogar, na década dos sessentas, aprendi a torcer pelo Santos. Já fui apaixonado por futebol, mas descobri que estava prejudicando minha vida espiritual. No domingo me ligava mais no jogo que na igreja. Fiz um corte necessário e providencial. Assim, minha relação com times de futebol é a de não acompanhar e nem saber quem são os jogadores. Na realidade, nem jogos da Seleção acompanho. Vez por outra viajo em algum vôo com algum time, e fico sem saber quem são. Um dia desses viajei com o time do Barueri. Até me impressionei: educados, falando baixo, sem a algazarra infantil, e quase retardada, dos jogadores de futebol. Mas já viajei com times chamados “grandes” e desconheci todo mundo.

Vamos ao que interessa. O Santos tomou, como se diz na gíria esportiva, “uma chinelada” do Palmeiras: perdeu de 4 a 1. E culpou o juiz! Puxa, se fosse 1 a 0, com uns dois gols a seu favor sendo anulados, vá lá. Mas tomar de 4 e reclamar do juiz!Continue a ler »Time culpa juiz pela goleada em clássico

Corvos suíços bicam a brasileira mutilada

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Não sou o autor do titulo acima. Ele pertence a um colunista da Internet, que postou um artigo assim intitulado, no dia 16 de fevereiro. Refere-se à brasileira Paula Oliveira, que alegou ter sido atacada por simpatizantes do nazismo, que a espancaram, fizeram-na abortar de gêmeos e marcaram seu corpo com as iniciais de um partido político suíço. Quando os suíços desconfiaram e começaram a contestar a versão de Paula, o articulista escreveu sua coluna. Um dos argumentos que ele utilizou foi que a Suíça é o país que mais lava dinheiro sujo no mundo. Mas acho que empatou, pois dizem que parte deste dinheiro supostamente sai do Brasil (“dizem” e “supostamente”, até para evitar processos, pois não sou Jarbas Vasconcelos que diz e todo mundo “fica na encolha”). Lavadora e sujadores se igualam. Só se lava alguma coisa porque alguém sujou…Continue a ler »Corvos suíços bicam a brasileira mutilada

O desabamento do teto da renascer

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O desabamento do teto da renascer

Isaltino Gomes Coelho Filho

 

            Os leitores são sabedores do evento e por isso não é necessário despender espaço sobre o aspecto físico do desabamento do teto de uma igreja da Renascer, em S. Paulo. Quero comentar alguma coisa sobre os desdobramentos do episódio e peço a sua reflexão como cristãos norteados pelos ensinos de Jesus e não como simpatizantes ou discordantes da citada denominação.

            O frenesi com que a mídia se lançou ao evento, relembrando inclusive que os responsáveis pela seita neopentecostal cumprem pena nos Estados Unidos, era de se esperar. A mídia é hostil aos evangélicos. Mas é uma questão desfocada. O desabamento é um evento à parte da pena (justa, por sinal, porque os responsáveis transgrediram as leis daquele país). A associação do ato ilegal do casal com o acidente e as mortes das pessoas não tem conexão. Foi mais uma tentativa de trazer um aspecto negativo (a justa prisão) ao evento chocante, o acidente. Assim se carreou mais impopularidade para a Renascer. Uma atitude imoral da mídia. A prisão do casal e o acidente nada têm a ver um com o outro. Bem disse a episcopesa (ou episcopisa, mas nunca bispa) Sonia que havia mais gente preocupada em vender jornal e conquistar audiência que com a verdade. O desabamento das arquibancadas do estádio Fonte Nova e do estádio de S. Januário não tiveram esta cobertura. Em poucos dias estavam relegados ao esquecimento. E me ajudem: quem foi punido? O episódio da igreja está rendendo. Estão vistoriando os demais templos da Renascer e querendo impedir suas reuniões. Vistoriaram os demais estádios? Estão vistoriando boates, casas de espetáculos, quadras de escolas de samba? Se estão, ótimo. Se não, façam-no com o mesmo rigor.

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Dos pardais à filosofia, passando pelo carro da Chrysler

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Isaltino Gomes Coelho Filho

            Meus leitores (usando a expressão de uma pessoa dominadora: “minha família e mais uns quinze”) estranharão este título. Depois que o digitei achei que entrara num assunto difuso. Mas voltemos aos pardais. Terminei o último artiguete sobre os pardais com esta expressão: “Muito espaço para os pardais, ao invés de coisas mais sérias? Aprendi com o Salvador. Suas grandes e profundas verdades não foram expressas em conceitos complicados, com termos pomposos. Ele falava de pardais, lírios, semeador, aves do céu, nuvens, fermento, o cotidiano, enfim. Sempre lhe peço que me ensine todos os dias. Ele usou os pardais. Sou lhe grato por isto”.

