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Isaltino

Revelado Pela Cruz

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Revelado Pela Cruz  

  Sem. Ivan Fidelis dos Santos

 

            Fim de ano! Festas, reuniões familiares, férias, descanso, viagens, e tudo mais que nos proporciona esta data. Este ano, Ivone e eu decidimos mudar um pouco os padrões natalinos adotados em anos passados. Decidimos visitar algumas pessoas queridas que não encontramos nos últimos anos e somente depois viajarmos para Poços de Caldas onde passamos o natal e mais alguns dias na casa de meus sogros.

            No dia 23, à noite, recebemos uma notícia inesperada: um ladrão havia entrado em nossa casa e roubado um DVD, vídeo-cassete e um micro-sistem. Ivone, muito chateada, perguntou: “O que faremos?”.   Ao que respondi: “Confiaremos no SENHOR!”.  Não mudamos em nada nossos planos de férias. Tivemos um excelente natal em família e sucessivos dias de descanso.

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Livro de Ester

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Livro de Ester

 

Núcleo de Estudos Bíblicos no Taquaral

Preparado pelo Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho

 

 

INTRODUÇÃO

O livro de Ester é um desses desconhecidos em nossas Bíblias. Raramente se prega sobre ele. Raramente se ouve um estudo sobre ele. Parece desinteressante, pois não narra nenhum milagre ou sinal portentoso, não traz nenhuma profecia dramática nem tem muito conteúdo profético alusivo à pessoa de Cristo. A personagem central e que dá nome à obra se eleva por participar de um concurso de beleza. Seu nome hebreu era Hadassa, que significa “murta”. Foi mudado para Ester, que vem do persa stara, que significa Estrela. Outra possibilidade de interpretação é que Ester venha de Istar, a deusa acadiana associada ao planeta Vênus. Isto poderia indicar que ela se aculturou ao mundo persa. É verdade que Daniel teve seu nome mudado para Beltessazar, mas por todo o livro é chamado de Daniel, inclusive pelos adversários. Ela era Hadassa, teve o nome mudado para Ester e assim é chamada por toda a obra.  A tendência, com tudo isto, é deixá-lo quieto, em seu canto. Agrava a situação o fato de o livro não trazer o nome de Deus em nenhuma de suas linhas. Mas ele é Palavra de Deus, inspirada e preservada pelo Espírito Santo. Então há riqueza de conteúdo para nós. Vamos ver isto hoje.

 

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O Mês do deus Janus

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O Mês do deus Janus

 

O primeiro mês do ano, janeiro, recebeu seu nome em homenagem ao deus romano Janus, que era retratado como tendo dois rostos antepostos. Um olhava para trás e o outro para frente. O nome do mês se associa à reflexão necessária pela época que o mês estabelece. É o início do ano, um momento adequado para se fazer uma retrospectiva de vida e um estabelecimento de objetivos para o novo ano. É uma transição mais emocional e mítica, porque qualquer época do ano é época de olhar para trás e para frente. Mas janeiro traz esta mística.

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33 D.C. – O Ano que Transformou o Mundo

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33 D.C. – O Ano Que Transformou O Mundo

 

            33 d.C. – o ano que transformou o mundo, de Colin Duriez, é um livro enriquecedor. O autor narra a história de dois homens: um judeu e um romano. O romano é Tibério. O judeu é Jesus. O romano não me interessa a não ser por ampliar horizontes. Meu foco é o judeu.

 

Nos últimos anos tenho me dedicado mais a ler, estudar e refletir sobre a pessoa de Jesus. Pus outros temas em segundo plano.  Tenho sido enriquecido com isto. Além de crer nele como meu Salvador pessoal, Senhor da história, o Deus encarnado, Jesus me fascina e intriga. Novos aspectos, novas luzes, novas discussões têm surgido envolvendo seu nome. Boa parte é bobagem pura, de grupos esotéricos de conteúdo ralo e pobre e de forças que agem nos bastidores tentando desmoralizá-lo. Isto apenas prova algo: a pessoa histórica de Jesus de Nazaré, que teve uma vida pública de apenas três anos, numa região obscura, num país inexpressivo, numa época atrasada, marcou o mundo para sempre. Quem se depara com sua figura tem que responder isto: “Quem foi este sujeito?”. 

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Finquemos Pé No Novo Testamento

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Finquemos Pé No Novo Testamento

Domingo passado lecionei para as classes de jovens, adultos e de Teologia Sistemática. Foi um panorama do quarto evangelho, que estudaremos no trimestre. A revista foi escrita por “este que vos fala”, e um cdrom com sugestões didáticas foi entregue a cada professor.

