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Pastorais

Vaticano Define Igreja Católica Como ?Única De Cristo?

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Vaticano Define Igreja Católica Como “Única De Cristo”

 

       Esta notícia veio na Internet. Eu disse: “Pouco se me dá”, e ignorei a questão. Não ligo a mínima para o Vaticano.  Mas seis membros da Igreja me enviaram a notícia, pedindo que eu comentasse. O trecho mais intrigante é este:  "Cristo constituiu sobre a terra uma única Igreja e instituiu-a como grupo visível e comunidade espiritual, que desde a sua origem e no curso da história sempre existe e existirá", diz o texto. "Esta Igreja, como sociedade constituída e organizada neste mundo, subsiste na Igreja Católica, governada pelo sucessor de Pedro e pelos bispos em comunhão com ele."

            Não discuto os argumentos de Roma, mas a questão bíblica. É impossível reconhecer a Igreja Católica Romana no Novo Testamento. Ela é a culminância de uma série de desvios teológicos, heresias e afastamento da Bíblia. Seu domínio sobre as demais se deu por motivações políticas e econômicas, não espirituais. A história não comporta aqui por espaço. Mas algumas respostas devem ser dadas por quem pretenda ser a Igreja Católica a única Igreja (na realidade, ela está bem distante do conceito bíblico de Igreja). Eis as questões:

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Chronos e Kairós

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Chronos e Kairós

 

                Não estou a falar línguas estranhas. É grego, embora eu prefira o hebraico, a língua de Deus. Deixe-me explicar.

                Em 1988 eu trabalhava na Faculdade de Brasília e fui ao Canadá participar de um encontro missionário e um congresso de teologia. Falei na Igreja de Strathroy, no tempo do Pr. Jackson Rondini, brasileiro. De lá fui a Portugal. Como sempre, quando visito o Pr. Renato Cordeiro, um trabalho duro: levar um piano para o terceiro andar (isto é outro caso). Mas convidei um jovem canadense, Allan Calcutt, para estudar na Faculdade de Brasília. Voltei pelo Canadá, e o Pr. Rondini me falou que Allan aceitara.

                Até encontrar uma pensão, Allan, que casou com uma brasileira, morou em minha casa. Eu o levava a todo lugar, para ele melhorar o português (a mãe era lusa). Um dia eu ia a um lugar, mas dei uma carona ao meu irmão, hoje Pr. Isaías Gomes Coelho. E eu, cumpridor de horário, me atrasei. Expliquei à pessoa, que entendeu.

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Horror Vacui

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Horror Vacui

 

                Henri Nouwen, que se tornou célebre por seu trabalho pastoral com portadores de deficiências físicas e mentais, foi teólogo, conferencista e escritor. No seu livro “Transforma meu pranto em dança”, ele lembra um conceito do filósofo Spinoza, horror vacui. Alude ao medo do vazio. Nouwen comenta que ao visitar Nova Iorque notou que a maioria dos lugares está atulhada de coisas. Segundo ele, as pessoas precisam entulhar seu espaço físico de coisas. Lembrei-me do choque que a bela Brasília causa em quem a ela chega pela primeira vez. Os grandes espaços vazios, os gramados e parques assustam. As pessoas logo falam que a cidade é impessoal (alguma cidade se relaciona pessoalmente com alguém?). Talvez boa parte do horror vacui venha da imprevisibilidade que o vazio proporciona. Do que pode nos acontecer num lugar em que estejamos a descoberto. Por isso, o lugar deve ser entulhado.

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A Teoria Dos Seis Graus

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A Teoria Dos Seis Graus

 

Comecei assim a pastoral passada: “’News addictions` é um livro que ganhei no dia dos namorados”. Hoje começo assim: “’Não sou uma só: diário de uma bipolar’ é um livro que Meacir Carolina ganhou no dia dos namorados”.