            A simplicidade de Jesus é desconcertante. Nós é que usamos palavras complicadas para mascarar o que não queremos ou não sabemos explicar. Outro dia eu lia um livro de filosofia, de um ex-ateu, agora teísta, Anthony Flew. Alguns parágrafos me desnorteavam. Eu os lia três, quatro vezes, e não conseguia entender o que estava sendo dito. Talvez limitação cultural minha, mas ele podia ser mais claro. Lembrei-me do menino Calvin, na sabedoria dos seus seis anos, dizendo para seu urso de pelúcia, Haroldo, o título de sua redação: “A dinâmica do inter-ser e imperativos monológicos em Dick e Jane: um estudo em modos psíquicos transrelacionais de gênero”.  Sua explicação foi genial: “Eu percebi que a finalidade de escrever é inflar idéias fracas, obscurecer raciocínio pobre e inibir a clareza. Com um pouco de prática, a redação pode ser uma névoa intimadora e impenetrável”.  O título da redação de Calvin se parece com algumas dissertações de mestrado e teses de doutorado: “Uma avaliação biopsíquica-físico-translúcida-patológica-emocional da ontologia hegeliana por uma perspectiva sãopaulina-hexacampeã em diálogo com a visão kierkegardiana do rebaixamento luso (Vasco-Portuguesa de Desportos) em contraposição ao louvor estrambótico do hipermega neolevitismo do movimento evangélico”.  Ninguém entende nada, não tem valor algum, mas impressiona e intimida. Quem não entendeu não tem erudição. E quem formulou e desenvolveu o assunto é um gênio. Quem o aprovou não entendeu nada, até mesmo porque não tem sentido, mas fez ar de entendido e elogiou. Caso típico de vaca lambendo bezerro… Ou, em latim, asinus asinum fricat (“um asno esfrega outro asno”, ditado que se emprega para mútuos e excessivos elogios de duas pessoas).

            O vocabulário confuso ajuda a não dizer nada de maneira que impressiona. Digo isto em relação à simplicidade de Jesus, que muitos pregadores e mestres abandonaram em troca do palavrório empolado que nada diz (“processo soteriológico” ao invés de “salvação”, por exemplo). As palavras complicadas servem para mascarar o nada. Gertrud Stein chama a isto de “nadez”, o nada bem apresentado. Em “Alice no país do espelho”, Carrol apresenta um poema chamado “O Tagarelão”. Sua primeira estrofe diz:

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Mais uma lição dos pardais

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Isaltino Gomes Coelho Filho

 

         Os pardais de “Deus cuida dos pardais (mas eu dou comida para eles)” ainda rendem. Meu sobrinho fala dos pardais do “tio Isaltino”. Uma ex-ovelha me enviou e-mail dizendo que eles gostam de água de coco. Só me faltava esta: dar água de coco para pardal. Outro dia Meacir empurrava o portão da garagem e um dos pardais, empoleirado no alto da grade, “presenteou-a” com a emissão devidamente processada e expelida do resíduo da comida que lhes dou (quem lê, entenda). Ela me disse: “Seus afilhados precisam aprender a usar o banheiro”.

 

         Este artigo poderia se intitular ”Os pardais – o retorno”. Porque houve mais algumas lições que tirei do trato com eles. Um deles entrou pela porta da cozinha, que estava aberta, foi para a sala e não soube voltar. A porta da sala para a rua é de vidro blindex, que permite ver de dentro para fora, mas não o oposto. Sem saber o que é um vidro (que estava limpo), o pardal tentou sair e não conseguiu. Batia na porta e voltava. Para piorar, ele via os outros pardais (uns vinte) comendo, pertinho dele, e não conseguia chegar a eles. Agitava-se, aflito. Ouvindo o barulho fomos acudi-lo.

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Dois Momentos de Reconhecimento

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Dois Momentos de Reconhecimento

Isaltino Gomes Coelho Filho

 

O reconhecimento nem sempre é uma virtude encontrada em nosso ambiente. Constantemente ouço queixas de pastores que empregaram longo tempo de seu ministério com uma igreja ou em alguma atividade denominacional e depois saíram, quando muito, com aquelas plaquinhas de “prata”, agradecendo o bom serviço prestado. Junto à plaquinha, alguns comentários desairosos pelos corredores. Aliás, tenho algumas plaquinhas. E recebi alguns comentários, também. Mas não é este o ponto.

No fim deste ano me senti desvanecido e até comovido com a atitude de duas igrejas que pastoreei. A primeira atitude foi da PIB de Manaus. O diácono Ivan Lima me ligou com o convite para pregar na organização da igreja batista no Tarumã, um trabalho que foi iniciado quando de meu pastorado em Manaus. Na época, pesquisei e vi que não havia nem mesmo uma igreja católica na região que vai do aeroporto de Manaus até a Praia da Ponta Negra. Insisti em abrir um trabalho naquele lugar, o Tarumã. Com sua visão peculiar, a Primeira Igreja comprou um restaurante que fechara, com espaço para estacionamento, em lugar aprazível, para começarmos o trabalho. Agora, em novembro de 2008, foi organizada a igreja do Tarumã, sob a liderança do grande amigo Pr. Francisco Brito, e fui convidado para ser o orador no culto de organização. As passagens foram compradas e enviadas, mas no dia anterior à viagem, fui internado num hospital, com infecção pulmonar e intoxicação alimentar, por conta de uma gripe que não tratei, e de uma coxinha que comi e que tinha “intenções pastoricidas”. Agradeço ao meu cunhado, Dr. Frederico, que me atendeu, me internou e cuidou de mim. Ele é a cópia da irmã, minha esposa. Os dois são a personificação da bondade. Não fui à amada Manaus, mas a ida foi reagendada para maio de 2009.