 

Comentei que a transformação da água em vinho não foi o primeiro milagre de Jesus. Assim dizem Mateus, Marcos e Lucas. Para Marcos e Lucas foi um endemoninhado (Mc 1.23 e Lc 4.33). Mateus registra um leproso (Mt 8.1), mas pode ter sido o endemoninhado, pois antes dele Jesus efetuara muitos milagres (Mt 4.23).

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O Evangelho de João

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O Evangelho De João

 

Aula inaugural da EBD da Igreja Batista do Cambuí  – dezembro de 2007

Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho

 

 

INTRODUÇÃO

            O quarto evangelho é o “não sinótico”, ou seja, o único que não tem a ótica comum a Mateus, Marcos e Lucas, que tentam fazer uma cronologia, enquanto ele, João, faz teologia. É o evangelho dos discursos. É de fácil leitura, bom para evangelizar, e faz uma defesa muito forte da divindade de Jesus. É um dos documentos mais profundos sobre a pessoa de Jesus. Vale a pena refletir sobre ele.

 

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Tô Nem Aí!

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Tô Nem Aí!

Delane Souza

Diacono na PIB de Vitória, ES

 

Refrão de uma música que faz sucesso. Forma sincopada de “Não estou nem aí”. Significa que não dou importância, na ligo a mínima, desprezo, faço pouco caso, sou indiferente. Reflete o comportamento de boa parte da humanidade, o que é lamentável! Porém, mais lamentável ainda é que exista na igreja de Jesus Cristo, onde não deveria encontrar guarida, pois contraria Seus ensinamentos e ordenanças. Quando? Quando a Bíblia diz:

“Mas o Senhor está no seu santo templo; cale-se diante dele toda a terra” (Hb 3.20), e eu tô nem aí! Converso, a boca é minha,  ninguém tem nada com isso, uso o celular, brinco com jogo eletrônico, escrevo bilhetes, passo torpedos e cometo outras irreverências;

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O Livro De Números

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O Livro De Números

 

 

Núcleo De Estudos Bíblicos No Taquaral, Campinas

Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho

 

1. TÍTULO – Comecemos com a leitura de 1.1 para descobrir o título do livro. Em hebraico é Bemidbar (“No deserto”), expressão encontrada no versículo 1. Outros preferem Wayedaber Iahweh (“falou o Senhor”), tirado das primeiras palavras.  A Septuaginta, que já sabemos ter sido o Antigo Testamento traduzido para o grego, legou-nos o termo  Arithmoi. A Vulgata, a Bíblia latina traduziu por Numeri, de onde nos veio “Números”. Isto se deveu aos censos registrados nos capítulos 1-3 e 26.  Alguns outros o chamam de “Livro das Peregrinações” ou “Livro das Murmurações”. O primeiro título ainda tem sentido, mas o segundo colocaria a ênfase do livro nos pecados humanos e não na graça de Deus. Isto nunca é uma boa prática, chamar mais a atenção para as falhas do que para o poder de Deus. Seria a mesma coisa que chamar o livro de Salmos de “Os pecados humanos” ou “As crises humanas”. O livro não é a seqüência de Levítico, como se poderia pensar, embora venha logo após ele. Êxodo é continuação de Gênesis, mas aqui a seqüência se interrompe.  O último versículo do livro é 36.13, que mostra onde estes eventos narrados no livro se passaram. Ele cobre um período de 38 anos, como podemos ver comparando 1.1 com 33.38 (“segundo ano” e “quadragésimo ano”). Ele nara eventos que correm paralelos a Êxodo e Levítico.

 

2. AUTORIA – A autoria é atribuída a Moisés (Nm 33.2). Vejamos também Jo 3.14; 1Co 10.1-13; Hb 3.16,17; 10.28. São momentos históricos do livro atribuídos a Moisés.

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O Livro De Úxodo

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O Livro De Êxodo

 

 

Núcleo De Estudos Bíblicos No Taquaral, Campinas

Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho

 

 1. TÍTULO –  O  título hebraico original é We'elleh Shemôth que são as primeiras palavras do livro “Ora, estes são os nomes de”.  O livro começa com um “vav” conetivo (a nossa conjunção “e”), mostrando que é a continuidade de Gênesis. Êxodo é derivado da palavra grega que significa Saída. Este nome veio da Septuaginta, passou para a Vulgata, em latim, Exodus e deu Êxodo, em português. O livro relata a redenção dos descendentes de Abraão da sua escravidão no Egito, e, em muitos sentidos, de forma tipológica, figura a nossa redenção por Jesus Cristo. Este livro fala da libertação que resulta na nova relação com Deus, expressa em obediência, adoração, comunhão e serviço. Ensina também que a redenção é primordial e essencial para que tenhamos comunhão com o Deus Santo e que um povo remido não pode ter comunhão com ele se não viver em santificação, e na garantia da redenção.