Transtorno bipolar é o nome antigo da psicose maníaco-depressiva. Na tendência de suavizar, mudaram seu nome. Alguns psicanalistas preferem o antigo, porque “transtorno bipolar é um eufemismo e a intensidade da coisa não fica clara” (Jamison). Mas deixemos o tecnicismo de lado. Nem é de transtorno bipolar que quero falar.

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New Addictions (Novas Dependências)

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New Addictions (Novas Dependências)

 

                “News addictions” é um livro que ganhei no dia dos namorados. “Addiction” é uma palavra inglesa para “hábito, vício”. É mais ampla que “dependence” (dependência), porque indica uma situação de dependência psicológica que leva a buscar algo sem a qual a vida se torna sem sentido.  O autor, Guerreschi, a usa para designar dependências emocionais, sem substância química. Bem documentado, com quadros e gráficos, o livro mostra o vazio contemporâneo e a luta em preenchê-lo.

                Eis três das novas dependências emocionais: internet, celular e compras.  A internet, expressão da telemática (junção de telecomunicações e informática) beneficia muito em pesquisa e informações. Mas permite algumas patologias, como a IAD (Internet addiction desorder). A internet não é má, mas o comportamento dos seus usuários pode ser problemático. Pode vir a ser fuga da realidade.

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O Sistema De Aquecimento Da Igreja

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O Sistema De Aquecimento Da Igreja

 

                Não, não se trata de um sistema de aquecimento da nossa Igreja. Acabamos de colocar ar-condicionado no templo (e veio uma onda de frio!). Aquecimento seria uma boa, e já temos no batistério. Pelo menos para mim está bom. Mas não penso em novas despesas com climatização. Falo do sistema de aquecimento do Tabernáculo Metropolitano, em Londres, igreja batista onde Charles Spurgeon realizou um abençoado ministério. Abençoado como poucos.

                A história está no livro “Anatomia da Pregação”, boa obra contemporânea sobre preparação e entrega de sermões. O autor, Larsen, conta uma história sucedida na igreja de Spurgeon. Cinco estudantes universitários foram ouvir o famoso pregador, apelidado de “O príncipe do púlpito batista”. Um diácono perguntou-lhes se queriam conhecer o sistema de aquecimento da igreja. “Era um dia quente de julho na Inglaterra”, diz Larsen. E os jovens quiseram ver que sistema de aquecimento era este, em um dia como aquele.

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Pastores e Lobos; Ovelhas e Bodes

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Pastores e Lobos; Ovelhas e Bodes

 

                Duas pessoas amigas me enviaram uma mensagem intitulada “Pastores e lobos”, mostrando as diferenças entre o realmente pastor e o que é um lobo e se aproveita do rebanho. Sei que as duas não quiseram me enquadrar como lobo. Elas me conhecem, sabem de minha vida ministerial, respeitam-me e damo-nos bem. Foi para uma reflexão necessária, e até um desabafo delas, com tantos aproveitadores.

                A ambas, respeitosamente, disse que não via como carapuça, mas gostaria de mostrar outro aspecto.  Gostaria que alguém escrevesse sobre “ovelhas e bodes”. Pois assim como há lobos disfarçados de pastores, há bodes mascarados de ovelhas. Ovelhas são dóceis, dão lã e seguem o líder. São úteis e boas de se trabalhar. Bodes dão marrada, cheiram mal, alimentam-se até de lixo, e embora tenham utilidade, são problemáticos. Não sou uma autoridade “bodal” e talvez falhe na análise do bode, mas peguei carona na palavra de um pastor que ofendido por um membro da sua igreja (chamam a isso de “confrontar”) que alegou que não tinha pastor, e que ele nunca fora um pastor para ele, respondeu-lhe calmamente: “Mas você não é ovelha; você é bode. Você dá marradas para não ser guiado”. Alguma autoridade em vida caprina poderá destacar as virtudes do bode, mas é neste contexto que falo.