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A Virgem Sob Suspeita

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A Virgem Sob Suspeita

Não estou suspeitando de nenhuma jovem, em particular. Este é o título de reportagem da “Veja”, de 10.12. 2008. A suspeita é do Vaticano sobre as aparições de Maria, na cidade de Medjugorje, na Bósnia. É o maior fenômeno de devoção católica nos últimos anos. Começou em junho de 1981, quando seis adolescentes tiveram visões da “Virgem Maria”.

            A “Virgem de Medjugorje” é famosa. Cerca de dois milhões de pessoas viajam anualmente ao lugarejo para receber conforto espiritual de “Nossa Senhora de Medjugorje”. No Brasil, a devoção também é expressiva: cerca de um milhão de pessoas. Mesmo assim, a Santa Sé questiona a veracidade das aparições. Os adolescentes que tiveram as “visões” hoje são adultos e fazem palestras sobre a “Nossa Senhora de Medjugorje”, cobrando, evidentemente. Algumas visões acontecem com hora marcada e, segundo a revista, “é possível promover espetáculos em torno delas”. Em uma visão, em 1997, o visionário conseguiu 70.000 dólares, “sob a forma de doações voluntárias”.

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Uma Visão do Processo de Ensino na EBD: Em Busca de uma Metodologia Funcional

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Uma Visão do Processo de Ensino na EBD: Em Busca de uma Metodologia Funcional

 

Preparado pelo Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho para o Encontro dos Professores da Escola Bíblica Dominical da Igreja Batista em Lindóia, Curitiba, PR, em 29 de novembro de 2008

 

INTRODUÇÃO

            O processo de ensino na EBD é uma questão vital na vida de nossas igrejas. Algumas pessoas entendem pouco do processo de educação, por vezes desconhecem o que seja uma classe, e fazem um mini-púlpito de seu trabalho. Outros conhecem bem o processo de educação, até mesmo porque são professores. E trazem os mesmos vícios, de um processo educacional que não vem dando certo nas escolas, para as igrejas. Aliás, recomendo aos interessados em educação, a entrevista da Dra. Eunice Durham, na revista “Veja”, de 26.11.2008, sob o título “Fábrica de maus professores”. Ela critica duramente os professores pelo seu corporativismo, por acharem que não são culpados pela péssima educação brasileira, e critica principalmente as faculdades de pedagogia que os entopem de conceitos esquerdizantes, repletos de chavões, mas absolutamente irrelevantes, numa visão absolutamente anacrônica. A preocupação é com transmissores de ideologia, mais que com professores. Fiquei pensando nisto, em termos da educação brasileira e em termos da educação em nossas igrejas. Pouca reflexão e por vezes, excesso de frases feitas. Mas as deficiências precisam ser tratadas.

 

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A Postura de um Bom Professor de Escola Bíblica Dominical

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A Postura de um Bom Professor de Escola Bíblica Dominical

 

Uma análise da atitude de João Batista num momento de dúvida dos discípulos

Com base no texto de João 3.26-31

Preparado pelo Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho para o Encontro com os Professores da EBD da Igreja Batista em Lindóia, Curitiba, PR, dia 30 de novembro de 2008.

 

 

INTRODUÇÃO

Era um fenômeno comum no mundo antigo, um homem de certa proeminência arregimentar pessoas ao seu redor. No AT, foi assim com Elias e depois com Eliseu.  Amós disse que não era “filho de profeta”  (ben nabhi, expressão técnica para designar jovens que caminhavam com um profeta, aprendendo dele), mostrando que não era de uma classe existente. A relação entre eles era a de professor e de aluno. João possuía discípulos. Era uma espécie de professor com alunos em sua volta. O presente episódio mostra seu procedimento em um momento particular. Aprendamos dele.

 

O CONTEXTO

João aglutinara alunos ao redor de si, mas um novo mestre se levantara e crescia mais que João e o ofuscava. Seus seguidores se incomodaram. “Foram ter com ele” (mais de um, demonstrando que a questão assumira vulto e fora comentada por algumas pessoas). Transparecem ciúme e inveja na palavra dos discípulos de João e poderia se pensar em uma atitude deles no tipo “Vamos ver o que ele sente nesta hora”. A resposta de João nos orienta sobre a boa postura de um professor. Deve ser um modelo de procedimento para nós. Não é questão de polêmica, mas como devemos proceder em nossa vida.  

 

AS ATITUDES DO BOM PROFESSOR

Aponto, com base na resposta-atitude do Batista, quatro atitudes que julgo fundamentais para o ministério do professor da EBD.

 

1. Ele foge de disputa sem fundamento. Não lhe interessa a questão. Ele não a tangencia, mas vai fundo. Se houvesse uma atitude negativa dos discípulos de JB quanto à pessoa de Jesus, ele as dirime. João não permitiu que um comentário que trouxesse polêmica prosperasse. Duas razões:

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