 

 

 

2. TEMA – Deus redime seu povo e estabelece seu pacto. Por isso o livro é chamado de "o coração do Pentateuco". O ponto central é 3.18, que dá base à “teologia da história”. É o momento em que Deus entra na história do seu povo. Em Êxodo, Deus não apenas fala. Ele age. É o Deus que age. Ele redime Israel para si e vem habitar no seu meio, numa nuvem de glória. Deus ensinou a Israel as suas justas exigências através dos mandamentos, convencendo, assim, o próprio povo de Israel do seu estado pecaminoso. Deus providenciou também uma maneira de restaurar a comunhão com Seu povo, através do ministério sacerdotal do Senhor Jesus.

 

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O Tizé e o Timão

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O Tizé e o Timão

 

            Quando eu era criança, meu pai teve um bar na Rua Ônix, em Rocha Miranda, subúrbio carioca.  Ele deu uma de cartola e criou um time de futebol, o Rio Ônix Futebol Clube. O time jogava aos domingos de manhã e eu, nos meus 10 anos, ia atrás. Várias vezes o time jogou onde ficam hoje as indústrias de Acari, na antiga Fazenda Botafogo. Ainda me lembro de passar na porta de uma casa e ver uma menina muito bonita, de cabelos cacheados. Vi uma foto de Meacir como menina, já casado com ela, e me impressionei com a semelhança. Seria ela a menina?  Pergunto isto porque era pela sua rua que passávamos. Mas voltemos ao Rio Ônix.

 

            Num jogo, meu pai forçou a escalação de meu tio Antonio José, que chamávamos de Tizé (aférese e apócope de tio José). Quando acabou, o Jarbas, craque do time, disse a meu pai: “Isaltino, não leva a mal, não. Teu cunhado é muito ruim. Ele bate na orelha da bola”. Do Tizé ao Timão, o Corinthians. Um dia desses vi lances do jogo Vasco e Corinthians. Que horror! Como se dizia quando eu era criança: “Que perebada!”. Menos pereba, o Vasco venceu. Mas foi triste. Como disse Jarbas: “Bateram na orelha da bola”.

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Pondo o Foco no Lugar Certo

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Pondo o Foco no Lugar Certo

 

Num de seus livros, Helmuth Thielicke conta de uma viagem aos Estados Unidos e sua ida ao edifício das Nações Unidas. Havendo lá uma capela, quis vê-la. O guia o corrigiu: “Ah, é a Sala de Meditações que quereis dizer!”. Thielicke o seguiu, pensando no nome singular: Sala de Meditações, não Sala de Orações. Orar não é meditar. Ao meditar, a pessoa fala consigo. Ao orar, fala com Deus. Aliás, isto explica as constantes crises do mundo. O homem fala demais consigo e pouco com Deus.

 

Ele viu a Sala de Meditações. Pintada de branco, com algumas cadeiras. Perguntou ao guia se alguém ia meditar ali. A resposta foi “não”. Tielicke olhou para o lugar onde deveria haver um altar (para nós o púlpito). Procurou uma cruz, uma Bíblia. Nada! Onde deveria estar o altar, o holofote punha seu foco sobre o vazio. Não sobre um altar, uma cruz ou uma Bíblia. Sobre o nada. E diz o teólogo luterano: “Os holofotes não sabiam em que direção dirigir seus raios de luz, e aos homens responsáveis convidados a esta sala, não se mostrava a quem dirigir seus pensamentos. Era um templo da mais horrível solidão, o campo de ruínas vazias de uma fé desaparecida há muito”.

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A Cruz Antiga e a Nova

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A Cruz Antiga e a Nova

A. W. Tozer

Totalmente sem aviso e despercebida, uma nova cruz surgiu nos círculos populares evangélicos nos tempos modernos. Parece-se com a antiga cruz, mas é diferente: as semelhanças são superficiais; as diferenças, fundamentais.

Desta nova cruz brotou uma nova filosofia da vida cristã, e dessa nova filosofia proveio uma nova técnica evangélica – um novo tipo de reunião e uma nova espécie de pregação. Esta nova evangelização emprega a mesma linguagem da antiga, mas seu conteúdo não é o mesmo e a sua ênfase não é como antes.

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Cuidado Com Piolhos

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Cuidado Com Piolhos

 

                Em 1808 – Como uma rainha louca, um príncipe medroso e uma corte corrupta enganaram Napoleão e mudaram a história da de Portugal e do Brasil, Laurentino Gomes narra a migração da corte de D. João VI para o Brasil, em 1808, quando Napoleão invadiu Portugal.  As mudanças sociais e culturais no Brasil foram enormes! O livro é muito bom e fornece uma excelente visão do Brasil no início do século 19.