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A Incrível Viagem De Shackleton

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A Incrível Viagem De Shackleton

 

                Com 16 anos de idade ouvi um pastor batista, no Rio, falar de seu hábito de leitura. Decidi imitá-lo desde então: leio pelo menos um livro por semana. Assim, li centenas de livros. E poucos me fascinaram tanto como “A incrível viagem de Shackleton”. Ao acabar de lê-lo, em casa, coloquei-o sobre o braço da poltrona e aplaudi. Mesmo ignorando os termos náuticos e de navegação, fiquei fascinado.

                Em 1914, Ernest Shackleton partiu a bordo do navio Endurance, rumo ao Atlântico Sul. Pretendia cruzar o continente antártico, passando pelo Pólo Sul. O navio ficou preso no gelo e foi destruído. Shackleton e seus homens, por quase seis meses, permaneceram numa placa de gelo, no ambiente mais hostil do planeta. Frio de 35 graus abaixo de 0, ventos de até 150 km por hora, comida escassa, tidos como mortos. Empreendeu uma duríssima viagem em três barcos, por centenas de quilômetros até uma ilha. Lá deixou alguns homens e fez outra viagem, de barco e a pé, por dezenas de quilômetros, até uma estação baleeira. Sempre sob muitas adversidades. Após uma jornada titânica, ele sobreviveu e salvou todos os liderados.

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A Proposta do Presidente Lula

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A Proposta do Presidente Lula

 

                 “O Globo” de 14 de maio trouxe um trecho da fala do Presidente Lula, em seu programa de rádio:

Conversei com o papa sobre a necessidade da integração religiosa na América Latina, porque a Igreja Católica na América Latina também tem um peso muito importante. Nós estamos, já há algum tempo, falando em integração da América Latina, integração cultural, integração social, integração energética, integração de ferrovia, tudo. É importante que haja uma integração religiosa – afirmou.

                Este não é um espaço político, por isso meu comentário deve ser entendido no contexto religioso. O que é a “integração religiosa” proposta pelo Presidente? Como nossa mídia é fraca e não faz análises, não vi um comentário sequer, nos meios de comunicação, sobre como os entendidos compreenderam a fala presidencial. Provavelmente, são palavras sem sentido, jogadas fora, como de hábito. Talvez nem o seu emissor saiba o que significam.

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Mães Tradutoras da Bíblia

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Mães Tradutoras da Bíblia

                Um grupo de seminaristas conversava entre si. O assunto era qual a tradução bíblica preferida de cada um. Um dizia preferir tal versão por causa de sua linguagem mais dinâmica e contextualizada. Outro preferia uma versão mais literal ao texto original enquanto um terceiro preferia uma tradução mais próxima do sentido da expressão e não da letra.

                Mais um opinou dando sua preferência por uma versão que trazia um português mais clássico, mais erudito (não era eu, não). Por fim, um que se mantivera calado até então, disse preferir a versão de sua mãe. Os demais ficaram surpresos, sem saber o que dizer, até que um declarou, em tom irônico:

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Alô, Pessoal, O Bozo Chegou!

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Alô, Pessoal, O Bozo Chegou!
                Conversava com uma jovem que se prepara para o batismo e ela me contou que lê com muita atenção as pastorais do boletim. Gosta delas. Mas gostou particularmente daquela intitulada “Não pague mico!”, em que narro o incidente que vivi no Supermercado Big. Entrei no banheiro masculino e lá estava uma mulher, tranqüilamente falando ao celular. Disse-me ela que conversando depois com outros jovens, um disse que gostaria de ver a cena. Um até teria dito: “Imagino o pastor, todo certinho, entrando no banheiro de homens e encontrando uma mulher lá”.

                Bem, não sou muito certinho. Sou um pecador erradinho, como tantos. A graça de Deus é que trabalha em nossas vidas e nos faz servir a Deus. Mas imagino que o “certinho” se refira ao jeito de ser, um tanto fechado, como alguns dizem. Eu diria, mais solene, no culto. Não sou fechado. Prova disso é como as crianças da igreja se sentem tão à vontade comigo a ponto de invadirem o gabinete pastoral. Não é apenas por causa das balas. Domingo passado à noite, a Beatriz deixou sua marca no culto, “reclamando” de mim. Mas Beatriz é uma dessas que encantam meu gabinete. O Ricardinho, um dia desses, me levou tangerinas.  Não sou tão inflexível assim.