 

                A viagem foi terrível, como ele narra, e a Princesa Carlota, suas filhas e damas da corte desembarcaram no Rio de Janeiro com as cabeças raspadas ou cabelos bem curtos, protegidas por turbantes, por causa dos piolhos adquiridos na viagem. As mulheres do Rio ficaram encantadas. Acharam que era a última moda na Europa. Cortaram seus cabelos e passaram a usar turbantes para imitar as nobres piolhentas.


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A Bandeira do Brasil

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A Bandeira do Brasil

Dia 19, segunda-feira, é o Dia da Bandeira Brasileira. Ela foi criada pelo decreto no 4, de 19.11.1889, preparado por Benjamin Constant, membro do Governo Provisório. O responsável pela sua criação foi o Prof. Raimundo Teixeira Mendes, presidente do Apostolado Positivista do Brasil, ajudado por Dr. Miguel Lemos e Prof. Manuel Pereira Reis, catedrático de Astronomia da Escola Politécnica. O desenho foi feito por Décio Vilares. Raimundo Teixeira e Miguel Lemos eram positivistas. Daí o lema “Ordem e Progresso”, síntese do positivismo.

 

As cores receberam uma interpretação curiosa: o amarelo é nosso ouro; o verde, as nossas matas; o azul, nosso céu; o branco, a paz.  Mas o verde representa a casa real de Bragança, do Imperador D. Pedro I; o amarelo, a casa real dos Habsburg, da Imperatriz Leopoldina. O círculo interno azul corresponde a uma imagem da esfera celeste, inclinada segundo a latitude da cidade do Rio de Janeiro, às 12 horas siderais (8 horas e 30 minutos) do dia 15.11.1889. A faixa branca é apenas lugar para a inscrição do lema "Ordem e Progresso". É a interpretação objetiva.

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Amigo é para se guardar do lado esquerdo do peito

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Amigo é para se guardar do lado esquerdo do peito

Isaltino Gomes Coelho Filho 

                Tive a honra de ser o orador da assembléia da Convenção Batista Cearense, dias 2 e 3 de novembro, em Fortaleza. Muita coisa boa, mas o melhor foram as pessoas. Em  eventos assim é bom rever amigos. Revi o Pr. Abdoral, meu sucessor na PIB de Bauru, reeleito presidente da Convenção, e o Pr. Valdemiro Saraiva e família, ex-ovelhas na Cambuí. Revi o Chuck, da Missão Sem Limites, que construiu mais de 100 templos na Amazônia e completou o 200º., no Ceará. Mas o júbilo foi rever a Fernanda Collyer, que batizei menina, em Manaus, hoje moça vistosa, e um casal, Júnior e Ester, que batizei em S. Paulo. Fernanda e o casal se decidiram quando preguei e foram batizados por mim. O vínculo de afeto é muito grande. O pastor acaba vendo estas pessoas como filhas na fé, mesmo que elas tenham sido evangelizadas por outros. São fruto de outras pessoas, mas um pedaço nosso ficou nelas. E um pedaço delas em nós.

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1ª Epístola de Paulo aos Santos Tupiniquins

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1ª Epístola de Paulo aos Santos Tupiniquins

Daniel Rocha – Pastor da Igreja Metodista em Itaberaba – dadaro@uol.com.br

 

Como seria uma carta endereçada à igreja brasileira pelo maior escritor do Novo Testamento, o apóstolo Paulo? Observando os temas abordados por ele nas cartas escritas à ainda incipiente Igreja Primitiva, e considerando que muitos problemas enfrentados por ela se perpetraram também em nosso território, podemos imaginar, através de uma paráfrase de seus textos, o velho apóstolo escrevendo uma epístola de admoestação e exortação em letras bem grandes para nós. Talvez ela fosse mais ou menos assim…

 

 

Prefácio e Saudação

Paulo, apóstolo, não da parte de homens, mas por Jesus Cristo e por Deus Pai, a todos os santos e fiéis irmãos em Cristo Jesus, que se encontram em terras brasileiras, graça e paz a vós outros.

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Todo Mundo Odeia O Chris e Os Waltons

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Todo Mundo Odeia O Chris e Os Waltons

Isaltino Gomes Coelho Filho

 

            “Todo mundo odeia o Chris” e “Os Waltons” são dois seriados. Eventualmente, na hora do almoço, assisto um trecho de “Chris”. “Os Waltons” é do início de minha mocidade. Lembro pouco dele, pois o início da minha mocidade está alguns anos atrás. E televisão tem efeito sonífero sobre mim.

 

            Não gosto do seriado “Chris”. Patrulhadores me acusarão de racista porque Chris é afro-americano e John Boy é branco (ou euro-americano?). Mas eu, qualquercoisa-brasileiro, não comento por questões de cor. A história de Chris é narrada por um garoto negro (copiando os Waltons, que era narrado por John Boy, loiro). Chris é um garoto legal, bom menino, que estuda, por imposição dos pais, numa escola de brancos. É hostilizado por um garoto robusto (gordinho é politicamente incorreto) e é sempre injustiçado, embora de comportamento elogiável. Tem um casal de irmãos. Impressiona neste lar de cinco pessoas a ausência de noção de grupo. São cinco individualidades. Seus irmãos são egoístas, sempre buscando vantagem sobre os outros. Os pais não têm gestos de ternura. Como os filhos, vivem em competição. Bem produzido, o seriado é envolvente, mas mostra (e nos leva a simpatizar com ela) uma família em que a noção de lar é subordinada a projetos pessoais e mesmo vivendo sob o mesmo teto são pessoas mesquinhas.

 

            Os Waltons foi exibido pela Globo nos anos 70 e 80. Seu tema eram laços de família (em Chris, não é a família, mas a individualidade). No final de cada episódio, a cena se repetia: “Boa noite, John Boy”, “Boa noite, Mary Ellen”. Todos se cumprimentavam com ternura. A história era narrada por John Boy, o mais velho dos sete filhos de John e Olivia Walton. Morando em fazenda e sendo pobre, o rapaz sonhava vir a ser um escritor. Mas havia um profundo sentido de solidariedade familiar no seriado.

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?Por Jovens, Game Violento na Igreja?

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“Por Jovens, Game Violento na Igreja”

Isaltino Gomes Coelho Filho

 

            Este é o título de um artigo no jornal O Estado de S. Paulo, de 21.10.7 (p. A-43). E diz assim: “Desesperados para atrair jovens fiéis, centenas de ministros e pastores dos Estados Unidos têm motivado preocupações e críticas com o uso de uma ferramenta de recrutamento incomum: o realista e violento videogame Halo”. O texto do Estado é confuso, e alguns não entenderão. O que se diz é que muita gente está preocupada com a atitude de alguns pastores nos Estados Unidos que têm patrocinado noitadas de um videogame violento para atrair jovens. Um participante, de 12 anos, disse: “Simplesmente é divertido explodir pessoas”. O jogo só é vendido para maiores de 17 anos!

 

            Falta saber o que tais pastores farão para atrair pedófilos, compulsivos sexuais, drogados, tarados de todo tipo, os loucos que saem atirando a esmo, e outros. Afinal, estão dando o que as pessoas querem! Mas as igrejas devem dar o que as pessoas precisam: a Palavra de Deus. Entende-se: boa parte das igrejas é orientada para o sucesso, e não para a fidelidade. Sua preocupação é: Como atrair pessoas? Que tipo de programa e de pregação devemos ter para que as pessoas sejam “clientes”?

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Eu Vi a Cruz!

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EU VI A CRUZ!

 

Isaltino Gomes Coelho Filho

 

            EU VI A CRUZ! Era de cartolina amarela. Media cerca de dez por sete centímetros. Na parte de cima estava escrito o texto de Apocalipse 2.10: “Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida”. Em baixo, um pequeno cordão. Esta cruz era um marcador de livro. Estava à venda em uma livraria evangélica. Custava um real.

 

            EU VI A CRUZ! Era de pedra sabão, muito bonita. Bem trabalhada, media uns vinte e cinco centímetros por quinze. Tinha um pedestal, uma base, também de pedra sabão, que permitia que ela ficasse de pé. Estava à venda numa feira de artesanato. Custava R$ 20,00.

 

            EU VI A CRUZ! Era de ouro puro, dezoito quilates. Media uns cinco centímetros por três. Havia uma lâmpada brilhando sobre ela, que repousava sobre um fundo de veludo vermelho escuro, ressaltando-a. Custava R$ 2.500,00 e era acompanhada por uma correntinha para pendurar no pescoço.


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Assuntando em Icaraí

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Assuntando em Icaraí

 

Isaltino Gomes Coelho Filho

 

            Os eruditos filosofam. São filósofos como o mutante Mangabeira e a agora calada Chauí. O semi-erudito é um pensador. Eu, se muito, sou “assuntador”. Campineiro, apenas “assunto”. Mas, semântica à parte, vamos em frente.

 

            Três dias de folga no meio da semana! Que bom! Assim, “assuntava” na bela praia de Icaraí, na aprazível Niterói. Meacir e Nelya estavam na areia, filha deitada no colo da mãe e eu andando. Manhã tranqüila, eu identificando lugares. Um hotel onde fora hospedado em outra ocasião, dois restaurantes onde irmãos de igrejas da cidade me levaram, o apartamento de um jogador de futebol onde me hospedei, o restaurante onde almocei com minha irmã, quando ela voltou de Londres. Olhava o mar tranqüilo, o trânsito ordeiro, uma barca indo da Praça XV para Charitas, um avião alçando vôo do Santos Dumont… Que tranqüilidade! Que paz!