 

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Acabou o Limbo

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Acabou o Limbo

 

                Não é polêmica rasteira, pois não é meu feitio. Li na Internet: “O Vaticano publicou ontem um documento afirmando haver base para a ‘esperança de que as crianças não batizadas sejam salvas’ – ou seja, há boas razões para crer na salvação dos pequenos que morrem antes de receber o batismo”. Diz o documento: “o mais provável é que o limbo não exista”.

                O limbo foi incorporado aos ensinos da Igreja Católica no século 13. É o lugar para onde vão as crianças que morrem antes de receber o batismo. Lá não haveria sofrimento, pois a criança não foi condenada, mas também não é o paraíso, que implica a comunhão com Deus. Sua criação foi para resolver um problema. Se o batismo salva, o que seria das crianças não batizadas? Um bebê é tão bonitinho, tão inocente! Como condená-lo?

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O Que Jesus Realmente Ensinou?

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O Que Jesus Realmente Ensinou?

              Perin escreveu um livro intitulado “O que ensinou Jesus realmente?” (Editora Sinodal).  O título desta pastoral é parecido, mas não é um comentário do seu livro nem um estudo teológico. Falece-me tal competência. Abordo o tema para juntar dois pontos. O primeiro é a queixa de um leitor à revista “Época” reclamando da intolerância das igrejas em não aceitarem o homossexualismo. Diz ele que elas estão esquecendo a maior doutrina de Jesus: o amor.

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Não Pague Mico!

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Não Pague Mico!

 

 

            Fui com Meacir ao Shopping D. Pedro. Não gosto dele. É muito grande (é o maior da América Latina), anda-se demais e vêem-se as mesmas inutilidades dos outros. Mas é perto de casa e precisávamos ir ao supermercado. Fui ao banheiro masculino do Big e dei de cara com uma mulher, tranqüila, encostada à parede, falando ao celular. Saí às pressas, até porque a mulher me olhou zangada, olhei bem a placa externa, vi que estava certo, e voltei.

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O Aniversário Não Era Meu, Mas o Presente Foi

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O Aniversário Não Era Meu, Mas o Presente Foi 

Estava no Strog&Noff, para o café evangelístico, em que pregou o Pr. Ricardo Sturz Jr., da nossa Igreja. Excelente mensagem! Chegou a família Pierangeli. Batizei primeiro a mãe, depois os filhos adolescentes. Gabrielle primeiro, depois o Rafael. Gabrielle veio radiante. Aniversariava na semana e chamamos os aniversariantes do mês, no café, para orar por eles. Segundo a mãe, nem dormiu à noite.

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Visão Correta

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Visão Correta

 

 

            “Um homem chamado Jesus Cristo”, de John Piper, é riquíssimo em conteúdo. Um de seus capítulos é comovente: “A riqueza encarnada da compaixão de Deus – Jesus Cristo”. Piper mostra a forma misericordiosa com que Jesus tratava os sofredores. Alista e comenta o mendigo cego, a viúva que perdera o filho único, o endemoninhado, sua compaixão pela multidão, e mostra que Jesus encarna a misericórdia, o hesed, de Deus.

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De Volta A Um Solo Amado

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De Volta A Um Solo Amado

             Voltei ao Amazonas pela oitava vez em nove anos. Vou com alegria. Não saí fugido nem escorraçado. Quando entreguei o pastorado da PIB de Manaus, o Dr. Manoel do Carmo, Presidente do Corpo Diaconal fez um pedido público, no culto, para que eu ficasse. O Dr. Vanias, em reunião do Conselho, disse que poderiam mudar o que fosse necessário para que eu permanecesse. Saí limpo, porque amava a educação teológica e queria contribuir com ela. Hoje sei que meu lugar é no pastorado e que os seminários estão perdendo espaço. O fosso entre as igrejas e a estrutura denominacional aumentará e eles não serão poupados. Deus dará novo modelo e novas instituições para servir às igrejas.