 

            De repente, um estrondo! Gritos, buzinas, apitos, banhistas correndo para a avenida. Um caminhão causara tudo.  A carga de canos deslizara para um lado, o caminhão tombou, fechando o trânsito. Carros amassados e gente machucada? Não sei, não fui ver. Não tinha como socorrer ninguém e seria mais um no tumulto atrapalhando quem podia ajudar. Guardas mantinham tudo sob controle e afastavam as pessoas.

 

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A Árvore dos Problemas

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A Árvore dos Problemas

 

Isaltino Gomes Coelho Filho

 

Um dos “meus filhos espirituais” enviou este e-mail, que reproduzo, com permissão, na íntegra:


"Esta é uma história de um homem que contratou um carpinteiro para ajudar a arrumar algumas coisas na sua fazenda. O primeiro dia do carpinteiro foi bem difícil. O pneu do seu carro furou. A serra elétrica quebrou. Cortou o dedo. E ao final do dia, o seu carro não funcionou. O homem que contratou o carpinteiro ofereceu uma carona para casa. Durante o caminho, o carpinteiro não falou nada. Quando chegaram à sua casa, o carpinteiro convidou o homem para entrar e conhecer a sua família. Quando os dois homens estavam se encaminhando para a porta da frente, o carpinteiro parou junto a uma pequena árvore e gentilmente tocou as pontas dos galhos com as duas mãos. Depois de abrir a porta da sua casa, o carpinteiro transformou-se. Os traços tensos do seu rosto transformaram-se em um grande sorriso, e ele abraçou os seus filhos e beijou a sua esposa.


Um pouco mais tarde, o carpinteiro acompanhou a sua visita até o carro. Assim que eles passaram pela árvore, o homem perguntou:

 

– Por que você tocou na planta antes de entrar em casa?

  

– Ah! Esta é a minha Árvore dos Problemas. Eu sei que não posso evitar ter problemas no meu trabalho, mas estes problemas não devem chegar até os meus filhos e minha esposa.
Então, toda noite, eu deixo os meus problemas nesta Árvore quando chego em casa, e os pego no dia seguinte. E você quer saber de uma coisa? Toda manhã, quando eu volto para buscar os meus problemas, eles não são nem metade do que eu me lembro de ter deixado na noite anterior."

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A Necessidade De Constante Auto-Avaliação

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A Necessidade De Constante Auto-Avaliação

 

                        No livro O cristão e a cultura, Horton analisa a cultura contemporânea, desde seus fundamentos vindos do passado, e como ela afeta a igreja. Mostra que deveríamos marcar o mundo, mas é ele que nos dita um estilo de vida. Assim, a igreja é mundana.

 

            “Mundana” não significa usar jóias, enfeites, perfumes, ir a cinema e ouvir música profana. Significa aceitar as regras do mundo em seus critérios de avaliação. Uma das questões diz respeito ao rumo de muitas igrejas. Não são orientadas para a fidelidade, mas para o sucesso. O critério é empresarial: se o rol de membros aumentou, se as entradas e a freqüência cresceram, e não se a Bíblia tem sido ensinada e rege a vida da igreja e se ela tem crescido no conhecimento de Cristo. Estas coisas, que são certas (a primazia da Bíblia e Cristo na vida), não abafam o crescimento. Produzem o verdadeiro crescimento, pela conversão e não pela adesão. E levam à maturidade.

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Um Estudo no Profeta Daniel

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Um Estudo no Profeta Daniel

Preparado pelo Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho para a PIB de S. Carlos, nos dias 10 e 11 de agosto de 2007.

 

1. TÍTULO – O nome hebraico Daniyye'l significa “Deus é Juiz” (Príncipe) ou “Deus é meu Juiz” (Príncipe). Daniel e Ezequiel, os dois profetas do exílio, tinham o sufixo El (El, Elah e Eloah, no singular; Elohim, no plural) que significava Deus. Isaías e Jeremias, os outros dois profetas maiores, tinham o sufixo “YAH” de onde vem Iahweh. Embora o consideremos como profeta, e assim Jesus o tenha chamado (Mt 24.15), ele foi colocado entre os Khetubym (“Escritos”), na Bíblia Hebraica. Depois dos Nabyym (“Profetas”). Isto é suficiente para que liberais digam que Daniel nunca existiu, e é um romance tardio, na literatura hebraica. A explicação é simples: ele é mais um estadista que um profeta clássico, e todo seu ministério é entre pagãos. Por isso sua classificação entre os últimos livros, na Bíblia hebraica.

 

2. AUTOR – Daniel era membro da família real, nascido em Jerusalém em 623 a.C. (um ano antes de Ezequiel) durante a reforma de Josias, no início do ministério de Jeremias (627-582).  Alguns acham que ele era um dos descendentes do rei Ezequias (Is 39.5-8; Dn 1.3). Boa parte dos comentaristas pensa que ele foi tornado em eunuco (2Rs 20.17,18; 2Rs 24.1,12-14; Dn 1.3,7).

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O Artilheiro com as Garras de Wolverine

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O Artilheiro com as Garras de Wolverine

 

      Li que Kleber Pereira, artilheiro do Santos, com 10 gols em 13 jogos, se inspira em Wolverine, membro dos X-Men, “para aprimorar seu faro de gol”. Diz Kleber: “Eu sou fã do Wolverine. Admiro a força dele e me identifico com seu estilo. É uma pessoa que está sempre brigando pelos seus objetivos. Acho que todos deveriam se espelhar em alguém vitorioso. O Wolverine é um cara ousado”.

 

      Acho que revistas em quadrinho são boas. Ajudam na leitura. Quando criança, eu tinha um bauzinho cheio de gibis, e os lia e relia. Os heróis da minha época eram Black Diamond, Flecha Ligeira, Hopalong Cassidy, Tom Mix, Gato Félix, Fantasma (o predileto). Os cinqüentões devem lembrar-se deles. Na adolescência veio o Pererê, relançado depois. Tenho a coleção da segunda fase. Ziraldo, seu autor, disse à minha filha que queria comprar minha coleção. Mais tarde conheci Asterix e Tintim. Um aluno da FTBB me emprestou o Groo, o herói mais burro do mundo.

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Pode Ser a Sua Erva!

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Pode Ser a Sua Erva!

 

            Nos seus tempos de Glorioso, o Botafogo teve um goleiro apelidado de Manga. Um grande goleiro, que jogou na seleção brasileira. Num jogo contra a URSS ele participou. Fui com outros adolescentes ao Maracanã para ver Yashin, a “Aranha Negra”, tido como o maior goleiro do mundo, em todos os tempos. Mas Manga roubou a cena. Bateu um tiro de meta na nuca de um soviético, a bola voltou e entrou em seu gol. Foi um jogo bizarro: 4 a 4. Manga dizia de si: “Sou um fenômeno”. Naquele dia mostrou que era mesmo.

 

            Vou emprestar (paulista não dá emprestado, toma) a frase de Manga: “Eu sou um fenômeno”.  Segunda-feira passada fiz chá de hortelã para mim e Meacir, deixei um canecão com água fervendo uma erva, quebra-pedra, e fui levar-lhe o chá. Por lá fiquei, até que meia hora depois reclamei do cheiro de erva queimada. Próximo a nós há alguns fumadores de uma erva maldita, a cannabis sativa, conhecida como “maconha”. Comentei com Meacir: “Hoje eles estão abusando! Esta é a pior que já queimaram! Como cheira mal!”. Cinco minutos se passam e o cheiro piora. Até que ela disse: “Tem panela queimando!”. Dei um salto: “Meu Deus!”. Fui do quarto à cozinha num pé só. A água secara e a erva incandescia e carbonizava no canecão. Desculpe, Manga, mas o fenômeno sou eu! Culpei a cannabis sativa alheia e era a minha phylanthus niruri, a quebra-pedra. E quase incendiei o apartamento.

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O Apocalipse de João

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O Apocalipse de João

 

 

 Preparado para os jovens da Igreja Batista do Cambuí, Campinas

Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho

 

INTRODUÇÃO

O Apocalipse sempre despertou grande interesse em todas as épocas. Até não cristãos se mostram curiosos em relação a ele. Infelizmente, muitas interpretações são tão fantasiosas que o ridicularizam, quando não servem para desmoralizar os cristãos. Ele se torna uma espécie de “horóscopo bíblico” ou um jogo de runas, para se descobrir o futuro. Constantemente “descobrem-se” chaves de interpretação, códigos, segredos milenares e outras questões que fazem do “descobridor” o possuidor de segredos que Deus escondeu de todo mundo e só revelou a ele.