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De Volta A Um Velho Tema

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De Volta A Um Velho Tema

             No Dia Internacional da Mulher, o “Correio Popular”, de Campinas, publicou foto de péssimo gosto, na primeira página. Uma patricinha com uma arma na mão e um cigarro na outra, numa pose tola.  O tema: jovem, loira, bonita, universitária, moradora num edifício de luxo do Cambuí, um apartamento por andar, presa como líder de gangue. Segundo o “Correio”, tornou-se bandida por amor a um desses jovens tolos que se julgam geniais.

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Nós, A Igreja Batista do Cambuí

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Nós, A Igreja Batista do Cambuí 

            No dia 10 de janeiro de 1930 foi fundada a Segunda Egreja Baptista de Campinas. Em 16 de setembro de 1975 ela mudou seu nome para Igreja Batista do Cambuí. É assim que a conhecemos. Entre os batistas da região de Campinas é chamada de “o Cambuí”. Associou-se ao bairro, por sinal, o mais charmoso da agradável Campinas.

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A Igreja É Os Seus Membros

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A Igreja É Os Seus Membros

                 O quinto item de nossa filosofia de ministério é este: A IGREJA É OS SEUS MEMBROS. Com isto queremos dizer que igreja é gente, povo, não prédio nem instituição. E que a relação entre a qualidade individual de seus membros e a qualidade da igreja como um todo é indissociável. Ela é tão boa quanto seus membros o forem. Criticá-la é non sense, é colocar-se fora dela. E este talvez seja um dos maiores problemas da igreja de Cristo: excesso de críticos, carência de amantes. A começar, infelizmente, de muitos seminários, onde a igreja é duramente contestada por gente que depois deseja ser pastor.

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O Crescimento É De Dentro Para Fora

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O Crescimento É De Dentro Para Fora

          Eis o quarto item de nossa filosofia ministerial: O CRESCIMENTO É DE DENTRO PARA FORA. No anterior tratamos da celebração da fé. Neste, da comunicação da fé. A vida cristã não pode ser intimista (“eu e Deus”). É contagiosa: “Eu, Deus e outros”. Um convertido tem prazer em repartir o que crê.  Faz suas as palavras de Pedro e João: “Pois não podemos deixar de falar daquilo que temos visto e ouvido” (At 4.20). Como disse Bernanos, “os convertidos são incômodos”.

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Até Que Outro Crime Nos Choque

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Até Que Outro Crime Nos Choque
 

            Um menino de 6 anos foi arrastado por 7 km por bandidos, no Rio de Janeiro. Ele ficou preso, pelo cinto de segurança, do lado de fora do veículo. O corpo foi quicando, durante a fuga. Ficou uma pasta de carne humana. O Sargento Navega, que encontrou o carro, disse: “Era um pedaço de carne, já sem roupa, destruído. Mas eu sabia que era uma criança. Peguei o rádio, mas não conseguia me expressar. A voz embargou”. Disse mais o militar:  “Eles tiveram oportunidade de deixar a criança com a mãe. Era só deixar o menino descer. Eles não têm Deus no coração”.

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A ênfase é na Palavra

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A Ênfase é na Palavra
 

                Eis o terceiro item de nossa filosofia ministerial: A ÊNFASE É NA PALAVRA. A Igreja do Cambuí prioriza o ensino da Bíblia. O pastor não é um guru com uma revelação nova, que substitui a Bíblia. O princípio teológico é este: todo e qualquer ensino ministrado na igreja, no púlpito, nas classes e até mesmo nos lares (se sob a égide da Igreja) deve ser analisado pela Bíblia.