Até mesmo alguns estudos bíblicos se tornam fantasiosos. O cenário evangélico está repleto de pessoas redescobrindo a Bíblia ou reinventando Jesus e o cristianismo. Algumas interpretações são deploráveis. Interpreta-se a águia voando pelos céus como se fossem os EUA, os gafanhotos são helicópteros. Como João nunca tinha visto um helicóptero, esta foi a melhor maneira de escrever, etc. Esta atitude se torna até uma falta de respeito para com a Bíblia. Um dos bons critérios de interpretação bíblica é a sobriedade, que nunca matou alguém. O exotismo leva ao ridículo. A sobriedade mostra bom senso e permite equilíbrio. Não podemos interpretar o Apocalipse à luz de nossa perspectiva contemporânea. Só se entende um livro à luz de sua época e contexto. Esta é a pergunta inicial: “Quando e para quem o livro foi escrito?”. Não há nenhum “código da Bíblia” ou segredos ocultos que um especialista bem treinado ou escolhido por Deus revele aos homens. Deus é claro é fala claro.

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A Glória de Ser Igreja

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A Glória de Ser Igreja

 

            O Dr. Scott Horrel foi meu professor no mestrado, na FTBSP. Teólogo brilhante, bíblico e espiritual, ele foi uma bênção. Ministrou-nos o módulo “Uma cosmovisão trinitariana”. Ensinou como sustentar a fé cristã diante das grandes religiões universais e do materialismo, e a analisar estas religiões e o materialismo pela perspectiva da Trindade. Ele escreveu alguns artigos sobre a obra de Cristo, e inseri um de seus gráficos numa das apostilas de Teologia Sistemática que preparei para a EBD da Igreja do Cambuí.  

            Possuía dois livros seus, um deles com dedicatória. Entrando numa livraria teológica em Campinas, encontrei nova obra do Dr. Scott: A essência da igreja. Nem pestanejei para adquirir. O autor é brilhante, e igreja é minha segunda paixão em estudo, sendo a pessoa de Jesus o primeiro.


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Ele

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Ele

 

           Um amigo, Wasyl, conhecido por Basílio, me emprestou um DVD do holandês André Rieu, com sua orquestra e coro, em exibição ao vivo no Music Hall, de Nova Iorque. Meacir e eu vimos várias vezes, e nos encantamos. No Funiculi Funicula (os italianos da Cambuí conhecem bem) rimos muito. Meacir é neta de italianos (o pai foi gerado na Itália e nasceu no Brasil). Então, posso dizer, com respeito e carinho, que a italianada liberou geral. Cantou, bateu palmas, se esgoelou, fez tudo o que tinha direito. Mas vimos umas dez vezes o “Aleluia”, de Haendel, e “Amazing Grace”.

           No primeiro, com a orquestra e dois corais (o de Rieu e um de igreja de negros) e três tenores líricos, a gente fica arrepiado. Em “Amazing”, a gente chora. A apresentação é num teatro secular. Quando se inicia “Amazing”, um homem põe as mãos em atitude de oração, para surpresa de uma senhora ao lado. Os prolongados aplausos são ensurdecedores.

 

           “Amazing Grace” está no HCC. É o hino 314. Aliás, no site da Igreja, o Dr. Fernando Ascenso, de Portugal, nos brindou com um bom artigo sobre o hino. Eis a primeira estrofe:

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?Eu Tremi, Mas A Rocha, Não!?

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“Eu Tremi, Mas A Rocha, Não!”

 

          Desconhecia o espanhol César Vidal, até que Meacir me deu dois livros dele. Ele é doutor em História, Teologia, Filosofia e bacharel em Direito. O primeiro livro é um tratado histórico sobre uma organização dita como secreta, mas que é apenas discreta, pois é visível. Vidal não a aprecia. O segundo é O crime dos illuminati, romance de fundo histórico, ambientado na Idade Média. O título espanhol é Los hijos de la luz, mas a palavra “crime” atrai muito, em português. 

 

          Neste livro, um intelectual protestante e um policial católico se tornam amigos. O policial, Steiner, nunca viu uma Bíblia e diz que lhe é proibido tê-la. O protestante, Lebendig, lhe dá uma, na língua dos dois, o alemão. A conversa resvala para religião. O policial, que sempre se impressionara com a segurança do intelectual, lhe pergunta se nunca teve dúvidas em sua fé, ou se já temeu.

 

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Intelectuais de Cristo

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Intelectuais de Cristo

 

                Fiz estudos sobre Daniel, na PIB de S. Carlos. Dias depois recebi mensagem de um participante, agradecendo e fazendo uma observação interessante. Impressionou-se com minha declaração de que a fé cristã não é suicídio intelectual, que não somos amebas comatosas, e que erudição e piedade não são incompatíveis.

 

                Doutor na área de ciências humanas, a pessoa é crente fiel, e se inquieta com a apologia do obscurantismo em muitas igrejas. Muitos acham que ignorância é sinal de fé. E que estudar atrapalha. Isto já surge na mente de alguns seminaristas. Ter fé é fraqueza intelectual e acadêmica. O “intelectual” deve ser herege ou viver em crise.

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