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A Igreja celebra sua fé sem rigidez, mas sem artificialismo

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A Igreja celebra sua fé sem rigidez, mas sem artificialismo
 

            Este é o segundo item de nossa filosofia ministerial: A IGREJA CELEBRA SUA FÉ SEM RIGIDEZ, MAS SEM ARTIFICIALISMO. O primeiro item diz respeito à essência da igreja. O segundo diz respeito ao culto. Nos anos sessentas, as discussões nas igrejas eram por questões doutrinárias. Atualmente são sobre a forma do culto.  A maior parte dos problemas está na celebração da fé.

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A Igreja é mais uma família que uma instituição

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A Igreja é mais uma família que uma instituição
 

            Sete anos atrás, ao assumir o pastorado da Cambuí, apresentei uma proposta de filosofia ministerial, em cinco itens. Ela nortearia a vida da Igreja, expressando nossa compreensão da vida cristã. Ela está no bienário da Igreja (todo membro tem direito a um), junto com a Declaração Doutrinária da Convenção Batista Brasileira, os Princípios Batistas e o Pacto das Igrejas Batistas., que são elementos comuns a quase 7.000 igrejas batistas no Brasil e quase 150.000 no mundo. Como nem todos lêem o bienário, todo ano repito a proposta em forma de pastorais.

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“Eu-ísmo”

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"Eu-ísmo"

           "Eu-ísmo". Você já viu esta palavra antes? Não se preocupe. Nem eu, até o dia em que escrevi esta pastoral. Vi-a num livro de MacArthur, Ouro de tolo – discernindo a verdade numa época de erro. Está no capítulo "Controlando as escolhas – combatendo o consumismo com uma mentalidade bíblica". Gostei tanto dos argumentos que fui orientado para este artiguete. Eis o que MacArthur chama de "Eu-ísmo": "Em essência, consumismo é ‘eu-ísmo– chamando-nos a exaltar-nos a nós mesmos como árbitros de todas as nossas questões" (p. 179).

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Uma Volta ao Passado para Reencontrar o Rumo

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Uma Volta ao Passado para Reencontrar o Rumo

            Andarei em campo minado. A prisão de Estevam e Sonia Hernandez, apóstolo e bispa da Igreja Renascer, não pode ser varrida para baixo do tapete. Não finjamos que não houve nada. A Renascer pertence à ala neopentecostal do movimento evangélico. Que dista da ala pentecostal. Que dista da ala tradicional.

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O Turista Alemão Entrou Numa Fria…

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 O Turista Alemão Entrou Numa Fria…

    Veio da agência Reuters, dia 29 de dezembro:
“Um turista alemão de 21 anos que queria visitar sua namorada na cidade australiana de Sydney aterrissou a 13 mil quilômetros dali, em Sidney, Montana, depois de se confundir ao selecionar o destino em sua reserva na Internet. De camiseta e calças curtas, preparado para o verão australiano, Tobi Gutt partiu da Alemanha no sábado para uma viagem de quatro semanas.  Mas, em vez de chegar na Austrália, Gutt desceu em um continente diferente, no gelado Estado de Montana, Estados Unidos”.

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Qual a Cor Certa da Roupa na Virada do Ano?

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Qual a Cor Certa da Roupa na Virada do Ano?

 

            Li, num site da Internet, um artigo sobre as cores a usar na passagem do ano para se ter sorte em 2007. Começa assim: “Uma das superstições mais comuns em todo o mundo é a roupa que você deve vestir na passagem do ano. Já que um novo ano está nascendo com mil e uma coisas para serem feitas e descobertas, nada mais natural que o clima de renovação se reflita também em suas roupas que devem ser novas. Se o dinheiro estiver curto, roupas íntimas já dão conta do recado”.

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A Desfiguração Da Fé Cristã

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A Desfiguração Da Fé Cristã 

            Muito se tem falado da desfiguração do natal. Comentei isto na pastoral última, “O padre tem razão… mas ainda há mais”. Mas esta desfiguração é apenas parte da que se faz com a fé cristã. Quem leia o Novo Testamento em busca de entendimento se surpreenderá com a distância entre seu ensino e o que se faz hoje sob manto de fé cristã.

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